Depois de sair do Governo e do partido, Sócrates
mostrava a cada passo a sua falsidade, não a dos negócios, que não interessam
aqui, mas da notabilidade pública, por que desejava que o tomassem. Resolveu
estudar em Paris, para se vingar da humilhação do Instituto de Engenharia e da
Universidade Independente, e resolveu fazer um mestrado em “Sciences Po”, sem
perceber que o mestrado é uma prova escolar de um estatuto irrisório. Em Paris,
viveu no “seizième”, o bairro “fino”, como ele achava que lhe competia, e, de
volta a Lisboa, correu para a RTP, onde perorava semanalmente para não o esquecerem...
Vasco Pulido Valente, Público: "Um fingidor"
E porque é importante não esquecer, alguns episódios da grande "novela luso-brasileira" e afins:
"Sócrates, Lula, Salgado e PTs. Oi? Em 1998, nasce um fio que vai de Portugal ao Brasil para levar mais longe a internacionalização da então maior empresa portuguesa. Não,
não vou desvendar a trama. Nem sei se há trama, se trama for um emaranhado
pensado, organizado, com padrões que se repetem, como um casaco de tricot. Pode
ser um novelo caótico e sem sentido. Podem ser coincidências, porque elas
existem. Pode ser assim porque o mundo virou aldeia. Há, no entanto, um fio. E
muito se passa por ele. Eva Gaspar Ler mais
Lançado num novo ciclo de privatizações, o fio deu muitas
voltas, assistiu ao fim do casamento ibérico na Vivo e ao casamento forçado com
a Oi, e emaranhou-se entre PTs: na Portugal Telecom e no Partido dos
Trabalhadores de Lula da Silva.
O Bar do Alcides - blog
«O "sistema" vive da cobardia dos políticos, da
cumplicidade de alguns jornalistas; do cinismo das faculdades e dos professores
de Direito e do desprezo que as pessoas decentes têm por tudo isto.»
E da maioria de todos nós que já nem nos indignamos que nos tomem por parvos...