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quarta-feira, 21 de setembro de 2022

DIA INTERNACIONAL DA PAZ

A Paz sem Vencedor e sem Vencidos

«Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Que o tempo que nos deste seja um novo
Recomeço de esperança e de justiça
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Erguei o nosso ser à transparência
Para podermos ler melhor a vida
Para entendermos vosso mandamento
Para que venha a nós o vosso reino
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Fazei Senhor que a paz seja de todos
Dai-nos a paz que nasce da verdade
Dai-nos a paz que nasce da justiça
Dai-nos a paz chamada liberdade
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos»

Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'Dual'

ONU/John Isaac

A comemoração do Dia Internacional da Paz foi celebrado pela primeira vez  em 1981 pela Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Mais tarde, em 2001, a assembleia votou e, por unanimidade, declarou como Dia Internacional da Paz, o dia 21 de Setembro 



Foto : Vatican Media.

Mas se a paz se faz normalmente nas condições do vencedor, será possível a paz de que fala o poema de Sophia de Mello Breynersem vencedores e sem vencidos”? Pedro Baldaia


terça-feira, 20 de setembro de 2022

FASCINANTE !


Achei que o conteúdo da entrevista feita à Dra. Rita Levi-Montalcini, uma  fascinante e invulgar MULHER , que me foi enviado por email, deveria ser, pela sua grandiosidade, mais partilhado.
Comecei por "aumentar" o tamanho das legendas mas, dada a sua extensão, haverá que continuar com as do vídeo 

Apresentação do PowerPoint - IME-USP


«A italiana neurologista Dra. Rita Levi-Montalcini, que completou 100 anos no dia 22 de abril de 2009, recebeu o Prémio Nobel de Medicina há 23, quando tinha 77.
Ela nasceu em Turim, Itália, em 1909 e obteve o título de Medicina na especialidade de Neurocirurgia.
Por causa de sua ascendência judia, viu -se obrigada a deixar a Itália um pouco antes do começo da II Guerra Mundial.
Emigrou para os Estados Unidos, onde trabalhou no Laboratório Victor Hambúrguer do Instituto de Zoologia da Universidade de Washington de San Louis.
Em 1951 veio ao Brasil, para realizar experiências de culturas in vitro no Instituo de Biofísica da Universidade do Rio de Janeiro, onde, em dezembro do mesmo ano, a pesquisadora consegue identificar o fator de crescimento das células nervosas (Nerve Growth Factor, conhecido como NGF).
Esta descoberta valeu-lhe, em 1986, o Premio Nobel para a Medicina, junto com Stanley Cohen.»

Entrevista no dia 22/12/2005 (há outras mais recentes)

- Como vai celebrar seus 100 anos?
- Ah, não sei se viverei até lá, e, além disso, não gosto de celebrações. No que eu estou interessada e gosto é do que faço cada dia.!

-E o que você faz?
-Trabalho para dar uma bolsa de estudos para as meninas africanas para que estudem e prosperem … elas e seus países. E continuo investigando, continuo pensando.

Não vai se aposentar?
Jamais! Aposentar-se é destruir o cérebro!
Muita gente se aposenta e se abandona...E isso mata seu cérebro. E adoece.

-E como está seu cérebro?
-Igual quando tinha 20 anos! Não noto diferença em ilusões nem em capacidade. Amanhã voo para um congresso médico

-Mas terá algum limite genético ?
-Não. Meu cérebro vai ter um século… mas não conhece a senilidade… O corpo se enruga, não posso evitar, mas não o cérebro!

-Como você faz isso?
-Possuímos grande plasticidade neural: ainda quando morrem neurónios, os que restam se reorganizam para manter as mesmas funções, mas para isso é conveniente estimulá-los!

-Ajude-me a fazê-lo.
-Mantenha seu cérebro com ilusões, ativo, faça com que ele trabalhe e ele nunca se degenerará.

-E viverei mais anos?
-Viverá melhor os anos que vive, é isso o interessante. A chave é: manter curiosidades, empenho, ter 
paixões....veja...não me refiro a paixões físicas especificamente...simplesmente tenha paixões.

-A sua foi a investigação cientifica…
-Sim e segue sendo.

-Descobriu como crescem e se renovam as células do sistema nervoso…
-Sim, em 1942: dei o nome de Nerve Growth Factor (NGF, fator do crescimento nervoso), e durante quase meio século houve dúvidas, até que foi reconhecida sua validade e em 1986, me deram o prêmio por isso.

-Como foi que uma garota italiana dos anos vinte converteu-se em neurocientista?
-Desde menina tive o empenho de estudar. Meu pai queria me casar bem, que fosse uma boa esposa, boa mãe… E eu não quis. Fui firme e confessei que queria estudar.

-Seu pai ficou magoado?
-Sim, mas eu não tive uma infância feliz: sentia-me feia, tonta e pouca coisa… Meus irmãos maiores eram muito brilhantes e eu me sentia tão inferior…

-Vejo que isso foi um estímulo…
-Meu estimulo foi também o exemplo do médico Albert Schweitzer, que estava em África para ajudar com a lepra. Desejava ajudar aos que sofrem, isso era meu grande sonho!
 (Continuar no vídeo)

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

LEGADO

 

A então princesa Isabel Alexandra Maria, nascida a 21 de abril de 1926, filha do irmão do herdeiro do trono, jamais esperaria vir a desempenhar o papel de soberana. No entanto, acontecimentos bem conhecidos, viraram as folhas da agenda tornando-a, assim, de um momento para o outro, a herdeira direta de uma das mais antigas monarquias do mundo.

Rainha de Inglaterra durante sete décadas, não teve um reinado fácil.


Morreu hoje, dia 8 de Setembro, com 96 anos.

Dizem ter sido, também, um ícone de estilo, um look chamativo monocromático, desde o batom cor de rosa, de preferência, ao envelhecimento natural dos cabelos de corte sóbrio e simétrico, à pele hidratada, ao modelo tradicional retangular da sua mala de eleição, (tinha mais de 200 malas) aos lenços casuais, aos guarda-chuvas transparentes de alça colorida conforme a roupa que usava, aos sapatos Anello & Davide, ao uso de tecidos leves, às luvas mais ou menos altas e... a uma vasta coleção de chapéus não só para se proteger do sol, mas, também, para destacar as penas de cores berrantes e distinguir assim a realeza.

Os chapéus serão, com certeza, uma marca na história da moda. 




Uma deliciosa mostra dos inúmeros chapéus … ( Stefano, Dominella, que conheceu Elizabeth II quando era presidente do Alta Roma, diz que tinha um alfaiate de corte e um chapeleiro que lhe fez 2.500 chapéus, "alguns dos quais foram por vezes renovados e reequipados").
Coloridos e únicos,  faziam parte da sua incomparável forma de vestir 



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