A
capital pernambucana surge num cenário de belos edifícios.
A noite
aproxima-se, o jantar e os habituais convívios também.
O dia acorda e com ele, o bulício da saída para visitas pré- marcadas ou a marcar.
O dia acorda e com ele, o bulício da saída para visitas pré- marcadas ou a marcar.
Com o
início da tarde a cidade espera-nos e a
primeira aculturação será a Casa da Cultura.
O
edifício foi construído em 1850 para a penitenciária segundo o modelo mais
moderno na época, com celas dispostas de maneira a poderem ser todas vigiadas apenas de um único centro de controlo. Tem quatro corpos de 3 pisos dispostos em forma de cruz e a confluir num pátio interior coberto.
Actual 1850
Em 1973, os presos foram transferidos para outras penitenciárias e a casa, restaurada, passou a pertencer à FUNDARP, conservando as características originais.
Actualmente
é um centro de cultura regional. As 150
celas são lojas de artesanato, xilogravuras e esculturas relacionadas talvez,
com antigas ocupações de reintegração social dos presos. Há ainda espetáculos
folclóricos e o Museu do Frevo (Danças populares brasileiras?).
Recife,
que deriva da palavra arrecife - grande
barreira rochosa de arenito - estende-se por toda a costa, formando piscinas
naturais.
Apesar
dos muitos pontos de interesse como as mais antigas igrejas do País - S. Pedro dos Clérigos, Nossa Senhora do Livramento, Nossa Senhora do Rosário
dos Homens Pretos, Nossa Senhora do Carmo, Madre de Deus, Nossa Senhora da Conceição
dos Militares, Igreja da Sé e outras - todas em óptimo estado de conservação; os
casarios coloniais e museus; os Bairros de Stº António, S. José e Boa Vista; os
arranha-céus, bares e restaurantes ou as belas praias urbanas ao longo de um
ambiente único à beira mar, apenas irei dedicar este cantinho, não aos tubarões
para lá da barreira dos recifes, mas ao “RUI COSTA” da praia de Boa Viagem...
Praia de Boa Viagem
Passeava eu, juntamente com o meu grupo de digressão por um dos cartões-de-visita da zona, a supra citada praia de Boa Viagem, quando avistei no meio de um aglomerado de banhistas, chapéus, cadeiras e vendedores de produtos/ artigos vários, a camisola nº 10 do jogador de futebol português, Rui Costa.
E,
aproximando-me do muro de separação entre o passeio e a praia, chamei: Rui Costa…
Pouco
crente no imprevisto ou absorvido pelo trabalho, só olhou para trás,
sorrindo, quando repeti o nome.
sorrindo, quando repeti o nome.
A
ocorrência sempre me despertou certa curiosidade e, apesar de terem passado todos estes anos, ainda me apeteceu procurar uma explicação
aceitável.
Reparei também que no carrinho BRANCO estavam escritas as palavras: TRICOLOR, 2 vezes (uma a preto e
outra a vermelho) e SANTA CRUZ.
Santa
Cruz Futebol Clube é uma Associação desportiva da cidade do Recife, estado de
Pernambuco, fundada a 3 de fevereiro de 1914. Possui o maior estádio do Recife e
o 3º maior do Brasil desde 1943 - Estádio José do Rego Maciel (Arruda).
Conserva a maior invencibilidade da história do futebol brasileiro, com 45
jogos sem perder em casa entre 2004 e 2006. Foi o 1º clube a contratar uma psicóloga
especialista em desporto profissional em 1983, tendo sido tricampeão de
Pernambuco nesse mesmo ano. O Clube que se encontrava na 2ª divisão há 11 anos,
voltou para a 1ª em 1999. É também o único clube de Pernambuco a participar em todas
as edições do Campeonato Pernambucano de Futebol.
A junção de preto, branco e vermelho representa as três raças que deram existência à nação brasileira - a negra, a branca e a índia - a nação TRICOLOR. Foi a união entre negros, mestiços e brancos que ajudou o Santa Cruz a tornar-se desde muito cedo, o clube mais popular do nordeste.
um jogador e bandeira tricolor
Porquê então, o nome do Rui Costa e não de um do Santa Cruz?
Continuando a juntar peças, descobri um
Rivaldo que foi jogador do clube. E que no Milan esteve a perder posição
para o Rui Costa, até o Kaká ter acabado por ofuscá-lo. Além do fracasso no Milan,
também não teve sucesso no Cruzeiro…
Rui Costa (Selecção de Porugal) e Rivaldo (Santa Cruz)
No entanto, Pelé distinguiu Rivaldo colocando-o na lista dos 125 maiores jogadores vivos do mundo…
Será que em 2006 era
este o raciocínio do “RUI COSTA” da praia?
Fonte: Wikipédia