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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O INVASOR "MALDITO"


(...)

Jardim da Europa à beira-mar plantado
balsa virente de eternal magia,
onde as aves gorjeiam noute e dia!

louros e de acácias olorosas,
de fontes e de arroios serpeado,
rasgado por torrentes alterosas,
onde num cerro erguido e requeimado
se casam em festões jasmins rosas;

(…)


Pátria! Filha do sol e das primaveras,
rica-dona de messes e pomares,       
recorda ao mundo ingrato as priscas eras                      
em que tu lhe ensinaste a erguer altares. 
Mostra-lhe os esqueletos das galeras
que foram descobrir mundos e mares...
Se alguém desprezar teu manto pobre,
ri-te do fátuo que se julga nobre!


Tomás Ribeiro (1831-1901), D. Jayme, Porto, Ed. Livraria Moré, 1874




E Portugal à beira-mar contínua, mas sem louros, acácias, jasmins e rosas, messes e pomares.
Porque os fátuos filhos de agora não lhe conhecem os segredos nem os saberiam amar. Têm a alma pequena e são genuinamente arrivistas.



O bonito e fértil jardim virou num misto de Marrocos/ Austrália.
Desapareceram carvalhos, azinheiras, sobreiros, nogueiras, pinhal bravo, medronheiros, para darem lugar a um deserto de eucaliptos por todo o país, em benefício económico das indústrias de pasta celulótica e de papel (crescem rapidamente; rentabilizam em 10 anos) e de uma menos-valia para a economia local.



Esta espécie, oriunda da Austrália entrou em Portugal no século XIX, embora o seu cultivo só tenha sido generalizado na década de 80 do século XX. 
Nos dias de hoje, os eucaliptos ocupam um total de 700 mil hectares, a mesma área de montados de sobreiro. Como árvores exóticas, não integradas nos nossos ecossistemas típicos, consomem demasiada água relativamente à capacidade dos solos e esgotam os nutrientes, empobrecendo-os. Comparando com outras formações florestais, a monocultura desta espécie leva à formação de povoamentos pobres em flora e fauna com todas os inconvenientes para o equilíbrio do plantio, erosão e desvalorização da terra onde crescem e terras circundantes.




Também há coalas em Portugal? - Perguntou radiante um jovem neozelandês ao encontrar por cá tantos eucaliptos australianos.



Num ecossistema com níveis de precipitação superiores a 800 milímetros por ano, um hectare de eucalipto pode render cerca de €4.000 ao fim de 10 anos ao passo que para o pinhal são precisos 35 anos até que se possa aproveitar madeira de qualidade.

Apesar da má gestão nas arborizações dos eucaliptos, produzidas em regime intensivo, que põem em causa a regeneração das florestas, a protecção dos próprios cidadãos e bens, a propagação dos incêndios e a erosão do solo, o Governo, garante a Quercus, aprovou um novo regime de arborização e rearborização que favorece “unicamente as celuloses e a fileira do eucalipto”. E garante também que há já proprietários a plantar, ilegalmente, centenas de hectares com eucalipto, sem que haja qualquer pedido de autorização às autoridades competentes
A ONG ambiental, por sua vez, afirma que “prejudica” a diversidade da floresta portuguesa e “compromete outras fileiras económicas”, como o montado de sobro ou o pinho.


Paulownia tomentosa 
Paulównia fortunei

E como se o eucalipto não fosse já um grave problema que necessita de medidas a desenvolver e a implementar pelos organismos estatais responsáveis e proprietários florestais, o Governo estará a estudar um pedido para a plantação, em Portugal, de um novo tipo de árvore que cresce tão ou mais rapidamente que o eucalipto - um híbrido de duas espécies da paulównia, originária da Ásia, para a produção de madeira e fabricação de pasta de papel.

José Vingada, biólogo, acredita que "vale a pena, porque o nosso mercado precisa de madeira nobre" e que “pode até substituir a que vem de florestas tropicais”


O ICN ainda não está convencido da sua inocuidade. Há referências de que “a paulownia fortunei - uma das espécies que compõem o híbrido em causa - pode ser uma praga nalgumas zonas da Austrália e nos Estados Unidos, existem preocupações invasoras quanto à paulownia tomentosa (pode crescer mais de 3 metros/ano) a espécie que já existe em alguns jardins em Portugal e que, curiosamente, pode ser introduzida livremente no país, uma vez que é legalmente considerada como sendo de interesse para a arborização”. 



Imagens Google

sábado, 31 de agosto de 2013

AGOSTO DE 1988


Antes de ter passado à situação de reforma, Agosto era o meu habitual mês de férias. As escolas estão fechadas e muitas empresas também. O clima permite ficar horas a tomar sol numa praia de eleição e viajar para locais desconhecidos ou para outros a que sempre queremos voltar, com bagagens mais leves.
Tem como reverso da medalha a maior procura de serviços que torna tudo mais caro

E o arquipélago dos Açores é sempre uma opção fantástica, exótica, onde floresce a natureza em estado puro e se desfrutam boas praias em pleno Atlântico!


Em Agosto de 1988, também Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira, foi uma das cidades preferidas, crista de colinas aberta em anfiteatro sobre duas baías separadas pelo extinto vulcão do Monte Brasil, local escolhido pelos primeiros povoadores.  
Mais de uma vez com parte activa na história de Portugal, a UNESCO classificou-a como cidade Património Mundial desde 1983 devido à riqueza da sua herança edificada.


Santa Bárbara,em pedra de Ançã policromada, séc. XV e Fortaleza de S. João Baptista

Em reconhecimento de “tantos e tão destacados serviços”, o Decreto de 12 de Janeiro de 1837 já lhe tinha conferido o título de "mui nobre, leal e sempre constante cidade de Angra do Heroísmo" e condecorou-a com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada.
Apresenta uma paisagem costeira que permite observar um sistema complexo e dinâmico, onde os factores vulcânicos e culturais interagem e evoluem em conjunto e que desce suavemente desde a serra de Santa Bárbara, formando pequenas baías e enseadas.



O imenso património natural de baías, furnas, grutas, ilhéus, lagoas, matas, montes, parques, prainhas, serras, zonas balneares assim como museus e instituições culturais são tantos que, não sendo possível descrevê-los, aconselho vivamente a visitar.



Um pouco cansados (eu, marido e filho de seis anos), jantávamos num dos restaurantes da parte histórica da cidade quando, ao olhar para um aparelho de TV, vejo uma imagem de enormes novelos vermelhos de chamas a sair de edifícios, enchendo o ecrã da RTP.

Uma imagem aterradora. De quase fazer parar a respiração...



Era “o coração de Lisboa que estava a arder”, comentava Mário Crespo, desde a madrugada daquele dia 25 de Agosto.




O incêndio destruiu os armazéns do Grandella e toda a zona envolvente, traduzindo-se na maior catástrofe da cidade após o terramoto de 1755.
Levou quase tudo - a Casa Batalha, a Pastelaria Ferrarri, obras de Fernando Pessoa, a partitura original do Hino Nacional, o espólio da discoteca Valentim de Carvalho e a Perfumaria da Moda. A Versace fechou e a Pompadour também. A Única, a Sopal e muitas outras desistiram. Os clientes divorciaram-se de um Chiado submerso em ruínas.
Além de lojas e escritórios foram destruídos muitos edifícios do séc. XVIII e os piores estragos foram na Rua do Carmo, vedada ao acesso das viaturas de socorro.


O fogo causou dois mortos - um bombeiro e um residente - fez dezenas de feridos, destruiu 18 edifícios, desalojou cinco famílias num total de 21 pessoas e deixou duas mil desempregadas.

Depois foi preciso reedificar de novo, de acordo com o projecto de reconstrução do arquitecto Siza Vieira - recuperar o que se podia recuperar (muitas fachadas originais) e construir de raiz sobre o que já não tinha remédio.



Durante os dez anos seguintes, a área sinistrada esteve submersa em ruínas e escavações.
Demasiado tempo", recorda Vítor Silva, dirigente da Associação de Valorização do Chiado (AVC), entidade criada logo após o incêndio para representar os comerciantes que também queriam participar na reabilitação da zona. “Boa parte dos que escaparam ao fogo não sobreviveu a tantas escavações, abrir e fechar de ruas e calçadas, poeira a infiltrar-se nas fendas das portas e das janelas, barulho das retroescavadeiras e martelos pneumáticos: O Chiado quase que se desarticulou da área envolvente”.




A zona mais nobre de Lisboa reabriu aos poucos - chegaram novos habitantes, cafés design e marcas de luxo. 
Voltou a ser um importante centro de comércio de Lisboa e uma das zonas mais cosmopolitas e movimentadas, palco de eventos emblemáticos como o Vogue Fashion's Night Out.




 O novo Chiado

O vereador da Reabilitação Urbana da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado diz que, “se não houver imprevistos no decorrer dos trabalhos, a última fase deste plano, a ligação pedonal do chamado «Pátio B» às ruínas da Igreja do Carmo, ao largo do Carmo e ao elevador de Santa Justa, pode ficar concluída em 2014”.
Vai pôr-se aquele espaço a descoberto, a estrutura da cabeceira da igreja à vista e far-se-á «um terraço com uma vista espectacular sobre a colina do Castelo e o Rossio».
A isto junta-se «um elevador que sai da rua do Carmo, do espaço de uma loja municipal para permitir que as pessoas com dificuldades de locomoção possam subir directamente para essa plataforma, e daí, no futuro, ter acesso ao museu de arqueologia».



Vamos então esperar que "não haja imprevistos" para que não se transforme noutra Igreja de Santa Engrácia (actual Panteão Nacional) que levou cerca de 350 anos a construir porque, fundada em 1568, ruiu em 1681, começou a ser reedificada em 1682 e só foi completada em 1966.
Será mais um "elefante branco"?

Outra imagem do novo Chiado

E porque ardeu o Chiado de forma tão galopante?

As causas nunca foram esclarecidas. 
Passados 25 anos ninguém sabe como tudo começou…
Certo, é que as chamas só pararam no edifício do Montepio, que tinha estrutura corta-fogo.

Fazendo referência ao que consta sobre o assunto, encontrei alguns excertos:

- Recordando o que foi dito em 1988 há uma revelação curiosa na primeira pessoa feita por “uma antiga funcionária dos Armazéns Grandella - descobriu que alguém tinha serrado uma torneira de segurança

-O Diário de Lisboa do dia 25 de Agosto de 1988 escreve que o guarda do elevador de Santa Justa afirma que foi só às 3,00 horas que os bombeiros foram avisados do início do incêndio e que «o fogo começou no rés-do-chão, propagando-se muito rapidamente».

- O jornal O Independente escreve na edição de dia 26 de Agosto de 1988, que uma testemunha ocular, Fernando Corte Real, afirma ter visto, na rua do Crucifixo, uma carrinha a sair dos Armazéns Grandella
A PSP, citada pelo mesmo jornal diz que essas declarações «não têm qualquer fundamento».

-Também as fontes sobre a hora a que o incêndio deflagrou nos Armazéns Grandella são diversas e contraditórias. A verdade mais ajustada será a de que terá acontecido entre as 01:00 e as 04:00.

- O Diário de Notícias de 26 de Agosto de 1988 escreve que «eram cerca de cinco horas quando uma pequena coluna de fumo começa a esgueirar-se pela fenda do vidro de uma das montras do Grandella».

João Marques e Joaquim Sintrão, dos bombeiros da Pontinha, aquando do simulacro que assinalou os 25 anos na zona atingida pelas chamas, recordaram algumas coisas insólitas como:

- “Um tanque que descarregou 18 mil litros de água em 17 minutos e que, com a força, levou o fogo de um prédio para o outro, tendo que reagir depressa para tirar quatro homens de um prédio que viria a desabar

- "O Presidente da República [Mário Soares] ao ter vindo sobrevoar a zona de helicóptero, alimentou o fogo com o vento das hélices."

- Para Veiga, "O que falhou foi não terem chamado os bombeiros mais cedo. O fogo começou de madrugada mas ninguém chamou os sapadores. O porquê fica por investigar, mas há os registos que o provam", garante.

 - "Há o ANTES e o DEPOIS do Chiado e o responsável por essa revolução nos socorros em Lisboa é o coronel Veiga", diz ao lado o comandante Fernando Curto, que não deixa a presença do mentor passar em vão. "Nunca é só uma pessoa", segreda Veiga, como se fechasse um capítulo da história.


Chiado à noite

IMAGENS GOOGLE

terça-feira, 27 de agosto de 2013

QUEM É ANÍBAL CAVACO SILVA - 2


Os astros influenciam as características, os traços psicológicos e evolução da vida das pessoas?

Ou será, antes, uma influência astrofísica?

Mosaico encontrado no piso de uma sinagoga do século VI  em Israel, mostrando os 12 signos do Zodíaco em torno do Sol.

«A chave da astrologia natal é o horóscopo, uma carta que mostra a posição dos planetas no céu no momento do nascimento (não da concepção), em relação às doze constelações do Zodíaco, definidas naquela época como cada uma ocupando 30 graus na eclíptica, e chamadas signos. As posições são tomadas em relação às casas, regiões de 30 graus do céu em relação ao horizonte.
(... )
A necessidade de conhecimento da posição dos planetas levou ao desenvolvimento da astronomia»
Tiago Tatton



O que dizem alguns astrólogos:

«Se o Astro Sol se apagasse, extinguir-se-ia todo o tipo de vida à superfície da Terra, tal como a conhecemos hoje. A Lua influencia as marés. O corpo humano é composto maioritariamente por água. O Universo, que é infinito, é um repositório de energias incontroláveis e imensuráveis cujos efeitos são sentidos  a todo o momento. Chamem-lhe o que quiserem, mas dentro de nós existe uma centelha de energia cósmica vinda do Universo à qual damos o nome de vida. Será possível termos dúvidas acerca da influência que as forças do Universo, berço dos Astros, têm sobre as nossas vidas? Podemos estar certos de que os Astros influenciam as nossas vidas».
Consultório de Astrologia - Maria Helena

«Pode ser que exista alguma verdade nas crenças ancestrais e que nós e os planetas façamos parte de um cosmos unificado.

Akhenaten (Kestner Museum)

Conhecer um pouco a Astrologia pode ajudar-nos a abrir os olhos para muitas coisas, e que a mais importante de todas elas é quem realmente somos interiormente. Talvez seja esse o fulcro central da vida».
"Looking at Astrology",  Liz Greene


«Não Existe a Influência dos Astros.
O que fazemos modernamente é considerar o mapa astrológico como uma estrutura sincronística, que nos permite inferir analogias a respeito do ser ou estrutura que tem início no instante nele retratado. Ele é apenas o retrato de um instante inicial que não aconteceu por acaso. Porque o acaso não existe. Com o auxílio desse mapa podemos cometer a indiscrição de deduzir coisas a respeito da relação de uma certa pessoa com sua mãe, por exemplo, sem que precisemos de conhecer essa pessoa ou de conversar previamente com ela. Podemos retirar um enorme número de informações sobre características psicológicas, físicas e relacionais dessa pessoa (…). E podemos também inferir informações a respeito de etapas futuras da vida dessa pessoa. É o que se chama Previsão Astrológica. »
Astrologia - Milton Maciel




«A falha, caro Brutus, não está em nossas estrelas, mas em nós mesmos.»
William Shakespeare






«Duvidar de tudo ou em tudo crer são duas soluções igualmente cómodas, que nos dispensam, ambas, de reflectir.»


Os cientistas não fazem parte de um clube restrito e sabem que eles não detêm a verdade absoluta e que, a qualquer momento, velhos paradigmas serão quebrados por teorias completamente novas».
A Ciência e a Hipótese - Henri Poincaré


A astrologia não é ciência, embora muitos pensem que é. A astrologia faz associação de configurações astronómicas com eventos terrestres. Uma determinada configuração de astros na esfera celeste é capaz de indicar, sugerir e/ou influenciar a personalidade e o destino de seres humanos nascidos na hora daquela configuração».
Edmund Way Teale





«Talvez as posições das estrelas no céu influenciem realmente as pessoas. 

Estrela de Belém

A sensação de olhar para elas e contemplar toda a beleza de um céu estrelado realmente toca no fundo da alma da maioria das pessoas. Sem dúvida esta é a maior influência que elas exercem sobre nós – que o digam os poetas, pintores e compositores»
Adilson de Oliveira - Departamento de Física
Universidade Federal de São Carlos


Tendo em conta estas vagas considerações sobre o valor da Astrologia, com os dados - nascido a 15 de Julho de 1939 às 8, 30 horas a.m., Boliqueime, Loulé, Portugal (37N08, 8W02), data e hora dum determinado discurso, por ex., maior ou menor exposição da sua Lua natal e mistura de sentimentos uranianos/ neptunianos - qualquer astrólogo de Escola poderá ter feito já um mapa astrológico de Aníbal Cavaco Silva.




Mas como não encontrei nenhum que lhe tenha sido adaptado, faço uma síntese da leitura das características atribuídas aos nativos de CARANGUEJO, descritas por vários autores no assunto (Tão aplicável a ele como a qualquer pessoa reservada, sensível e retraída -  penso).

É o signo da família! Gostam de estar rodeados por ela e pelos amigos. São bons anfitriões. Julgam-se o centro de um pequeno universo.



São excelentes a realizar dinheiro, distinguindo-se entre os melhores.


De vez em quando, precisam de ter espaço e de estar sós.
*Fecham-se e defendem-se contra a pressão que as exigências “do mundo real” exercem sobre a sua natureza. Ressentem-se por terem de ceder em nome do "colectivo".

*Dificilmente rompem com o passado. Evitam tudo o que é novo. Procuram sempre modelos.
Evitam a abordagem directa e detestam pedir mas conseguem levar as pessoas a fazer o que eles desejam, quer abusando de chantagem emocional quer através de atalhos ou outros caminhos.



Apesar de muito sentimentalistas, fazem o possível e o impossível para não se tornarem prisioneiros dos seus sentimentos.
Introvertidos e difíceis de entender, gostam de levar uma vida o mais misteriosa e secreta possível até encontrarem alguém em quem possam confiar plenamente.


Se magoados, escondem-se na sua “concha” e muito dificilmente voltam a sair porque são muito complicados a nível sentimental. Ora são amáveis ora são rudes, simpáticos ou antipáticos. De salientar que a antipatia e a frieza servem para esconder a sua própria insegurança e timidez.
Não têm capacidade para aceitar a crítica negativa - pensam sempre que é um ataque pessoal.



Deus significa Algo de muito profundo, é a sua filosofia. 
Quando estão apaixonados são dedicados, fiéis e autênticos. Dão grande valor ao casamento e protegem a sua cara-metade com unhas e dentes
Preferem seduzir a ser seduzidos; são uns amantes excepcionais.



Com tendência para problemas digestivos, de fígado e depressões, necessitam sempre de um suporte familiar.
São malandros com cara de santo; reflectem seriedade e lealdade.



Têm grande capacidade de liderança, bom discernimento e boa memória; são muito disciplinados e habilidosos de mãos.
Ao fazerem um bom trabalho, acham que vão conquistar o mundo! E afiam as garras sempre que se apercebem que alguém os está a atrapalhar. Só são felizes se sentirem que são necessários, úteis e valorizados.



Precisam de libertar o stress acumulado durante o dia, geralmente através de qualquer tipo desporto.
São bons professores, médicos, farmacêuticos e têm perspectivas de intervenção política progressiva

*Os hábitos são as suas raízes. Em casa não substituirá a sua velha poltrona. No trabalho, empregará palavras como "expandir", em vez de "mudar para". O nativo de Caranguejo é agarrado a tudo, pois as coisas têm sempre muito valor! São parte integrante dos locais por onde passam. 

Se algum caranguejo tiver um negócio será, por ex., uma pousada com o nome "O repouso dos anjos”. 
E pode ser definido na frase: Não tenho tudo o que amo, mas amo muito tudo o que tenho”


*«Sozinho, completamente sozinho, o dr. Cavaco Silva conseguiu arruinar a Presidência da República. A Presidência da República não tem hoje autoridade, influência ou prestígio».
Vasco Pulido Valente - Público
*«Ocorreu-lhe que a vida toda de um homem era desempenhar um papel, e que achava perigoso abandonar, por um momento que fosse, a sua falsa personalidade.» 
1984, George Orwell


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