O Europa Criativa é o programa da União
Europeia de apoio aos sectores cultural e criativo que, com a duração
de 7 anos (2014 – 2020) e um orçamento de 1.4 mil milhões de Euros, substitui os programas Cultura
(2007-2013), Media e Media Mundus.
A
Comissão Europeia é responsável pela implementação do Programa e pela decisão
de atribuição dos fundos comunitários. A Agência
Executiva para a Educação, Audiovisual e Cultura (EACEA - Education, Audiovisual
and Culture Executive Agency), é a entidade responsável pela gestão dos 2
subprogramas (MEDIA e Cultura) em nome e sob orientação e controlo da Comissão
Europeia.
Lido um pouco em "diagonal", o programa parece
orientado para um mercado produtivo industrial de design,
audiovisual, cinema, publicidade e outros, “destruindo”, consequentemente, as estruturas
do sector cultural como o teatro, dança, museus ou artes visuais, pois são de uma enorme diversidade nos contextos antropológico-culturais onde estão integradas...
Um dos objectivos gerais do programa é garantir
a salvaguarda e a promoção da diversidade cultural e linguística europeias.
Será que se fosse hoje, o Novo Acordo Ortográfico para tentar unificar a grafia e regras
entre Portugal (e que países ?) poderia não ter acontecido?
A mim, não me aquece nem me arrefece porque o ignoro. E o mesmo se passa com os brasileiros, como se demonstra...
O Acordo, como se sabe, apresenta listas de palavras definindo quais os grafemas consonantizais que devem ser usados em casos de homofonia. E Singapura, entre outras, faz parte dos exemplos de distinção gráfica para as letras s, ss, c, ç e x em representação da sibilante "surdas".
Escreve-se com s em todas as línguas que usam o mesmo alfabeto fonético - Singapore em inglês, Singapur em alemão - e até no próprio país, na língua oficial em malaio, excepto no Brasil, que se escreve Cingapura.
A mim, não me aquece nem me arrefece porque o ignoro. E o mesmo se passa com os brasileiros, como se demonstra...
O Acordo, como se sabe, apresenta listas de palavras definindo quais os grafemas consonantizais que devem ser usados em casos de homofonia. E Singapura, entre outras, faz parte dos exemplos de distinção gráfica para as letras s, ss, c, ç e x em representação da sibilante "surdas".
Escreve-se com s em todas as línguas que usam o mesmo alfabeto fonético - Singapore em inglês, Singapur em alemão - e até no próprio país, na língua oficial em malaio, excepto no Brasil, que se escreve Cingapura.
Porquê?
«Porque “não estamos alterando a grafia
de uma palavra simples, mas de um nome próprio”; o que seria de uma senhora
chamada de Cingapura? Teria que mudar o nome para Singapura apenas porque o
Brasil assinou um acordo ortográfico?»
Poderá até deduzir-se que Cingapura não é o estado-cidade Singapura mas um qualquer outro lugar, talvez ainda por descobrir...
Será que, por ex., tanto faz escrever Cinfães, terra portuguesa, com um C como com um S, (Sinfães)? Haveria os cinfanenses e os sinfanenses?
Será que, por ex., tanto faz escrever Cinfães, terra portuguesa, com um C como com um S, (Sinfães)? Haveria os cinfanenses e os sinfanenses?
Deixando para lá esta problemática, o que eu quero mesmo destacar é a criatividade do cidadão/cidadã europeu (?) numa UE que tem tido tanta falta de ideias!
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