Madrid está (é) uma cidade agitada, com
os passeios repletos de pessoas que, num vaivém, se movimentam freneticamente.
Por isso, nesta fase do ano, de forma a evitar aglomerações desordenadas nas ruas que circundam a
Porta do Sol, a capital espanhola aplica o sistema de sentidos
únicos e viragens obrigatórias no trânsito de peões.
Com temperaturas de menos 4 graus centígrados, muito
tapados ou nem por isso, os passeantes parecem caminhar hipnotizados, como formigas, uns atrás dos outros, entupindo as ruas.
Esta medida, que funciona nas
sextas-feiras, sábados, domingos, feriados e vésperas de feriados durante todo
o mês de Dezembro, assegurada por agentes da polícia colocadas nas esquinas das
referidas ruas produz, com certeza, os resultados esperados. Porém, para os condutores
estrangeiros como nós, que precisam de usar ”guia turístico” GPS veicular para localizar endereços e indicar como chegar até lá,
torna-se complicado quando ele insiste em orientar-nos por caminhos não permitidos
durante a época festiva, transformando os percursos em "pescadinha de rabo na boca"
Assim, o
que poderia ser um óptimo programa madrileno, não passou de um almoço no El Corte
Inglès, de algumas voltas pela cidade e de uma maior permanência
(por opção) na zona da Plaza
de Cibeles, um dos espaços mais representativos de
Madrid, situada no
centro da cidade, no cruzamento entre o Paseo del Prado e a Calle Alcalá.
A
praça tem uma bela fonte, a Fonte de Cibelos, rodeada de imponentes edifícios construídos entre o final do
século XVIII e início do XX.
Autocarro de Natal
A fonte, construída para abastecer os madrilenos com água, foi desenhada pelo arquitecto Ventura Rodríguez em 1782 e representa a deusa Cibeles sobre uma carroça puxada por leões. Mas tarde, transferida para o centro da praça como elemento decorativo, passou a ser o lugar onde se celebram as vitórias do Real Madrid, da Selecção Espanhola de futebol e de basquetebol.
O Palácio de Buenavista, o Banco de Espanha (interiormente decorado com uma excelente colecção de pintura como obras de Goya, Mengs, Maella e Vicente López) e o Palácio de Linares (que pretende fomentar as relações culturais entre a Espanha e os países ibero-americanos), são também de considerável importância.
Para debelar o frio por algum tempo, soube bem saborear uns aperitivos no sofisticado ambiente do Mercado
de San Antón, um dos mercados must go de Madrid.
E o regresso a casa fez-se atravessando novamente os caminhos gelados ou com neve (agora quase invisíveis) de Collado/Villalba, Villa Castim, Ávila, Salamanca, Portugal, Cerdeira, durante algumas horas.
Madrid, o bulício de ruas cheias de gente divertida, bem humorada e vistosa, de movimento, de conversas audíveis, de euforia, deu lugar à solidão da quietude da Cerdeira.
E o regresso a casa fez-se atravessando novamente os caminhos gelados ou com neve (agora quase invisíveis) de Collado/Villalba, Villa Castim, Ávila, Salamanca, Portugal, Cerdeira, durante algumas horas.
Madrid, o bulício de ruas cheias de gente divertida, bem humorada e vistosa, de movimento, de conversas audíveis, de euforia, deu lugar à solidão da quietude da Cerdeira.
Sem comentários:
Enviar um comentário