Mariana de Santo
António Moreira Freire Correia Manuel Torres de Aboim do Canto e Castro
5ª Primeira-Dama de
Portugal
É ainda sobrinha paterna do 1.º Visconde de Vila Boim e parente do escritor, poeta e jornalista, 2.º Visconde de Idanha, Raul Rego Correia Freire Manoel Torres de Aboim (1882-1940), filho primogénito do 1º casamento de Francisco.
Descendnte de famílias de tradição aristocrática, teve uma formação católica e monárquica adequadas.
Mariana de Santo António Moreira Freire Correia Manuel Torres de Aboim do Canto e Castro torna-se então Primeira-Dama (16 de Dezembro de 1918 a 5 de Outubro de 1919)
Nasceu em Lisboa a
13 de Junho de 1865.
É filha de Josefina
Arcângela Pereira de Castro Teles de Eça Monteiro e Cunha e de João Baptista
Moreira Freire Correa Manuel Torres de Aboim
Teve cinco irmãos
- Arcângela da
Madre de Deus Moreira Freire Correa Manuel Aboim (1853 ) casada c/ Joaquim
Germano Jorge
- Francisco Moreira
Freire Correa Manoel Torres de Aboim (1º Visconde de Idanha), casado c/1ºc/Maria
José da Silva Rego ,c/ 2º c/ Maria Vidigal Perdigão Alvarez de la Fuente de Torralba
y Baygorri.
(Este título nobiliárquico foi
criado para Francisco por D. Carlos I de Portugal, por Decreto
de 7 de Junho de 1894)
- Maria da Luz Moreira Freire Correa Manuel de Aboim (1855) casada c/ Teotónio Flavio Henriques Leça da Veiga.
- Maria da Luz Moreira Freire Correa Manuel de Aboim (1855) casada c/ Teotónio Flavio Henriques Leça da Veiga.
- Jacinto (morreu em 1919)
- Luisa Moreira
Freire Correa Manuel de Aboim (1860), casada c / Francisco de Paula de Azevedo
Borges.
Armas 1º Visconde de Via Boim
É ainda sobrinha paterna do 1.º Visconde de Vila Boim e parente do escritor, poeta e jornalista, 2.º Visconde de Idanha, Raul Rego Correia Freire Manoel Torres de Aboim (1882-1940), filho primogénito do 1º casamento de Francisco.
Descendnte de famílias de tradição aristocrática, teve uma formação católica e monárquica adequadas.
Em 1891 casou com
João do Canto e Castro Silva Antunes (1862), filho do General de Infantaria
José Ricardo da Costa da Silva Antunes, Secretário do Tribunal Superior de
Guerra e da Marinha, Comendador da Ordem de Aviz e Cavaleiro da da
Torre-e-Espada e de Maria da Conceição
do Canto e Castro Mascarenhas Valdez.
Do casamento
nasceram três filhos:
- Maria da Conceição
do Canto e Castro (1892). Casou com Afonso Nobre Veiga.
- José do Canto e
Castro(1894)
- Josefina de Aboim
do Canto e Castro (1896). Casou com José da Costa Salema
Em
Dezembro de 1918, João do Canto e Castro, por morte de Sidónio Pais, é
chamado à chefia do Estado e é eleito como 5º Presidente da República pelas
duas câmaras do Parlamento.
Mariana de Santo António Moreira Freire Correia Manuel Torres de Aboim do Canto e Castro torna-se então Primeira-Dama (16 de Dezembro de 1918 a 5 de Outubro de 1919)
Um Monárquico, Presidente da República
Almirante, Ministro
da Marinha Governador de Lourenço Marques e Deputado da Nação durante a
Monarquia, foi condecorado com todas as ordens honoríficas portuguesas.
Porem,
apesar de monárquico convicto, aceitou o cargo pondo os interesses da Nação à
frente das suas convicções pessoais
Durante o seu mandato houve duas tentativas
de revolução - a primeira, liderada pelos republicanos Cunha Leal e Álvaro de
Castro e a segunda, de cariz monárquico, liderada por Paiva Couceiro que ainda
manteve a "Monarquia do Norte" por algum tempo e muitas greves generalizadas.
No
entanto, com prudência e saber, conseguiu equilibrar as duas forças através dum"governo de
concentração”(com a presença de todos os partidos
políticos - Democrático, Unionista, Evolucionista, Nacional Republicano, Socialista -
e até sidonistas independentes) e manter a
chefia da Nação até António José de Almeida ser eleito em 5 Out.1919
Foi ainda neste conturbado clima que partiu do porto de Cherbourg o
primeiro contingente de prisioneiros militares do Corpo Expedicionário
Português a ser repatriado (prisioneiros de guerra provenientes de campos de
concentração alemães).
Na recepção aos militares, o Presidente da República Almirante João do Canto e Castro Silva Antunes,
acompanhado pela sua comitiva ( imagemi tirada momentos antes de o navio
atracar ao cais do Posto de Desinfecção)
A família viveu o mandato envolvida numa enorme tristeza, motivada pelo afastamento de muitos familiares e amigos, adeptos
da causa monárquica.
Mariana permaneceu sempre em sua casa.
Mas o estado de saúde de Canto e Castro, que sofria de angina de peito desde muito cedo, agravou-se. E a necessidade de assistência médica motivou a mudança da família para o Palácio Real da Cidadela de Cascais, de Maio a
Setembro de 1919.
Morreu a 14 de Março de 1934 e está sepultado no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa
Morreu a 14 de Março de 1934 e está sepultado no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa
Mariana morreu mais tarde, em 18 Jan. 1946, também em Lisboa
A Sala Árabe, no primeiro piso, com vista para a Baía de
Cascais, foi o espaço escolhido pelo Rei Dom Luís I para morrer olhando o mar
que tanto amava.
E o Rei Dom Carlos dizia: “Cascais é a terra onde o povo é
mais nobre e na qual a nobreza é mais popular!”
O conjunto da Cidadela de Cascais, incluindo
o Forte de Nossa Senhora da Luz, a Torre de Santo António de Cascais e toda a parte fortificada que está compreendida entre a Ponta do Salmodo e
o Clube Naval, é imóvel de interesse público desde 1977.
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Herança da Torre Tarda de D. João II (1485), ampliada por Filipe I, as obras prosseguiram com D. João IV (1681). Teve depois
várias adaptações. Após alguns anos de um certo abandono é, hoje, um dos lugares mais visitados com a, também, luxuosa Pousada Cascais.
Dpois da proclamação da República, em 1910, o Palácio passou
a depender da Presidência, tendo sido utilizado por diversos Chefes de Estado como Óscar de Fragoso Carmona, Craveiro Lopes e outros.
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