VINCENT VAN GOGH

 

"A tristeza nunca vai acabar…disse um pouco antes de morrer

Vincent by Jim van der Zee

Starry, starry night

Flaming flowers that brightly blaze

Swirling clouds in violet haze

Reflect in Vincent's eyes of china blue

Comentários de Vincent van Gogh sobre alguns dos seus quadros mais famosos:

“… O céu estrelado pintado à noite, na verdade sob um jacto de gás. O céu é azul-marinho, a água é azul "royal", o solo é lilás. A cidade é azul e roxa. O gás é amarelo e os reflexos são de ouro castanho-avermelhado descendo para o bronze verde. No campo azul-marinho do céu, a Ursa Maior é um verde cintilante e rosa, cuja palidez discreta contrasta com o ouro brutal do gás. Duas estatuetas coloridas de amantes em primeiro plano. ” Vincent van Gogh (em carta ao irmão Theo)

“Estou pintando com o gosto de um Marselhesa comendo bouillabaisse, o que não surpreenderá quando se trata de pintar grandes girassóis.” Vincent van Gogh, 1888

“Espero que você note que as minhas expressões faciais ficaram muito mais calmas, embora os meus olhos tenham a mesma aparência insegura de antes, ou assim me parece.” Vincent van Gogh (sobre o seu último auto retracto?)

''… A pintura dos camponeses comendo batatas que fiz em Nuenen é, afinal, a melhor coisa que fiz“. Vincent van Gogh (em carta para a irmã)

“Estou trabalhando até as orelhas, pois as árvores estão em flor e quero pintar um pomar provençal de uma alegria surpreendente.” Vincent van Gogh

(A pintura de flores de amêndoa mais famosa de Van Gogh, foi criada para o nascimento do sobrinho, filho do irmão Theo. É uma das raras pinturas de Van Gogh em que se pode ver esperança, alegria e serenidade - é especial).

“[Isso] atinge o olho de longe. As íris são um lindo estudo cheio de ar e vida. ” - Theo van Gogh.

"Eu pintei as paredes de violeta claro. O terreno com material xadrez. A cama de madeira e as cadeiras, amarelas como manteiga fresca; o lençol e os travesseiros, verde-lima. A colcha, de cor escarlate. A janela, verde. O lavatório, alaranjado; o tanque, azul. As portas, lilases. E isso é tudo." Vincent van Gogh

"Agora há uma pintura da noite sem preto. Com nada, além de um lindo azul, violeta e verde, e, nesses arredores, o quadrado iluminado é colorido de enxofre pálido, verde limão. Gosto imenso de pintar no local à noite. No passado, costumavam desenhar e pintar a imagem a partir do desenho durante o dia. Mas acho que me convém pintar a coisa imediatamente. É bem verdade que posso tomar um azul por um verde no escuro, um lilás azul por um lilás rosa, já que não se consegue distinguir com clareza a natureza do tom. Mas é a única maneira de escapar da noite negra convencional com uma luz pobre, pálida e esbranquiçada, enquanto na verdade uma simples vela nos dá os amarelos e laranjas mais ricos. ” - Vincent van Gogh.

Um verdadeiro génio da pintura numa carreira relativamente curta, Vincent morre no dia 27 de Julho de 1890 com 37 anos, em circunstâncias duvidosas.
Suicídio? Baleado acidentalmente por rapazes da região? Steven Naifeh
A arma nunca foi encontrada e Vincent nunca acusou ninguém.

https://www.timeout.pt/lisboa/pt/arte/meet-vincent-van-gogh

OS MAGOS E A ESTRELA NO ORIENTE

 

O Dia de Reis, também conhecido como Festa da Epifania, remonta ao século VIII e comemora a manifestação de Jesus aos homens como o Filho de Deus, com a chegada dos Reis Magos a Belém, de acordo com a tradição cristã.

“E, tendo nascido Jesus em Belém de Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, perguntando: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo” Mateus 2:1,2.

Seguindo a estrela que tinham visto, os sábios chegaram ao lugar onde estava a Criança, entraram em "casa" e, vendo-a com Maria, sua mãe, ajoelharam, abriram os baús e ofereceram ao pequeno Cristo ouro, incenso aromático e mirra.

O Evangelho de Mateus não especifica o número de magos, nem diz que eram reis, nem menciona nomes. Aparece apenas o número de presentes oferecidos ao Menino Jesus.

                                       

A "Estrela de Belém" não é mesmo uma estrela, nem estará relacionada com a quadra natalícia, mas continua a ser um fenómeno raro e, depois da Lua, o ponto mais brilhante do céu nocturno. A nova “Estrela de Belém”, como lhe têm chamado, consiste numa aproximação (conjugação) tão grande entre Júpiter e Saturno que, ao sobreporem-se no céu, parecem fundir-se numa superestrela. Os planetas não emitem luz própria mas reflectem a luz do Sol e, como estão mais próximos do que qualquer outra estrela (excepto o Sol),  parecem mais brilhantes do que as próprias estrelas

O alinhamento dos planetas é um evento raro que ficou conhecido também por ser a origem da "Estrela de Belém". A proximidade faz com que os dois corpos celestes pareçam um planeta duplo. A estrela foi um instrumento deste acontecimento. Simbolizou o domínio de Deus e ao mesmo tempo realizou a profecia do Velho Testamento no Livro dos Números (24:17): «De Jacob virá uma Estrela e, em Israel, erguer-se-á um Ceptro».

"O facto de os Magos perderem a estrela de vista, até vê-la pousar no lugar onde o menino Jesus nasceu, deve-se a um movimento retrógrado de Júpiter, que parece mudar de direcção no céu nocturno conforme a órbita da Terra o ultrapassa". Grant J. Mathews, professor de astrofísica teórica e cosmologia da Universidade de Notre Dame em Indiana, nos EUA.

No caso da história dos Magos, os três reis do Oriente e a estrela que os guiou, pode existir algum fundamento histórico. Na Antiguidade, havia muitas histórias sobre aparições celestiais no nascimento de figuras importantes

Não há Dia de Reis, sem Bolo Rei…

O Bolo Rei surgiu na corte francesa durante o reinado de Luís XIV para as festas do Ano Novo e Dia de Reis, imortalizado por Greuze no seu famoso quadro ‘Gâteau des Rois’. Criado para homenagear os Reis Magos, tem forma redonda com um grande orifício no meio, é enfeitado de frutos secos e cristalizados, de cores variadas e assemelha-se a uma coroa incrustada de pedras preciosas

Hoje, na vizinha Espanha, distribuem-se os presentes de Natal - é no dia em que os Magos também ofereceram os seus 

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MEIA - NOITE 25/26

 

É meia-noite

Mais uma rotação da Terra

Deixa o 25  afastar.

E sem pegadas

O Natal se encerra

Vestido de nadas.

Sem Sol pró luar

Em “Grito-de-guerra”

Ele irá voltar

DE VOLTA, SEMPRE EM DEZEMBRO

O Natal

Evento que regressa sempre em Dezembro .

“Fusão do culto solar com o culto cristão.” Teja

Celebrado como festa cristã entre o século II d. C. e o século IV d. C.

Recordação das ilusões da infância, da lareira, da tranquilidade do lar.

Estado de espírito com misericórdia em abundância.

Presépios (Presépio criado por São Francisco de Assis) 

 São Francisco de Assis                               

Missa do Galo celebrada no Vaticano na véspera de Natal.

Visita dos reis magos (Epifania ) com oferta de presentes, descrita no Evangelho de Mateus mas que, segundo Brent Landau, podiam ter sido mais (à volta de 15) e não são magos nem reis

Comemoração natalina  anunciada pelo papa Júlio I no dia 25 de Dezembro  (os cristãos do Oriente continuam a festejar o Natal em 6 e 7 de Janeiro).

Árvore de Natal, ligação religiosa com os povos de origem pagã e que mais tarde passou a ser enfeitada

Bolas de Natal decorativas colocadas nas árvores e noutros espaços.

Momento de reunião familiar, com realização de uma Ceia de Natal  na noite do 24 de Dezembro.

Mesas com decorações de Natal

Pratos típicos de Natal, cheios de aromas deliciosos e sabores irresistíveis, relacionados com as tradições das regiões (Portugal) em que se inserem

Migas doces de Trás-os-Montes e migas alentejanas 

«Há um só banquete português que desbanca todos os jantares de Paris, mas que os desbanca inteiramente: é a ceia da véspera do Natal nas nossas terras do Minho» Ramalho Ortigão

Polvo à lagareiro e roupa velha - Minho

Filhoses do joelho e cabrito assado no forno - Beiras

Broas de batata doce e aletria com ovos - Extremadura

Bacalhau cozido, peru assado no forno - em todas as regiões, duma maneira geral

Pai Natal, resultado de uma peça publicitária criada pela Coca-Cola e que as crianças acreditam ser ele, um  velhinho de  barba branca, num trenó puxado por renas, quem traz os presentes na véspera de Natal

Consumismo desmedido mobilizando as cidades com luzes, árvores, compras, feiras, que ofusca o Natal/ festa religiosa, em que os cristãos celebram o nascimento de Jesus

Data importante para reforçar a fraternidade e o amor pelo próximo, com troca de presentes e preces de esperança, paz,  alegria, saúde, fé, perdão. 

Com a turma do beagle Snoopy  em "O Natal de Charlie Brown (1995)", cá estamos de volta, em Dezembro.

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SILÊNCIO ...

 "O silêncio é uma confissão". Camilo Castelo Branco

Desenho por Sylvie Chauvin | Artmajeur

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