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domingo, 11 de maio de 2014

A ALMA DO "NEGÓCIO"


Bem-aventurados os pobres de espírito (Ou os que têm um espírito de pobre; ou os “humildes de espírito”) - são as sucessivas traduções da primeira bem-aventurança.


“Pobres de espírito” corresponde à tradução mais antiga, tradicional e conhecida.
Espírito - Entre outros significa essência, finura, graça, humor, imaginação, inteligência, memória, mente, raciocínio, razão, sentido (Dicionário de Português Online).
Bem-aventurado - Feliz, muito feliz

Felicidade - Estado de quem é feliz, uma sensação de bem-estar e contentamento, que pode ocorrer por diversos motivos. A felicidade é um momento durável de satisfação, onde o indivíduo se sente plenamente feliz e realizado, um momento onde não há nenhum tipo de sofrimento.



Embora não literal, “humildes de espírito” é, talvez, a expressão mais precisa para se referir a uma qualidade moral e não a um comportamento social.
Os que têm um "espírito de pobre" certamente são humildes; eles sabem que a ajuda de que necessitam é espiritual, pois é nesse aspecto que está a sua pobreza. O verdadeiro humilde geralmente não sabe que o é; julga-a uma condição natural e são as pessoas que o rodeiam que acabam por descobrir.

Infelizmente, com o passar do tempo, a frase “pobres de espírito” foi perdendo por completo o seu significado original e acabou por ganhar um outro totalmente oposto ao sentido do Evangelho.
Hoje, estamos querendo dizer que se trata de uma pessoa fraca, tosca, insensível, de entendimento limitado, sem criatividade (pessoa simplória, ingénua, parva, tola - dicionário Aurélio);
Também em “humildes de espírito”, se o adjetivo "humilde" for usado isoladamente, poderá dar a ideia de alguém acanhado e tímido que não é capaz de expor as suas convicções nem fazer valer os seus princípios nas suas atitudes e postura perante a sociedade.


Ser “pobre” é um estado de espírito. (Pobre de espírito, pobre de humor, pobre de sensibilidade, pobre de educação).
Mike Todd


“O preconceito só existe em pessoas de espírito pobre, de pouco conhecimento e de mente pequena”.
Amanda Sanches

Preconceito - Repúdio demonstrado ou efetivado através de discriminação por grupos religiosos, pessoas, ideias; intolerância



São generalidades, “estados”, expressões e termos que me ocorreram como possíveis explicações para determinados comportamentos.


Será que a religião, pela sua própria natureza, torna o homem passivo?
A resignação à vontade de Deus significa aceitação da nossa sorte enquanto se aguardam melhores coisas?
“Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra”, estará a ser mal interpretado?
Serão os governantes todos preconceituosos?

É que não consigo compreender o porquê da passividade dos cidadãos portugueses perante a progressiva usurpação da riqueza nacional; o aumento dos problemas de Saúde, Educação e Segurança Pública; o empobrecimento consciente da população; os políticos, banqueiros e governantes corruptos e incompetentes; o entorpecimento da mente orquestrada pela informação; a “ementa” cada vez mais alargada aos caixotes do lixo; o lema de “todos por mim e eu por ninguém”…

Que povo é este que permite que os seus representantes políticos escolham e nomeiem criminosos para cargos importantes, que defende e condecora os seus gananciosos exploradores e que, quem sabe, não terá já até vergonha de ser honesto?

Teremos consciência de que a Europa está empenhada num processo de destruição da soberania e de diluição das identidades nacionais e no desmembramento de países para constituir pequenas regiões (euro-regiões, estruturas compostas por partes de países diferentes com programas autónomos de desenvolvimento e um nível considerável de autonomia em relação aos governos nacionais)?
Que países se salvarão a tempo e quais os que irão desaparecer do mapa do mundo, incorporados num único Estado europeu?
Não vislumbro nenhum político com coragem e vontade suficientes para se opor à destruição, na prática, da soberania do Estado Português.
Os partidos " tomaram conta do Estado e puseram o Estado ao seu serviço."



Os curdos são o maior povo sem país devido, em parte, às sucessivas mutilações no território curdo em função dos arranjos internacionais. 
Também os Chechenos, Bascos, Ciganos,  Palestinos, Tibetanos estão sem casa. Mas são rebeldes, não passivos...


Um exemplo comum entre muitos milhares, à margem do dia-a-dia da maior parte dos cidadãos, a contribuir para a "destruição":




Publicado em 04/05/2014
Jornalismo de Investigação: "Corrupção - A alma do negócio", é o nome da reportagem de António Cascais para a Televisão Pública Alemã sobre a história completa dos submarinos comprados à Alemanha, na altura em que Paulo Portas era Ministro da Defesa e Durão Barroso Primeiro-Ministro.

Trata-se de uma reportagem de verdadeiro jornalismo de investigação e que trás a público dados muito interessantes sobre o «negócio» efectuado pelo Estado português, envolvendo custos da ordem dos mil milhões de euros.
"São 43 minutos de informação detalhada e bem documentada" 
"No final deixa a informação de uma cláusula contratual que obriga a que a revisão dos submarinos seja anual, pelo preço de 5 milhões de €, pelo período de 30 anos, e feita nos estaleiros que construiu o submarino."


Ver reportagem completa 

Paulo Portas é outra vez ministro e Durão Barroso anda por aí a ver se ganha balanço para Belém".



Imagens Google

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