A voz do mar sussurra, clama, murmura, convida a alma a
vaguear, perde-se em labirintos de contemplação interior, é sensual, envolve o
corpo num enorme abraço!
Olhar o mar é quase uma oração que não é para qualquer um, penso.
No Porto Grande da iha de S. Vicente, em Cabo Verde, encruzilhada de barcos
de várias origens, centro das principais rotas de navegação através do Atlântico, ancorou também o Island
Escape que permitiu apreciar as belíssimas praias de água tépida e
cristalina, a pitoresca cidade do Mindelo encaixada entre o mar e um agreste maciço rochoso, o espectacular panorama da ilha vulcânica de Santo Antão e o Ilhéu dos
Pássaros, considerado o ponto mais ocidental de África, com o seu farol Dom
Luiz I, frente á ilha de S. Vicente, cercado pelo mesmo mar de águas
mornas.
As águas do mar do Forte
de S. Marcelo, S. Salvador da Baia, de planta circular, inspirado no Castelo de Santo Ângelo (Itália) e na Torre do Bugio (Portugal), não são de um azul transparente
mas de um verde
forte devido à fusão com o céu azul.
A coloração é causada
principalmente por várias partículas minerais ou orgânicas, em suspensão na
água. A matéria orgânica decomposta produz um pigmento amarelo que, misturado
com a luz, faz o mar parecer verde-azulado ou verde.
No alto mar
A luz escorre
Lisa sobre a água.
Planície infinita
Que ninguém habita.
O Sol brilha enorme
Sem que ninguém forme
Gestos na sua luz.
...
...
Sophia de Mello
Breyner Andresen
O pescador do mar alto
Vem contente de pescar.
Se prometo, sempre falto:
Receio não agradar.
Fernando Pessoa
Deitada numa das várias espreguiçadeiras que circundam o amplo deck, com
as pernas elevadas, é bom estar no meio do mar, no mar planura fabulosa, que parece muito mais perto do que na realidade está.
O mar, no oceano aberto, é puro e claro.
O mar, no oceano aberto, é puro e claro.
A partir de uma certa
profundidade, as cores começam a ser absorvidas - a vemelha aos seis metros, a amarela aos
quinze e abaixo de mais ou menos 30, toda a luz parece de um azul
monocromático, sem sombras.
Bem perto do
arquipélago Fernando de Noronha, o mar é tranquilo e límpido. Avistam-se praias
de areia branca de formas e dimensões diversas, alguma vegetação nos declives,
um porto de abrigo para embarcações de recreio, um verdadeiro paraíso...
O sol, subindo acima
do horizonte, vem iluminar o Costa Fortuna, no Mar Mediterrâneo, a caminho de
Nápoles.
Formado a partir das águas do Oceano Atlântico, o Mar Mediterrâneo não é um mar calmo, embora seja muito raro ver ondas de 5 metros. Integra a categoria de mar interior, o maior do planeta e a salinidade aumenta à medida que nos afastamos do estreito de Gibraltar, tornando a água mais densa.
Formado a partir das águas do Oceano Atlântico, o Mar Mediterrâneo não é um mar calmo, embora seja muito raro ver ondas de 5 metros. Integra a categoria de mar interior, o maior do planeta e a salinidade aumenta à medida que nos afastamos do estreito de Gibraltar, tornando a água mais densa.
Ao longo da costa da
Toscana, o paraíso natural tem mar cristalino com tons diferentes de azul que
banham lindas praias entre penhascos.
Ói Tina
ResponderEliminarTranscrevo o teu comentário relativo à mensagem "TRAJECTOS DE CRUZEIRO - MAR", porque quando tento publicá-lo diz que não é possível por não existir...
"Que bem!
É muito belo este poema da Sophia!"
E uma avaliação de "aprovado" tem que ser publicada...
Jinho