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quarta-feira, 17 de junho de 2015

AS MAIS, MAIS...



- Tá? Tresocas?
Ainda posso falar ou já é muito tarde?
- Só um momentinho, Mizinha.
(É quase meia-noite…)
- Algum problema?
- Não, não. É o Z. L. a perguntar-me a mesma coisa.
Tudo bem.
- Ah! Logo calculei. Por isso lhe estou a telefonar pró telemóvel.
A menina sabe como a minha vida é… Nunca tenho tempo pra nada mas tenho sempre tempo pra tudo!
Então olhe: A minha M.P. vem do Brasil de vez. E traz a “caganita”; o S. fica lá, por enquanto.
Já lhe tinha dito que o meu L. vai casar em Outubro? À antiga, com pedido e tudo. Aproveito pra lhe mandar o retrato do anel da M. e o da "mai" linda do Brasil.


Aqui o meu "mai -mai" pergunta se ainda se lembra do Gangas...
-Então não lembro!
(E passou um tempão…)

A Mizinha também foi minha colega mas só nos conhecemos quando ambas começámos a trabalhar noutro local há já 40 anos.
Posso afirmar que é a minha melhor amiga.



Oi, L.!
Colegas de curso… Quanta ternura por esta gaiata tão mais nova que ela!
- Fazias um par lindo com o meu irmão. Tens que o conhecer.
E conheci.
E projectou logo um indissociável futuro…
Porém…

Mas era uma estampa! 

E a L. ficou muito triste.
Distanciou-se.
Foi trabalhar para Cabo Verde.


Houve as bodas de prata. Reencontrámo-nos.
E num longo abraço de 25 anos, senti que transmitiu a mesma ternura da “irmã mais velha” de outrora.
Obrigada, L.



- Olá, M.C!
Sempre em movimento. Só atende o telefone quando “está de maré”. Vive numa casa-brinquedo. É tudo pouco maior do que miniaturas. Uma delícia.
Foi minha professora e colega depois.
Adepta do estilo clássico, veste-se como sempre a conheci - À Chanel dos anos 60 com colar de pérolas e tudo; malhas Pringle of Scotland; peles Stall. Saias um dedo abaixo do joelho; jamais calças ou vestidos. Cores básicas, sapatos meio-salto. Simplicidade, conforto, elegância.
Mais ou menos assim, mas com a camisola por cima do cós da saia.


Presentemente é a minha amiga mais longínqua.
- Lembra-se da S.A., Tijuca?
O filho, quando andava no liceu, levava pra casa todos os maltrapilhos que encontrava pelo caminho.
- E da C?
Essa já morreu, coitada. É a vida!
Qualquer dia vou espreitar aí "sítios qu'eu cá sei".
- Sim?
- Pois, pois. Nunca se sabe. 



- “Tá lá?” É das Caldas?
- Ah! É a Trezinha... Que bom ouvi-la.
Quando é que cá vem?
- Que tem feito, M.L?
- Enquanto as pernas me deixarem andar continuarei a correr mundo. Era muito melhor com o meu marido vivo. Agora vou com o meu filho.
Gostava tanto que a Trezinha também viesse…


Conheci a M.L. há 10 anos num cruzeiro. 
Uma companheirona sempre de sorriso aberto, espontânea, desprovida de complicações, autêntica.
É um prazer ter uma amiga assim.



Incluo ainda neste grupo a I. também dum cruzeiro, a A.M. minha ex-aluna e a A.N. do Wall Street.
Olá!

Penso que nenhuma delas sabe ver blogues. Algumas têm uma ideia muito vaga sobre o que faço; outras nem isso.
É apenas um gesto como qualquer outro.


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