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segunda-feira, 12 de março de 2018

FRAGMENTOS DE VIAGEIRO


Diz Mário Quintana que “viajar é mudar a roupa da alma”.
Eu, que por temperamento sou uma curiosa de lugares, de novas vivências, culturas e paisagens, não posso deixar de estar mais de acordo. As viagens reciclam ideias, ampliam conhecimentos, argumentam pressupostos e, sobretudo, têm a habilidade de valorizar e tornar mais agradável o mundo em que se vive no dia-a-dia. Pode dizer-se que viajar é investir em páginas de bem-estar, de resiliência psicológica, de crescimento pessoal, de recordações, de poupança em médicos/medicamentos.
Logo, se “para viajar basta existir” (Fernando Pessoa), então só é preciso, nem que seja “uma vez por ano, ir a algum lugar onde nunca esteve” (Dailai Lama). 

E é isto mesmo que eu faço com frequência a lugares diversos, por motivos  relevantes ou não, em dias inteiros ou partes deles.

- Onde vamos almoçar hoje?
- Reviver Vila Nova de Mil Fontes, é uma ideia, não? Desde há duas décadas que deixou de ser um dos nossos lugares de eleição...


A baía, actualmente.

- Mas não estou a reconhecer a praia! Falta alí em frente uma ilhota de areia para onde se ia de barco. Era tão bucólico...


A antiga praia

Vila Nova de Milfontes, inserida no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina foi uma pequena vila piscatória donde partiram os pilotos que fizeram a primeira travessia área entre Portugal e Macau, em 1924.  
O forte de São Clemente (castelo de Milfontes) foi mandado edificar no final do séc. XVI para fazer face aos piratas que devastavam a região, pilhando e assaltando o povo e as embarcações
A Vila parece ter ficado suspensa no tempo. Nesta época do ano continua pacata,  muito acolhedora e com boa restauração.

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