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domingo, 29 de abril de 2018

"GAPS", CONFLITOS, INSUCESSO



Escultura criada pelo ucraniano Alexander Milov , um dos destaques do festival Burning Man em 2015 e que diz demonstrar um conflito entre um homem e uma mulher de costas viradas, não realizando aquilo que as suas crianças desejam: aproximação


A falta de sintonia e de ajuste na concordância de valores não permite o desenvolvimento de hábitos saudáveis de convivência num ambiente familiar ou de trabalho. A existência de “gaps”, muitas vezes detectados mas negligenciados ou não enfrentados, representa um grave risco à perenidade dos alicerces dum “edifício” e são, penso, as características comportamentais que definem como os indivíduos reagem diante de situações de conflito, dúvidas e pressões.

Embora o conflito faça parte da essência da pessoa, geralmente tem um ponto de partida desencadeante do acontecimento que se desenvolve ao longo do tempo podendo transformar-se num processo complexo de desacordo com outras pessoas. Porem, nem sempre o conflito é negativo; pode mesmo desencadear uma solução construtiva. Depende da forma como se reage na situação conflitual e um dos problemas mais difíceis de resolver é a tendência “obstinada” de ambos os lados” para recusar a mudança de atitude - exige que, pelo menos, uma das partes esteja disposta a correr o risco de dar o primeiro passo.

Vencer a Todo Custo, tendência para respostas apressadas ou humilhantes, abster-se de agir e descontrolo de uma das partes, são factores que contribuem para criar problemas de longa duração entre duas pessoas.

Os perfeccionistas, os inconstantes, os que não elogiam um bom desempenho, os controladores, os que são pouco acessíveis ou que não procuram o contributo dos outros, os egocêntricos ou acham que têm sempre razão, os arrogantes, sarcásticos e grosseiros, os exploradores que se apropriam do mérito dos outros ou são desleais, são as pessoas que mais contribuem para a perturbação conflituosa.


 Esoterikha.com

O fracasso e o humor amargo de uma pessoa é, muitas vezes, o resultado de um vínculo sanguíneo e não emocional, de uma família disfuncional


No início os filhos amam os pais. Depois de um certo tempo passam a julgá-los. Raramente ou quase nunca os perdoam.
Anónimo




Fonte: Ana Maria Maia Gonçalves, Conflict Dynamics Profile(CDP), 2015.

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