Este vídeo, recebido via e-mail, impressionou-me o suficiente para decidir, pelo menos, generalizá-lo através de um poste.
Depois, veio um pouco mais sobre o acontecimento (os) e várias fotos a granel /relacionadas.
O DN refere-se a ele como "
de conveniência entre cristãos, judeus e muçulmanos".
É um concerto realizado em Marrocos em
homenagem ao Papa Francisco - um muçulmano canta uma oração em árabe, uma judaica canta uma oração em hebraico e outra canta uma oração católica, a ‘Avé Maria’ de
Caccini.
No final, as três orações são cantadas em uníssono.
Othmane Bahnini (embaixador de Marrocos em Portugal), em entrevista à Renascença, diz que «É uma visita histórica, é o encontro
entre o Chefe dos Crentes, Sua Majestade Mohammed VI, descendente do Profeta,
com o supremo representante da Igreja Católica, Sua Santidade o Papa Francisco.
É um encontro importante cujo alcance é enorme, como mensagem e como símbolo». «Uma
ocasião para mostrar ao mundo que há uma compreensão mútua entre os fiéis das
duas religiões. E também pela promoção dos valores da paz, da tolerância e de
saber viver juntos».
A 30 de Março 2019, quase 33 anos depois da visita de João Paulo II a Casablanca, em 1985, também o Papa Francisco decidiu visitar aquele país durante dois dias, para abordar o diálogo inter-religioso e
uma aproximação à comunidade cristã marroquina, a convite do rei Mohammed VI.
Marrocos tem uma monarquia constitucional em que o rei Mohammed VI é, simultaneamente, chefe dos católicos.
O rei, de acordo com o Comité de Cristãos Marroquinos tem feito esforços
para tornar o país mais tolerante, sobretudo depois de ter organizado, em 2016,
a Conferência sobre Minorias Religiosas em Países Islâmicos.
"Desde o início do Pontificado, o Santo Padre
enfatizou a importância da amizade e do respeito entre pessoas pertencentes a
diferentes crenças. E os momentos passados com o rei Mohammed VI,
"príncipe dos crentes" (Amir al-Mu’minin), reiteraram a
harmonia existente entre cristãos e muçulmanos nesta terra”.(Othmane Bahnini)
A presença dos cristãos em Marrocos
apesar de muito reduzida, é caracterizada pela sua internacionalidade. Os
católicos são menos de trinta mil e vêm de várias partes do mundo,
especialmente jovens migrantes da África Subsariana.
Graças a 84 escolas católicas abertas a
estudantes de todas as denominações e religiões, os campos caritativo e
educacional têm-se destacado. Também o Instituto Ecuménico de Teologia Al
Mowafaqa, em Rabat, fundado em Outubro de 2014 e bem enraizado
no contexto marroquino, está aberto ao ecumenismo e ao diálogo com a cultura e
o islamismo”.(Em L'Osservatore Romano)
O Papa encontrou-se com os sacerdotes e as
religiosas que acompanham os católicos em Marrocos, país com 99% de muçulmanos.
Perante membros do clero e dos
institutos religiosos presentes nas duas dioceses marroquinas, em sinal de
respeito, cumprimentou e beijou a mão ao padre Jean-Pierre Schumacher, de 95
anos, o religioso mais idoso, um dos sobreviventes da comunidade de Tibhirine,
na Argélia. Contemplou ainda a irmã Ersillia Mantovani, missionária italiana,
de 97 anos.
Papa Francisco saúda membro da Guarda
de Honra no Palácio Real, em Rabat (AFP or licensors)
Imagens e pesquisa Web
Gostei deste teu «poste», como lhe chamas.
ResponderEliminarQue belíssimo hino de tolerância religiosa e em louvor a Deus!
Para replicar!
Bjs
Ói, boa noite.
ResponderEliminarSem dúvida que sim (encontrei muitos outros vídeos dessa visita carregados, também, de grande significado). Mas é o próprio Papa que pergunta: Se a Europa continua a vender generosamente armas ao Iémen para matar crianças, como poderá haver coerência?
Jinho