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sábado, 18 de maio de 2019

VIDEO DE "CONVENIÊNCIA"?



Este vídeo, recebido via e-mail, impressionou-me o suficiente para decidir, pelo menos, generalizá-lo através de um poste. 
Depois, veio um pouco mais sobre o acontecimento (os) e várias fotos  a granel /relacionadas. 


O DN refere-se a ele como " de conveniência entre cristãos, judeus e muçulmanos". 
É um concerto realizado em Marrocos em homenagem ao Papa Francisco - um muçulmano canta uma oração em árabe, uma judaica canta uma oração em hebraico e outra canta uma oração católica, a ‘Avé Maria’ de Caccini
No final, as três orações são cantadas em uníssono.

Othmane Bahnini (embaixador de Marrocos em Portugal), em entrevista à Renascença, diz que «É uma visita histórica, é o encontro entre o Chefe dos Crentes, Sua Majestade Mohammed VI, descendente do Profeta, com o supremo representante da Igreja Católica, Sua Santidade o Papa Francisco. É um encontro importante cujo alcance é enorme, como mensagem e como símbolo». «Uma ocasião para mostrar ao mundo que há uma compreensão mútua entre os fiéis das duas religiões. E também pela promoção dos valores da paz, da tolerância e de saber viver juntos».

A 30 de Março 2019, quase 33 anos depois da visita de João Paulo II a Casablanca, em 1985, também o Papa Francisco decidiu visitar aquele país durante dois dias, para abordar o diálogo inter-religioso e uma aproximação à comunidade cristã marroquina, a convite do rei Mohammed VI.

Marrocos tem uma monarquia constitucional em que o rei Mohammed VI é, simultaneamente, chefe dos católicos.
O rei, de acordo com o Comité de Cristãos Marroquinos tem feito esforços para tornar o país mais tolerante, sobretudo depois de ter organizado, em 2016, a Conferência sobre Minorias Religiosas em Países Islâmicos.


"Desde o início do Pontificado, o Santo Padre enfatizou a importância da amizade e do respeito entre pessoas pertencentes a diferentes crenças. E os momentos passados ​​com o rei Mohammed VI, "príncipe dos crentes" (Amir al-Mu’minin), reiteraram a harmonia existente entre cristãos e muçulmanos nesta terra”.(Othmane Bahnini)




A presença dos cristãos em Marrocos apesar de muito reduzida, é caracterizada pela sua internacionalidade. Os católicos são menos de trinta mil e vêm de várias partes do mundo, especialmente jovens migrantes da África Subsariana.
Graças a 84 escolas católicas abertas a estudantes de todas as denominações e religiões, os campos caritativo e educacional têm-se destacado. Também o Instituto Ecuménico de Teologia Al Mowafaqa, em Rabat, fundado em Outubro de 2014 e bem enraizado no contexto marroquino, está aberto ao ecumenismo e ao diálogo com a cultura e o islamismo”.(Em L'Osservatore Romano)


O Papa encontrou-se com os sacerdotes e as religiosas que acompanham os católicos em Marrocos, país com 99% de muçulmanos.

Perante membros do clero e dos institutos religiosos presentes nas duas dioceses marroquinas, em sinal de respeito, cumprimentou e beijou a mão ao padre Jean-Pierre Schumacher, de 95 anos, o religioso mais idoso, um dos sobreviventes da comunidade de Tibhirine, na Argélia. Contemplou ainda a irmã Ersillia Mantovani, missionária italiana, de 97 anos.


Papa Francisco saúda membro da Guarda de Honra no Palácio Real, em Rabat  (AFP or licensors)


Imagens e pesquisa Web

2 comentários:

  1. Gostei deste teu «poste», como lhe chamas.
    Que belíssimo hino de tolerância religiosa e em louvor a Deus!
    Para replicar!
    Bjs

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  2. Ói, boa noite.
    Sem dúvida que sim (encontrei muitos outros vídeos dessa visita carregados, também, de grande significado). Mas é o próprio Papa que pergunta: Se a Europa continua a vender generosamente armas ao Iémen para matar crianças, como poderá haver coerência?
    Jinho

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