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quinta-feira, 16 de julho de 2020

POR ALI E POR ALI



Andando por ali e por ali, a vista alcança, numa maior ou menor extensão territorial a partir de cada um desses lugares, um panorama de rios, solo, morros, mar, casas, edifícios, ruas, viadutos, pessoas, monumentos e os sentidos apercebem-se de sons, cheiros, movimentos de circulação de pessoas e de veículos.
Na medida em que nos movimentamos, as paisagens tornam-se dinâmicas, ao serem constantemente modificadas, donde resultam, muitas vezes, belíssimas fotografias.
O  peão, que anda  a pé na via pública, ou seja, pelo passeio/berma da faixa de rodagem onde circulam os veículos, é o utilizador mais vulnerável da estrada, pois não usa qualquer tipo de protecção.Tem, apenas, que seguir regras básicas fundamentais como verificar se os veículos estão a circular a alta ou baixa velocidade, se estão perto ou longe do local onde vai passar e não atravessar a faixa no momento em que o semáforo está a virar verde para os carros.

Mas será que, tomando o pedestre todas estas precauções de segurança, tendo em conta a visibilidade, a distância, a utilização da passadeira  e  a velocidade dos veículos, jamais será atropelado?
Não é inquestionável, não.
Para demonstrar a veracidade desta afirmação, relembro um facto comigo ocorrido há muito pouco tempo.
Embora sem o suficiente equilíbrio mas segura de que seria possível subir estas escadinhas, senti que a minha roupa tinha sido puxada por outra pessoa que, essa sim, ao desequilibrar-se, me arrastou com ela para a estrada




Caídos no chão, com o semáforo a ficar verde para os veículos, olho para o lado e vejo a rua pejada com as rodas deles, prontos para arrancar...
Imagine-se!
Felizmente, não havia “apressados” e a pronta diligência de todos (com destaque para o condutor de uma potente máquina de duas rodas), evitaram o, talvez mortal, atropelamento.
Após algumas palavras menos agradáveis para o causador do incidente, prosseguiu-se na exploração fotográfica das várias paisagens em redor.


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