Andando por ali e por
ali, a vista alcança, numa maior ou menor extensão territorial a partir de cada
um desses lugares, um panorama de rios, solo, morros, mar, casas, edifícios, ruas,
viadutos, pessoas, monumentos e os sentidos apercebem-se de sons, cheiros,
movimentos de circulação de pessoas e de veículos.
Na medida em que nos
movimentamos, as paisagens tornam-se dinâmicas, ao serem constantemente
modificadas, donde resultam, muitas vezes, belíssimas fotografias.
O peão, que anda a pé na via pública, ou seja, pelo passeio/berma
da faixa de rodagem onde circulam os veículos, é o utilizador mais vulnerável da estrada, pois não usa qualquer tipo de protecção.Tem, apenas, que seguir regras
básicas fundamentais como verificar se os veículos estão a circular a alta ou
baixa velocidade, se estão perto ou longe do local onde vai passar e não atravessar
a faixa no momento em que o semáforo está a virar verde para os carros.
Mas será que, tomando o pedestre
todas estas precauções de segurança, tendo em conta a visibilidade, a distância, a
utilização da passadeira e a velocidade dos veículos, jamais será
atropelado?
Para demonstrar a veracidade desta afirmação, relembro um facto comigo ocorrido há muito pouco tempo.
Embora sem o suficiente equilíbrio mas segura de que seria possível subir estas escadinhas, senti que a minha roupa tinha sido puxada por outra pessoa que, essa sim, ao desequilibrar-se, me arrastou com ela para a estrada
Caídos no chão, com o semáforo a ficar verde para os veículos, olho para o lado e vejo a rua pejada com as rodas deles,
prontos para arrancar...
Imagine-se!
Felizmente, não havia “apressados”
e a pronta diligência de todos (com destaque para o condutor de uma potente máquina de duas rodas), evitaram o, talvez mortal, atropelamento.
Após algumas palavras menos agradáveis para o causador do incidente, prosseguiu-se na exploração fotográfica das várias paisagens em redor.
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