«Talvez poucas pessoas saibam que a fábrica de armas
Pietro Beretta Ltda. (a maior indústria de armas no mundo) é controlada pela
Holding SpA Beretta e que o acionista maioritário da Holding SpA Beretta,
depois de Gussalli Ugo Beretta, é o Instituto para Obras de Religião (IOR),
comumente conhecido como Banco do Vaticano, instituição privada, fundada em
1942 pelo Papa Pio 12 e com sede na Cidade do Vaticano.»
Estima-se que o Estado do Vaticano, o menor Estado do mundo em tamanho e um dos
menores em população, seja o dono de cerca de 20% a 30% dos imóveis da Itália, incluindo
igrejas, escolas, hospitais, clínicas e até hotéis.
«Hablamos del dossier secreto elaborado por Ettore Gotti
Tedeschi, el hombre que hasta su destitución fulminante el
pasado 24 de mayo estuvo al frente del Instituto para las Obras Religión, el
IOR, más conocido como el Banco Vaticano. El ya 'ex banquero de Dios' reunió
toda esa pila de documentos comprometedores para que salieran a la luz en
caso de que se cumplieran sus más funestos temores y fuera asesinado. Ahora esa
montaña de papeles se encuentra en manos de la Justicia italiana. Y en la Santa
Sede cunde el pánico.
(…)
Una referência que parece bastante clara a algunos
depósitos en clave del Banco Vaticano, cuyos titulares podrían resultar ser
importanets miembros del crimen organizado. "Es justo ese el motivo que
explicaría los temores de Gotti Tedeschi por su vida", asegura el Corriere
della Sera.»
«Ernst von Freyberg, o novo presidente do banco
do Vaticano, tem ligações a fabricante de navios de guerra. A eleição vai
contra a norma do Vaticano que, por tradição, não nomeia ninguém que tenha
ligações a empresas de fabricação de armas ou contraceptivos. Frederico Lombardi, porta-voz do Vaticano, reconheceu que a empresa está a fabricar quatro fragatas de navios de guerra
mas salientou que, de futuro, a empresa vai dedicar-se à construção de navios
cruzeiro»
PAPA DENUNCIA "GUERRAS COMERCIAIS" PARA VENDER
ARMAS
Aos milhares de
fiéis reunidos para a oração do Angelus, numa praça ainda mais cheia do que o
habitual, Francisco pediu para que se empenham “na luta contra o mal”. “Isso
implica dizer "não aos ódios fratricidas e às mentiras que os alimentam, dizer
não à violência em todas as suas formas, dizer não à proliferação e ao comércio
ilegal de armas.”
A pergunta do Papa
Francisco sobre a pressão do lobby das armas é realista: “qual é influência da indústria bélica nas decisões das nações?”
"A
denúncia do Papa Francisco de uma guerra 'comercial' é tão
veraz – explica Francisco Vignarca,
coordenador da Rede Italiana para o Desarmamento – que hoje inclusive prevemos
as guerras a partir de estudos dos fluxos do comércio das armas e
dos gastos militares."
"A Síria, nos anos anteriores a 2011, antes que começasse a guerra civil, aumentou sua importação de armas, inclusive as produzidas na Itália, em 580%, ou seja, quase seis vezes. Negar o vínculo entre este comércio de armas nalguns lugares do mundo e a explosão dos conflitos é negar a evidência".
"A Síria, nos anos anteriores a 2011, antes que começasse a guerra civil, aumentou sua importação de armas, inclusive as produzidas na Itália, em 580%, ou seja, quase seis vezes. Negar o vínculo entre este comércio de armas nalguns lugares do mundo e a explosão dos conflitos é negar a evidência".
Escândalos no
Banco Vaticano: COMEÇAM AS REFORMAS DE FRANCISCO
“Depois da nomeação de uma Comissão de Cardeais para
ajudar na reforma da Cúria, mudanças no Banco Vaticano levam às demissões de
seus principais directores”, três dias após a detenção do padre
Nunzio Scarano, ex-funcionário do banco, por envolvimento num escândalo de
tráfico de divisas.
Paolo Cipriani e
Massimo Tulli entregaram os seus cargos no Instituto de Obras da Religião (IOR)
três dias após a prisão de Nunzio Scarano
O
Vaticano é financiado por investimentos, aluguer de imóveis e doações. A coleta
anual nas dioceses e as doações diretas vão para um fundo usado pelo papa para
caridade, desastres e ajuda a igrejas nos países em desenvolvimento
O
orçamento do Estado da cidade do Vaticano inclui a receita dos museus, correio
e venda de lembranças.
A
opulência actual teve início no século 4 da era cristã, quando
o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e deu uma enorme fortuna
ao então Papa Silvestre.
Mais tarde,
Mussolini, ao assinar o Tratado de Latrão entre o Reino
da Itália e a Santa Sé, pôs fim à chamada "Fronteira Ferroviária" com
total soberania da Santa Sé no Estado do Vaticano, predominância
da religião católica no Estado italiano e liquidação
definitiva das reivindicações da Santa Sé por perdas territoriais e de
propriedade.
A concordata de 1933
estabelece os direitos sobre a liberdade religiosa católica entre a Santa
Sé e a Alemanha e também aí, o Vaticano, uma vez mais demonstrou
sua capacidade de estabelecer negócios lucrativos. A iniciativa da
encíclica “Com preocupação ardente” partiu, ao contrário do que se sabe, dos
bispos alemães e o primeiro rascunho foi escrito em Roma pelo Cardeal Eugénio
Pacelli, futuro papa Pio XII.
Apesar
da constante e grande pressão mundial, o papa Pio XII nunca quis excomungar
Hitler e Mussolini tendo o seu pontificado sido caracterizado pela adopção de
uma falsa postura de neutralidade. Quando os nazistas
invadiram a Polónia, o Papa Pio XII recusou-se a condenar a invasão e o
Vaticano obteria uma das maiores vantagens do acordo que mantinha com Hitler -
a confirmação de um imposto que ainda hoje os fiéis alemães devem pagar (a não
ser que renunciem à sua religião) e que representa entre 8 e 10% dos impostos
totais recebidos pelo governo alemão.
Fontes:
Imagens Google