Quando espreitava os becos e lojas no centro
histórico da cidade velha de Mostar, capital da Herzegovina, bem perto da ponte Stari Most, deparei com
estas invulgares botas/floreira.
Talvez num outro lugar, não devastado pela guerra, as tivesse registado apenas como uma decoração original.
Talvez num outro lugar, não devastado pela guerra, as tivesse registado apenas como uma decoração original.
Porém, ali, depois de ter observado tantas
cicatrizes, provocadas pela artilharia croata, ainda bem visíveis nos prédios em ruínas, achei que elas poderiam significar a memória não demasiado distante do
conflito entre nações vizinhas.
As "flores" nelas plantadas parecem estar com dificuldade em conservar essa memória ou então já desistiram de homenagear o seu utilizador, tal é a negligência com que se "vestem"...
E captei a imagem, juntado-a a muitas outras, como estas.As "flores" nelas plantadas parecem estar com dificuldade em conservar essa memória ou então já desistiram de homenagear o seu utilizador, tal é a negligência com que se "vestem"...
Edifícios cravejados de balas
Porém, há dias, no consultório do meu estomatologista onde trabalha uma assistente natural da Bósnia, veio à baila a cidade velha reedificada, agora muito orientada para turistas.
Daí, a foto, Mostar (na lista do Património Mundial), Bósnia e Herzegovina, guerra entre católicos e muçulmanos que ocupam zonas bem definidas (em coexistência pacífica "adormecida"?) e o post.