É sempre com saudade que falo da minha década de 60
Ela foi, até hoje, a de maior revolução cultural e comportamental com influência nas artes, na música e ideologias.
E penso que, só quem efectivamente viveu nessa época, poderá compreender o privilégio daquela geração.
As Músicas
De vários estilos, elas têm conseguido agradar e manter-se actuais ao longo de todas as décadas seguintes.
Apesar de as primeiras manifestações psicadélicas no Rock terem surgido na Inglaterra em 1965 através de Syd Barrett e Pink Floyd, foi nos EUA que o estilo cresceu e atingiu o auge em 1969, no festival Woodstock.
Bandas como Cream, The 13th Floor Elevators, The Byrds e Beach Boys, marcaram toda uma trajectória de revoluções pessoais, guerras, conflitos políticos, libertação feminina e sexual.
Gostaria de não escolher algumas em detrimento de outras porque todas são relevantes e inesquecíveis.
Outras e algumas:
Puppet on a String - Sandie Shaw, Oh Pretty Woman - Roy Orbison, Oh! Carol - Neil Sedaka, Downtown - Petula Clark, These Boots Are Made for Walking - Nancy Sinatra, Oh Happy Day - Edwin Hawkins Singers, Twist And Shout - The Beatles, The Time Of My Life - Jennifer Warnes, Stayin' Alive - Bee Gees, Smooth Criminal - Michael Jackson, Summer Nights - John Travolta e Olivia Newton John, Still Loving You - Scorpions, Sacrifice - Elton John, California Dreamin - The Mamas & the Papas, All I Have To Do Is Dream -The Everly Brothers, Bob Dylan, Joan Baez... e Frank Sinatra, cuja carreira começou em 1930, dominou durante várias décadas o panorama musical norte-americano e mundial com My Way, uma canção inicialmente escrita em francês mas reescrita por Paul Anka para a sua voz.
Puppet on a String - Sandie Shaw, Oh Pretty Woman - Roy Orbison, Oh! Carol - Neil Sedaka, Downtown - Petula Clark, These Boots Are Made for Walking - Nancy Sinatra, Oh Happy Day - Edwin Hawkins Singers, Twist And Shout - The Beatles, The Time Of My Life - Jennifer Warnes, Stayin' Alive - Bee Gees, Smooth Criminal - Michael Jackson, Summer Nights - John Travolta e Olivia Newton John, Still Loving You - Scorpions, Sacrifice - Elton John, California Dreamin - The Mamas & the Papas, All I Have To Do Is Dream -The Everly Brothers, Bob Dylan, Joan Baez... e Frank Sinatra, cuja carreira começou em 1930, dominou durante várias décadas o panorama musical norte-americano e mundial com My Way, uma canção inicialmente escrita em francês mas reescrita por Paul Anka para a sua voz.
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A Lenda De El-Rei D. Sebastião - Quarteto
1111, Canção Verdes Anos - Carlos Paredes, É Preciso Avisar Toda
A Gente - Luís Cília, Ele E Ela - Madalena Iglésias), Estranha
Forma De Vida - Amália Rodrigues, Hully Gully Do Montanhês -
Conjunto Académico João Paulo, Lado A Lado - Tony de Matos, O
Lenço - Alfredo Marceneiro, O Vento Mudou - Eduardo
Nascimento, Os Vampiros - José Afonso, Pedra Filosofal - Manuel
Freire, Povo Que Lavas No Rio - Amália Rodrigues, Sol De Inverno -
Simone de Oliveira, Trova Do Vento Que Passa - Adriano Correia de
Oliveira, Oh Tempo Volta pra trás - António Mourão, Maria
Rita - Duo Ouro Negro... e Artur Garcia, considerado o "Rei
da Rádio" em 1967 e "Príncipe do Espectáculo" em 1969, que foi
um dos cantores portugueses mais aplaudidos nos anos 60, sem preterir António
Calvário.
A música francesa tem
perdido terreno nas rádios, televisões e imprensa em geral devido à supremacia
atribuída aos valores culturais anglo-saxónicos.
Mas foram as melodias
francesas de letras românticas, caracterizadas pela maior flexibilidade das
formas musicais procurando focar mais o sentimento, as minhas predilectas:
Claude François - Belinda; Carla Bruni - L’amoureuse; Serge Gainsboug - Marilou
sous la neige; Sylvie Vartan - Non je ne suis plus la meme; Françoise Hardy avec Jacques Dutronc - Puisque
vous partez en voyage; Berry - Capri ; France Gall - “Poupée de cire poupée de son”; Sacha Distel & Richard Anthony – Medley; Charles Aznavour - Et pourtant, Que
c'est triste Venise; Jacques Brel - On n'oublie rien, Ne me quitte pas, Quand on n'a que
l'amour, Les filles et les chiens, J'aimais, La parlote Les bourgeois, Le
bon Dieu, Si c’était vrai, La ville s'endormait ; Gilbert Bécaud - Je reviens te chercher; Adamo
- C’est ma vie, Vous permettez monsieur; Elvis Presley, Edith Piaf....
A canção ligeira
italiana, agradável, lindíssima e inesquecível, interpretada
com simplicidade e com alma, fica no ouvido:
Rita Pavoni - Cuore; Gianni
Morandi - Scende la Pioggia, Tu sei l’unica donna per me; Bobby Solo - Non Son
Degno de Ti, Lacrima sul viso; Sergio Endrigo, Domenico Modugno - Come
Prima Più Di Prima; Teddy Reno - Arrivederci Roma; Gigliola Cinquetti...
As primeiras boites surgiram na Linha do Estoril (O Caixote em Cascais e Le Cerveou no Estoril).
As boites são decoradas com muitos sofás e espaços de dança reduzidos, animadas pelos sons norte-americanos.
No bar do casino, o Wonderbar, com tradição boémia, ceias até tarde e noites dançantes, ao ritmo da orquestra a tocar os sons franceses, o twist e muito chá-chá-chá tornou-se mais animado.
As músicas do filme O Zorba tinham- se transformado numa “epidemia”.
Em 1965 são inaugurados o Van Gogo, com pista onde se dança o ié-ié e só entra quem é conhecido ou faz parte do círculo do dono, figura muito in daquele tempo, o
Porão da Nau na Av. Fontes Pereira de Melo, junto ao cinema Monumental e A Ronda no Monte Estoril, minha preferida. As boites são decoradas com muitos sofás e espaços de dança reduzidos, animadas pelos sons norte-americanos.
No bar do casino, o Wonderbar, com tradição boémia, ceias até tarde e noites dançantes, ao ritmo da orquestra a tocar os sons franceses, o twist e muito chá-chá-chá tornou-se mais animado.
Casino
A Ronda
Lembro-me de festas-dançantes em
casa de amigos que tinham e tocavam piano e de jantar em restaurantes
com pista de dança como A Lareira (onde hoje será o
Foxtrot, no Príncipe Real?) ou O Mónaco na estrada
marginal de Caxias, boite da moda e salão de chá, que tinha
música dançante latina, jazz e tango, tocada diariamente pelo maestro Shegundo
Galarza e um guitarrista.
Algumas
vezes havia artistas que cantavam “ao vivo” como José Cid e João Braga.
O Mónaco
Aquela seria a primeira geração que sai à noite em grupos mistos e circula de carro pela cidade, fazendo a ronda das discotecas que, entretanto, foram aparecendo na década de 70.
Acho que a nova geração perdeu o romantismo...
Imagens e videos google
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