Ao sair de Coimbra, um sinal de desvio para obras de pavimentação
na IP3 forçou a mudança de direcção para as estradas nacionais 230 e 231, várias regionais e até municipais, via Torre, na Alta Montanha.(Mapa)
Rsrsrsrs... não é a noticia mais agradável para quem dirige;
nem tão pouco para outros ocupantes que apenas querem chegar depressa ao
destino.
Mas, sem hipótese para qualquer outra alternativa, lá se entrou, quanto a
mim, num dos maiores e mais bonitos miradoiros paisagísticos que já vi - as estradas
de subida e descida única, à beira do penhasco.
E porque não me lembro de lá ter passado antes, não sei referenciar as fotos. Sublinho apenas a opinião do autor/a (?) que classificou a zona como sendo ”a monumentalidade de uma paisagem modelada pelos
glaciares que cobriram o dorso da Serra da Estrela num longo período até há
20.000 anos”.
A subida começa na Covilhã, com muitas curvas e um visual de tirar o fôlego - a rota temática dos glaciares, onde
se destacam os vales do Zêzere, de Alforfa, de Loriga, do Covão Grande e
do Urso.
As praias fluviais são valorizadas não só pela moldura
natural de vegetação abundante e relevo acidentado, mas também pela
construção dos equipamentos em xisto e madeira a fim de preservarem a identidade
local. Existem muitos pinhais, ribeiras e hortas, nas encostas
de xisto, ao redor das aldeias. Na serra do Açor, o xisto é sulcado por vales com grandes
quedas de nível e de água
Contornando a serra da Estrela, pode ver-se a montanha
transformada pelo homem em grandes degraus de socalcos e densos pinhais
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