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quarta-feira, 27 de maio de 2020

O DESVIO

Ao sair de Coimbra, um sinal de desvio para obras de pavimentação na IP3 forçou a mudança de direcção  para as estradas nacionais 230 e 231, várias regionais e até municipais, via Torre, na Alta Montanha.(Mapa)


Rsrsrsrs... não é a noticia mais agradável para quem dirige; nem tão pouco para outros ocupantes que apenas querem chegar depressa ao destino. 

Mas, sem hipótese para qualquer outra alternativa, lá se entrou, quanto a mim, num dos maiores e mais bonitos miradoiros paisagísticos que já vi - as estradas de subida e descida única, à beira do penhasco. 

E porque não me lembro de lá ter passado antes, não sei referenciar as fotos. Sublinho apenas a opinião do autor/a (?) que classificou a zona como sendo a monumentalidade de uma paisagem modelada pelos glaciares que cobriram o dorso da Serra da Estrela num longo período até há 20.000 anos”.

A subida começa na Covilhã, com muitas curvas e um visual de tirar o fôlego - a rota temática dos glaciares, onde se destacam os vales do Zêzere, de Alforfa, de Loriga, do Covão Grande e do Urso.
As praias fluviais são valorizadas não só pela moldura natural de vegetação abundante e relevo acidentado, mas também pela construção dos equipamentos em xisto e madeira a fim de preservarem a identidade local. Existem muitos pinhais, ribeiras e hortas, nas encostas de xisto, ao redor das aldeias. Na serra do Açor, o xisto é sulcado por vales com grandes quedas de nível e de água 
Contornando a serra da Estrela, pode ver-se a montanha transformada pelo homem em grandes degraus de socalcos e densos pinhais 


Imagens Google

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