Faz hoje 3 anos que foi
inaugurado ” um dos mais interessantes pólos museológicos criado nos últimos
anos”, o Museu “ Vilar Formoso Fronteira de Paz, Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes”, dedicado
à passagem, por Portugal, dos milhares de refugiados durante a Segunda Grande
Guerra Mundial.
Vindo quase todos de comboio, "Vilar
Formoso, a Fronteira da Paz" libertava -os do holocausto nazi (Salvador Dali,
Zsa Zsa Gabor, Arthur Koestler, Alfred
Döblin, Heinrich Mann, Antoine de Saint – Exupéry, Erika Mann, George Rony,
Peggy Guggenheim e Robert Montgomery, entre eles).
O museu, ocupando dois antigos
armazéns, está situado ao lado da estação ferroviária de Vilar Formoso (um autêntico
museu vivo de património ferroviário e azulejos), onde são apresentados seis
núcleos expositivos: “Gente como nós”, “Início do pesadelo”, “A viagem”, “Vilar
Formoso – Fronteira da Paz”, “Por terras de Portugal” e “A partida”.
O documentário de 1993 é da
autoria de Diana Andringa, com produção e realização de Teresa Olga. Apresenta
imagens de arquivo, documentos e correspondência diplomática, recortes de
artigos de jornais, declarações e depoimentos de refugiados e familiares.
Apesar de ficar a poucos quilómetros da minha Aldeia, ainda não tinha “dado” por ele ... Mas acho que devo divulgar esta agradável surpresa apresentando algumas das imagens retiradas da galeria de fotos da Internet.
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