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segunda-feira, 13 de maio de 2013

REFORMADA v/s POLÍTICA DE AVESTRUZ





A vida é mais doce se não se pensar em nada, cultivando o torpor e a indiferença, recusando o envolvimento neste Fado da natural ordem corrupta das coisas (“… a vida/passa e não fica, nada deixa e nunca regressa”).

Mas, como diz Friedrich Hebbel acredito que "viver significa tomar partido". Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão e “partidário”. Indiferença é abulia, parasitismo, cobardia.

Quando se tem consciência do que está acontecendo e nada se faz para o impedir, acaba-se por favorecer o corruptor e o corrompido mesmo sem ganhar nada com isso.
A acção do conivente pode ser explicada pelo facto de pensar que um dia, quando achar oportuno envolver-se em qualquer acto semelhante, também ele poderá vir a precisar da conivência de outras pessoas.

Há ainda os que não querem ouvir a verdade porque temem que as suas ilusões sejam destruídas

Como cidadã reformada de um estado livre (?) partilho as ideias de Leandro do Nascimento - “Estamos combatendo a corrupção de forma errada, precisamos combater a pobreza de espírito das pessoas que alimentam os corruptos!” e das de Martin Luther King - "O que mais preocupa não é o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem carácter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”.

É que os reformados já não se podem defender, não enchem as escadarias da Assembleia, agredindo polícias e espalhando a violência e o medo. 
Por isso são descartados como inúteis, com uma certa complacência da maioria dos sindicatos e forças políticas.


De acordo com o “Jornal de Negócios”, o Governo pretende cortar nas actuais pensões do Estado, aplicando um corte de 10% na parcela da pensão que foi calculada só com base no último salário.
Para quem se reformou até 2005, ”implica cortar em toda a pensão; para quem se reformou desde então, a parte da pensão até 2005
O secretário de Estado explica que “o objectivo do Governo é acelerar a convergência entre as regras da Caixa Geral de Aposentações e da Segurança Social”.



Jorge Miranda, professor de Direito, afirma que "a retroactividade no corte das pensões da função pública é manifestamente inconstitucional. É uma violação de um princípio básico do Estado de Direito, que é o princípio da protecção da confiança… “ e é também uma “violação do direito de propriedade, porque as pessoas contribuíram para essas pensões, dando o seu dinheiro”.
O constitucionalista diz ainda que, nesta fase, por exemplo, considera “escandaloso que, os ex-titulares de cargos políticos a quem foram dadas pensões, não renunciem por uma manifestação de solidariedade”.

José Alfredo de Sousa, provedor de Justiça, sublinha que“ O cidadão não pode estar sujeito a que o Estado modifique a legislação para cortar direitos. Desconta-se na perspectiva de se ter um certo rendimento de aposentação. É uma espécie de contrato: eu, de boa-fé, prescindo de uma percentagem do meu salário, na expectativa de que a outra parte cumpra. É uma confiança jurídica estabelecida entre o cidadão e o Estado, que foi abrupta e desproporcionalmente quebrada com estes cortes."



E EU acrescento que é uma extorsão/escravidão/Futura Mercadoria de preço variável com as condições do escravo, para continuar a assegurar a insaciável avidez da nova elite psicopática e corrupta.

Dou também relevo (porque é de assinalar quem defende o que é de justiça para o reformado) ao discurso do Bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, na abertura do Ano Judicial em 30 de Janeiro de 2013:

“ (…)
E, sobretudo, para advertir solenemente o governo de que não tente convencer-nos de que temos de escolher entre apoiar os idosos ou os jovens; de que temos de escolher entre apoiar aqueles que, durante décadas, com o seu trabalho, com os seus impostos, taxas e contribuições, sustentaram este país ou os cidadãos mais jovens a quem entregaremos o futuro de Portugal.
Todos temos direito aos benefícios do progresso e do desenvolvimento.
Nós, a população activa, temos uma dívida de gratidão para com os idosos deste país.

Foram eles, os que hoje estão reformados e aposentados, que pagaram as escolas onde estudámos gratuitamente, os hospitais onde nos tratámos sem taxas moderadoras; foram eles que pagaram as maternidades onde nasceram sem qualquer custo para as famílias alguns dos que agora os consideram apenas como um custo económico que é preciso reduzir ou eliminar.
O governo português tem de respeitar os pactos que os reformados e os aposentados celebraram com o estado e com a segurança social quando eram trabalhadores activos e garantir-lhes um fim de vida com dignidade.
Isso é não só uma exigência do princípio da protecção da confiança, mas também um critério de aferição de seriedade que ninguém tem o direito de violar - é também uma questão de honradez.
(…)”


NOTAS DE RODAPÉ

21 de Janeiro de 2013
Há 4,5 milhões de pobres em Portugal


12 Maio 2013
Depois de três horas de reunião do Conselho de Ministros, o encontro terminou há pouco com um acordo. “O CDS aceitou que excepcionalmente pudesse vir a ser considerada a introdução de uma contribuição de sustentabilidade sobre as pensões”, disse fonte oficial do governo.


Segundo os últimos números da Caixa Geral de Aposentações e da Segurança Social, os pensionistas mais ricos de Portugal acumulam prestações de todos os regimes contributivos, público e privado.




13 Maio 2013
O BCE empresta a 0,5% aos bancos, os bancos emprestam a 5,6 e 7% aos Estado português, que por sua vez empresta aos bancos com juros mais baixos do que os que está a pagar pela sua dívida. Toda a gente fica a ganhar. Menos o milhão e meio de portugueses no desemprego. Ou os 
empregados a perderem rendimento. Ou os pensionistas a serem espoliados


Imagens Google

sábado, 11 de maio de 2013

A PARÓQUIA CATÓLICA EM PORTUGAL


Quando o reino de Portugal foi fundado, o Papa, chefe supremo da Igreja Católica, congregava muitos poderes (desde o século V, como autoridade religiosa/política) e os réis cristãos deviam-lhe total obediência e fidelidade. Para a independência de um reino ser respeitada pelos outros reinos cristãos tinha de ser declarada legal por ele.
Apesar de o rei Afonso VII ter legitimado Dom Afonso Henriques como rei de Portugal em 1143, o mesmo não aconteceu com o Papa.

Papa Alexandre III e Dom Afonso Henriques

Para o conseguir, Dom Afonso Henriques edificou diversos conventos, mandou construir sés, igrejas e deu privilégios e regalias aos mosteiros.
E em 1179, através de uma bula (decreto pontifício), o papa Alexandre III reconhece Portugal como País independente e soberano protegido pela Igreja Católica
O monarca português considerou-se vassalo da Santa Sé, obrigando-se por si e pelos seus descendentes, ao pagamento anual de uma determinada quantia de ouro, o censo.

O tratado de Zamora em 1143                  A bula papal 

O reino manteve, ao longo dos séculos, estreitas relações com a Igreja Católica Apostólica Romana.
Também a Constituição de 1822, estabelece, no artigo 126, que “O Rei antes de ser aclamado prestará perante as Cortes nas mãos do Presidente delas o seguinte juramento: Juro manter a Religião Católica Apostólica Romana; (…) “ ou ainda no artigo 135, que “ (…) Em completando catorze anos de idade, prestará em Cortes nas mãos do Presidente juramento de manter a Religião Católica Apostólica Romana(…).


Até ao Liberalismo, “freguesia” e “paróquia” são sinónimos.

Caricatura representando Dom Pedro IV e Dom Miguel, a disputar a coroa portuguesa

Com a reforma administrativa de 18 de Julho de 1835, surge a estrutura civil da Junta de Paróquia, embora os seus limites territoriais coincidissem, geralmente, com os das paróquias eclesiásticas que vinham desde a Idade Média. Em 1916 é estabelecida a diferença entre a estrutura civil (freguesia) e a estrutura eclesiástica (paróquia).

A Constituição actual consagra a liberdade de consciência, de religião e de culto (art.º 41); o enquadramento legal dessa liberdade encontra-se definido em dois documentos -  a Concordata assinada pelo Estado Português e a Santa Sé (em 2004) e a Lei da Liberdade Religiosa (de 2001). Por se tratar de um tratado internacional, o conteúdo da Concordata tem valor legal superior à Lei da Liberdade Religiosa, que é apenas uma lei da República.

O primeiro-ministro português, Durão Barroso e o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Angelo Sodano, assinaram a nova Concordata que passa a regular as relações do Estado português com a Igreja Católica


Mas a população portuguesa, devido à tradição e às circunstâncias históricas que o País teve e viveu no passado, é maioritariamente católica.

A Igreja Católica, talvez como nenhuma outra instituição em Portugal, tem séculos de história ininterrupta na formação e evolução da sociedade e da cultura portuguesas.
Por esse motivo, a maioria das localidades foi construída em volta de uma igreja tal como a grande parte dos feriados era dedicada a santos.


A história da igreja de S. Tiago dos Velhos está intimamente ligada à história da própria povoação. Segundo a tradição oral o pequeno templo terá sido mandado construir neste local, a pedido de Dona Teresa, mãe de Dom Afonso Henriques, como ponto de encontro e oração para os cavaleiros da Ordem dos Templários.


E, embora hoje uma freguesia seja uma instituição de carácter político e administrativo, exclusivamente subordinada aos poderes civis, a sua origem é, na maior parte dos casos, a paróquia católica. 


Paróquia, dentro da Igreja Católica Romana, significa a menor subdivisão geográfica da organização territorial da Igreja, onde território e população estão subordinados, do ponto de vista eclesiástico, a um pároco (ministro religioso).

Retábulo da Paróquia de S. Francisco de Assis, em Alfornelos 

Na minha Aldeia, que é freguesia, existem cinco construções de culto religioso.


A Igreja Matriz, situada no Largo da Igreja, dedicada a Nossa Senhora da Visitação, onde se celebra a missa dominical.
No interior, destacam-se os altares com retábulos de talha nacional e um arco triunfal de volta perfeito.



Capela do Senhor dos Aflitos (muito pequena), junto à entrada norte da ponte sobre o rio Noémi. Desconheço se tem dia ou dias para abrir.


Capela da Senhora do Desterro, na povoação anexa da Redondinha



Capela de Santo Amaro, no lugar abandonado de Santo Amaro do Cortêlho, muito visitada nos séculos XVII, XVIII e XIX.
A festa do padroeiro das doenças dos ossos celebra-se a 15 de Janeiro  com missa e procissão. 
Junto à capela encontram-se muitos ex-votos em madeira ou cera, deixados pelos veneradores para pagar promessas, agradecer uma graça alcançada ou milagres do quotidiano.



Capela (Ermida) da Senhora do Monte, a 2 km da Aldeia, no topo do monte mais alto, local de grande devoção para as populações circundantes.
Todos os anos no dia 15 de Agosto se festeja a mais importante Festa da Freguesia em honra de Nossa Senhora do Monte.

Inserindo a paróquia neste contexto, pela “idade” da povoação e de acordo com as circunstâncias históricas, sempre achei que a construção da igreja principal ou de alguma das capelas deveria evidenciar características próprias da época em que o foral foi dado aos seus habitantes. 
Todavia, a Ermida da Nossa Senhora do Monte, comparada, por ex.,  com a Igreja românica de S. Miguel do Castelo, mandada construir pelo Conde Dom Henrique, onde foi baptizado Dom Afonso Henriques em 1111, parece semelhante.

Igreja de S. Miguel

O primeiro povoamento da aldeia é muito remoto. Quando fizeram escavações no lugar das Termas do Cró, foram encontradas algumas moedas romanas da época de 200 d. C., que confirmam a antiguidade.

A mais antiga referência escrita ao topónimo Cerdeira (Cerzeira) na região é de 1229, data do primeiro foral de Castelo Mendo concedido por D. Sancho II. Na descrição dos limites do novo concelho, em terras conquistadas aos árabes em meados do século anterior, aparece designado o Cabeço da Cerdeira, entre Porto Mourisco e o Cabeço do Homem. 
As igrejas do novo concelho dependiam da diocese de Viseu.


Antigo claustro do Convento(séc. XII, estilo gótico primitivo)  
Vista geral da Igreja e do Convento restaurados

Em 1253, após o ordenamento e repovoamento da margem esquerda do rio Coa, na primeira metade do século XIII, Dom Afonso III concedeu foral à Cerdeira. 
Em 1264, o mesmo rei ordenou ao concelho de Castelo Mendo o respeito pela propriedade e pelas prerrogativas que o mosteiro de Santa Maria de Aguiar detinha na Cerdeira. Em 1279, ao contrário das restantes paróquias do concelho de Castelo Mendo, dependia desse mosteiro, em terras leonesas de Ribacôa até ao Tratado de Alcanices, e da diocese de Ciudad Rodrigo até 1403.
Seria portanto provável que, na segunda metade do século XIII, tal como a ponte românica de seis arcos redondos a atravessar o rio Noémi e o desaparecido reduto com atalaia ou torre de vigia que se situava na pequena colina sobranceira à aldeia e ao rio, na margem norte, tivesse havido também qualquer templo (a supra citada Ermida da Nossa Senhora do Monte ?).


 A ponte era, então, o único ponto permanente e seguro de passagem norte-sul, entre a Guarda e a fronteira e serviria também o caminho medieval que ligava Pinhel a Castelo Branco. 
A fortificação foi destruída durante as invasões francesas, no início do século XIX e as pedras, segundo a tradição oral local, foram utilizadas na construção das casas do outeiro, da torre do relógio, da antiga (minha) Escola Primária e da actual Igreja Matriz.


As atrocidades da 4.a invasão francesa em 1812 (sortida de Marmont)

Em 1770, a Cerdeira integrou a nova diocese de Pinhel que viria a fundir-se com a da Guarda, em 1882.

No âmbito e conteúdo do Arquivo (Arquivo Nacional da Torre do Tombo e outros) a documentação menciona bens situados nos lugares e termos de Castelo Mendo, de Castelo Rodrigo, da vila da Cerdeira e mais. Refere ainda a invasão francesa de 1814, o vigário geral de Viseu, a devastação da comunidade e do edifício do Mosteiro de Santa Maria de Aguiar, etc. e a igreja da Cerdeira, donde se conclui que houve mesmo outra igreja anterior à actual.

Algumas imagens Google

segunda-feira, 6 de maio de 2013

VELHOS DE PORTUGAL COM FOME...!


FOME


VELHOS DE PORTUGAL COM FOME…!
"Da Tailândia, com amor e humor"




"Solicita-se ao cantor de rock Bob Geldof, à semelhança do que fez em 1985 em prol dos famintos da Etiópia, para organizar concertos, ao vivo, a fim de angariar fundos destinados a matar a fome aos velhos portugueses... E mais: que diga (como o disse há poucos anos em Lisboa em relação a Angola) - "Portugal tem sido gerido por criminosos".

O concerto de 1985 foi a transmissão televisiva por satélite mais ambiciosa já tentada até então.



FAMÍLIAS ESTÃO A RETIRAR OS IDOSOS DOS LARES DEVIDO À CRISE


O presidente da Cáritas garante que muitas famílias  retiram os idosos dos Lares porque estão a passar “graves” dificuldades, incluindo fome e que a falta de dinheiro é que justifica a decisão.


O Prof. Eugénio da Fonseca disse ainda uma verdade ‘inconveniente’ - os salários dos Ministros e Gestores devem ser reduzidos para ajudar a combater a crise e o deficit do Estado.


NÚMEROS  QUE ILUSTRAM A SITUAÇÃO REAL DO PAÍS



A média do crescimento económico é a pior dos últimos 90 anos

A dívida externa é, no mínimo, a maior dos últimos 120 anos (desde que o país declarou uma bancarrota parcial em 1892)

desemprego é, no mínimo, o maior dos últimos 80 anos. Temos 610 mil desempregados, dos quais 300 mil são de longa duração

Voltámos à divergência económica com a Europa, após décadas de convergência

Vivemos actualmente a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos 

Temos a taxa de poupança mais baixa dos últimos 50 anos
Fonte: AMECO, Santos Pereira (2011)



ISLÂNDIA DEFENDE INVESTIGAÇÃO AO GOVERNO PORTUGUÊ

Económico com Lusa 08.05.11 


O membro do Banco Central da Islândia Gylfi Zoega diz que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e dos bancos.

 "Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu País eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro"



Há anos que o País é utilizado como palco de experiências!


A desertificação e isolamento do interior com encerramento de escolas, hospitais, centros de saúde, estações de caminhos-de-ferro, balcões de entidades bancárias, postos de correio; o êxodo dos jovens para as cidades do litoral, universidades e estrangeiro; o mundo rural (se pode chamar-se mundo) esvazia-se do que era seu, impregnando-se do que vem de fora; o território, sem qualquer estratégia para a valorização do interior a fim de se combater o envelhecimento das populações, o despovoamento e a queda da produção, está mais próprio para ser percorrido por um todo-o-terreno; o número de nascimentos é cada vez menor e mais tardio porque a mulher passou a assumir a carreira como uma prioridade e há acesso generalizado a contraceptivos; os elevados índices de desemprego e as baixas reformas estagnam a população e não há renovação de gerações dando lugar ao envelhecimento; a produtividade diminui pondo em risco a sustentabilidade da Segurança Social e os idosos, em vez de terem um papel activo na sociedade, são um peso sem bem-estar, de saúde mental comprometida e saúde física nem sempre recuperada; a solidariedade intra gerações é cada vez mais uma ficção porque as famílias ou estão demasiado absorvidas pelo trabalho ou endividadas e deprimidas sem disponibilidade para os outros.
Não podemos deixar de concluir que a qualidade de vida se agrava consideravelmente.




O avanço da ciência e da tecnologia permitiu o prolongamento da vida e o aumento da longevidade tem sido uma tendência de todos os países desenvolvidos explicado também, em parte, pela melhoria progressiva dos cuidados de saúde e pelo suporte social dado aos cidadãos seniores. 
A evolução da saúde infantil em Portugal nos últimos 30 anos, considerada uma história de sucesso devido à melhoria das condições socioeconómicas  das reformas globais na saúde e da vontade de intervenção política, especificamente na área materna, tem tido como consequência o aumento da esperança de vida.
E porque vamos envelhecendo por um processo natural ao longo da vida, há mais velhos.



Mas num pais bem gerido não deveriam deixar de existir diferentes políticas de saúde, sociais, do emprego, económicas, de educação e outras, porque os governos e a Segurança Social têm um papel fundamental no envelhecimento da sociedade.

O reformado não é mantido pelo governo- ele contribuiu compulsivamente com uma fatia do seu salário para uma ADSE durante os anos que lhe foram exigidos para obter retorno das contribuições feitas. A remuneração paga a um aposentado não é dádiva, é justiça.



E quem o afirma, é o provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa que classificou de “ brutais” os cortes nos rendimentos dos reformados. Revelou ter já recebido mais de 1.000 queixas relacionadas com o assunto - “O direito dos reformados é um direito adquirido, depois de ser um direito em construção na medida em que vão fazendo descontos ao longo da sua carreira. E há até quem faça equivaler esse direito a um direito de propriedade”.
E lembrou que os pensionistas e reformados, ao contrário dos trabalhadores no activo, não têm um poder importante nas suas mãos: o direito à greve




Os reformados e pensionistas têm direito a usar o seu dinheiro para viverem com dignidade


envelhecimento individual não seria mau se não houvesse simultaneamente um envelhecimento colectivo (INTENCIONAL) da população e da sociedade.


INTENCIONALsublinho, porque a NOVA ORDEM MUNDIAL tem um plano - a redução drástica da população e Portugal é uma das vítimas "oferecidas" ao abutre por portugueses pérfidos.



Jacques Cousteau: "É terrível, mas a população do mundo deve ser estabilizada e para isso temos de eliminar 350.000 pessoas por dia!”

Gurudas, autor do livro “Traição: A Nova Ordem Mundial disse tê-lo escrito porque não tinha qualquer dúvida de que se "estava caminhando em direcção a um Estado policial, muito mais cruel do que a Alemanha nazista ou a União Soviética" devido, principalmente, ao enorme avanço tecnológico.
(Ronald Lee Garman, 1945-2001, apelidado de Gurudas - “servo do guru” - por Baba Muktananda, da Índia e que, pensa-se, foi assassinado por agentes do governo para evitar a publicação). 

Para diminuir drasticamente a população, a Nova Ordem Mundial tem objectivos.

- Miséria geral, com excepção de uma minoria poderosa. Primeiro transforma os pobres em indigentes e depois empurra a classe média para a pobreza a fim de sofrer o mesmo destino, pondo em andamento uma série de estratégias combinadas:
A “cultura da dívida” - debilita e reduz energias para tudo o que não seja a sobrevivência quotidiana;
A diminuição da natalidade - destruindo massivamente a família e criando uma imagem sinistra do futuro para desalentar o natural desejo dos jovens de ter filhos, recorrendo a estratégias culturais destinadas a fazer desaparecer as diferenças nos papéis feminino e masculino, base da atracção e conservação das relações de casal e nos papéis materno e paterno, promovendo o feminismo e a homossexualidade.
A redução da fecundidade - através de métodos biológicos incluídos na alimentação, da propagação do consumo de drogas, do incentivo ao aborto e do uso de elementos contraceptivos.
Guerras de destruição, infanticidas.

 - Controle dos recursos naturais do planeta - minerais, energia, água e alimentos, assim como a destruição da cultura de convívio dos povos com a natureza estimulando o êxodo das populações rurais para a periferia miserável das grandes cidades ficando também impedidas de obterem da terra os recursos para a sobrevivência.

 - Subordinação de todos os sistemas produtivos às necessidades das empresas multinacionais  (controladas financeiramente pelos bancos), através da destruição das indústrias, do cultivo com sementes patenteadas e do aniquilamento das capacidades técnicas e intelectuais de todos os sectores que não possam ser utilizados directamente para o cumprimento de seus planos.
Ao arruinar os sistemas aduaneiros, destrói as produções locais, regionais e nacionais, reforça as leis de propriedade intelectual e apodera-se dos resultados de pesquisa e desenvolvimento. Ao estrangeirar os serviços estratégicos de energia, água, transportes, comunicações, seguros, etc., as leis, convénios e instituições permitem controlar o sistema de preços do intercâmbio internacional. 

 - O projecto final consiste em restaurar um mundo aristocrático, onde só uma pequena elite desfrute de tudo o que de bom há no mundo ficando todos os outros submetidos a uma escravidão controlada e quase sem vida espiritual - programa de globalização.




CONFERÊNCIA SOBRE “NOVA ORDEM MUNDIAL” EM PORTUGAL

De 30 de Abril a 3 de maio, Uma Nova Ordem Mundial” discute-se em Portugal.
objectivo é dar uma visão de como será o mundo nos próximos anos.

Haverá 80 oradores convidados de 32 nacionalidades.
Segundo a organização do evento em Cascais, o ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev e o líder oposicionista uzbeque Mohammed Salih cancelaram a sua participação na 3ª edição das Conferências do Estoril.
O médico Hans Rosling considerado pela revista ‘Time’ como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo e o Prémio Nobel da Economia, Christopher Pissarides, também estarão presentes.



A JP Morgan comprou 33 milhões de acções do monopólio EDP, o que corresponde a cerca de 0,9% do capital social e conta agora com 2,45% do capital da EDP e respectivo direito de voto.
Poucos se terão apercebido do negócio porque só o diário económico se referiu a ele numas curtas linhas

Somos, quase na totalidade, reféns desses iluminatti, bilderbergs e afins!


Esta jogada do grupo parece ter tido o apoio de Vítor Gaspar, o amigo Carlos Moedas e os poderosos Mexia, Catroga ou China Three Gorges!
Quem nos governa (Gaspar, Moedas e tantos outros por essa UE fora) estão na melhor das hipóteses no fundo da tabela...




No nível seguinte está quem adquiriu uma porção da EDP fora dos mercados.
Carlos Moedas é um dos agentes da confraria de assassinos económicos com o nome de GOLDMAN SACHS e que está encarregado, entre outros, de destruir Portugal.
António Borges, o tal que ganha duzentos e tal mil euros por mês livres de impostos, foi quem vendeu as empresas do Estado Português aos da associação mafiosa mundial a que pertence, juntamente com Relvas e Moedas, os três chefes maçónicos das bancadas parlamentares da Assembleia da "República", PS, PSD e CDS.

Analisando o esquema, o que é que lhes falta mais em Portugal?



OUTROS NO MUNDO, ACTUAM EM CONCORDÂNCIA, como já tenho referido.
TÓQUIO - Um dos integrantes mais antigos do governo japonês, o ministro das Finanças, Taro Aso, causou polémica no país ao sugerir que os idosos são um dreno desnecessário nas finanças do país e deveriam "morrer rapidamente" para poupar gastos do governo com a saúde pública.
Actualizado em 20 Janeiro 2013




O VELHO, A MONTANHA E A MANTA

“Chegou o dia em que um velho homem, já doente e muito cansado, teve de partir para a montanha porque assim era, quando chegava a hora da despedida deste mundo.
O filho carregou alguns mantimentos para o velho se alimentar durante uns dias e uma manta para se abrigar durante a noite. Os lobos encarregar-se-iam do resto se, entretanto, o frio não o fizesse
Chegada a hora da despedida, o pai disse ao filho para rasgar a manta ao meio e levar uma metade. Curioso com o pedido do pai, pergunta para que quer ele a metade se vai para casa. Consternado mas cheio de sabedoria, o velho diz que essa metade serviria para o dia em que também o seu filho o levasse à montanha e o abandonasse para lá morre
r.
Meditando nas sábias palavras do pai e pegando-lhe no braço, o filho ajudou-o a descer a montanha.”








Bom corolário para a valorização do saber e disponibilidade dos idosos em iniciativas de actuação participativa na vida comunitária como alternativa à desumana cacotanásia.





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