Não será o palhaço mais importante, Mr. Merryman,
que actuava a cavalo no circo, mas é o "meu palhaço" - aquela figura lírica, ingénua,
frágil, campónia, intemporal, vestida de uma maneira engraçada, com fatos desproporcionados
e multicoloridos, maquiagens especiais e acessórios característicos, o
paradoxo da alegria e da tristeza - dois extremos da mesma coisa - uma alegoria
sem igual da beleza da vida, que me acompanha desde há algumas décadas.
A recordação - oferecida pela minha
irmã T. para mim ou para o meu filho L. - de um tempo, cuja distância fez apagar
as pegadas do verdadeiro destinatário… tem tido "assento" em todos os compartimentos da casa - e o acordeão nunca desafina!
Neste vídeo de Judy Collins percebe-se o paralelo dos paradoxos entre a melancolia da canção com a alegria dos palhaços que brincam durante a execução.
Em muitas referências, o palhaço entra em cena quando alguma coisa não está a correr bem num espectáculo, a fim de ludibriar e entreter a plateia, desviando-a do inesperado que acabou de acontecer ou, muito simplesmente, para mudar o centro da atenção de um lugar para outro
Send in the Clowns, tem como tema, justamente, esta ideia do palhaço.
- Depressa, que entrem os palhaços!
Fonte video -Internet
Sem comentários:
Enviar um comentário