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terça-feira, 9 de setembro de 2014

"QUE ENTRE(M) O(S) PALHAÇO(S)"




Não será o palhaço mais importante, Mr. Merryman, que actuava a cavalo no circo, mas é o "meu palhaço" - aquela figura lírica, ingénua, frágil, campónia, intemporal, vestida de uma maneira engraçada, com fatos desproporcionados e multicoloridos, maquiagens especiais e acessórios característicos, o paradoxo da alegria e da tristeza - dois extremos da mesma coisa - uma alegoria sem igual da beleza da vida, que me acompanha desde há algumas décadas.

A recordação - oferecida pela minha irmã T. para mim ou para o meu filho L. - de um tempo, cuja distância fez apagar as pegadas do verdadeiro destinatário… tem tido "assento" em todos os compartimentos da casa - e o acordeão nunca desafina!

Neste vídeo de Judy Collins  percebe-se o paralelo dos paradoxos entre a melancolia da canção com a alegria dos palhaços que brincam durante a execução.


Em muitas referências, o palhaço entra em cena quando alguma coisa não está a correr bem num espectáculo, a fim de ludibriar e entreter a plateia, desviando-a do inesperado que acabou de acontecer ou, muito simplesmente, para mudar o centro da atenção de um lugar para outro

Send in the Clowns, tem como tema, justamente, esta ideia do palhaço. 
- Depressa, que entrem os palhaços!


Fonte video -Internet

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