Número total de visualizações de páginas

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

SILHUETAS


Os contornos, o alvo e o fundo juntam-se mostrando ângulos, círculos, quadrados e rectângulos em imagens de Outono 


Da minha janela panorâmica posso misturar os acontecimentos, organizá-los e contemplar o espectáculo no infinito, lá longe.... 
Ninguém interrompe os pensamentos. 
“O essencial é invisível para os olhos...”
... Onde o mar se mistura com o chão e o céu.


A gaivota em descanso ou à espera de companhia dominando, sem ruído, as fronteiras do rio. 
Nem sempre há gaivotas a embelezar a paisagem de Outono!



Erguida no princípio do século XVII pela Ordem dos Eremitas de S. Paulo, o terramoto de 1755 não lhe calou os sinos da torre, continuando a chamar os fiéis para a oração.


Sem andorinhas-de-chaminés, antigo símbolo de riqueza e prestígio na comunidade, sinal de presença de pessoas e bom início do tempo, continua arauto da região.


Árvores!
“Esfíngicas, recortam desgrenhadas...  Os trágicos perfis no horizonte!”
Eu, palavra pequena que me define a mim... Produtora de toda a humanidade... Regadora de homens... Guarda-sol, se quiseres!
Afinal, este mundo é todo meu”


Fim de tarde de Outono, recortada no casario de telhados desiguais, penetrados pela claridade do céu a escurecer, tingido-os de cores suaves, esbatidas, indefinidas...


Sem comentários:

Enviar um comentário