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terça-feira, 24 de março de 2020

19 DE MARÇO, DIA DO PAI


Em muitos países e também em Portugal, o dia 19 de Março é o dia do Pai/  festa de São José, Pai de Jesus.
É "um dia para comemorar a paternidade e a influência dos homens na vida dos seus filhos". "É para agradecer a entrega e a dedicação que os pais demonstram pelos seus filhos."

Todos os anos nascem 122 milhões de crianças no mundo, o que corresponde a 1.5 mil milhões de pais. O pai mais idoso terá sido um agricultor indiano chamado Nanu Ram Jogi que teve um filho aos 79 anos.

De acordo com a Associação dos Cartões de Felicidade, depois do Natal, do Dia dos Namorados e do Dia da Mãe, o Dia dos Pais é a quarta maior data para o envio de cartões.

Todos os filhos merecem ter um herói, visto como o melhor do mundo,  portador de afecto, sorrisos, bons conselhos, críticas positivas e, sobretudo, amor, de modo a que lhes sirva de padrão no futuro. 

Mas será que todos os pais merecem ser vistos como o herói que ofusca todas as suas imperfeições?

Há vários tipos de pais: o biológico, muitas vezes não conhecido pelo filho; o adoptivo, que cria o filho desde os primeiros instantes; o emprestado (quase sempre um parente ) quando, por exemplo, o verdadeiro pai é fisicamente incapaz; o "postiço", fruto dos divórcios; o ausente, que sustenta a família mas que se relaciona pouco com os filhos porque só vem para casa no fim do dia; o omnipotente, que decide tudo pelo filho; o omnipresente, que se intromete em todas as áreas da sua vida, o omnisciente, que sabe tudo e não deixa o filho pensar e o ideal que todos gostaríamos de ter ou de ser - o pai que ensina, pelo exemplo, o caminho em que o filho deve andar; o pai que o ama e que procura fazer-lhe sempre o bem; o pai que o sustenta condignamente; que sofre e intercede por ele ; que exerce o direito de punição sem, contudo, lhe despertar o ressentimento e a rebeldia (Bíblia).

Há Pais que tratam assim os filhos...
 ... E outros assim

Em Portugal, segundo a Pordata, há 70 divórcios por cada 100 casamentos... Apesar da vulgaridade do acto, os filhos , conforme a idade, acabam sempre por ser as principais vitimas. Estima-se que 25% das crianças portuguesas irão chegar à idade adulta com os pais separados.


Até aos 2 anos, apesar de a criança não entender o que é um divórcio, Cristina Noriega diz que ela sente a mudança no seu ambiente e reage com alguma angústia a sensação de abandono que se reflecte no humor, sono ou apetite.
Dos 2 aos 3 anos, a tristeza de não ter os pais juntos como habitualmente, pode manifestar-se em dificuldades motoras, na fala ou num regresso às fraldas.
Entre os 3 e os 5 anos , é a etapa das perguntas, do egocentrismo, do desenvolvimento do complexo de Édipo; os filhos atribuem a separação ao seu comportamento.
Dos 6 aos 12, já relacionada com a escola, a criança é menos egocêntrica e mais sensível. Embora não saiba expressar o divórcio, acredita sempre que os pais se juntem de novo; se não, fica triste e pode ter pesadelos  e sentimentos de abandono
Um divórcio na fase da adolescência, altura em que o jovem estrutura a sua própria identidade, pode originar medo e falta de segurança. E há quem a procure em grupos com dependências ou tenha distúrbios alimentares ou comportamentos sexuais de risco… 

A figura do pai é importantíssima. 
Hoje em dia, duma maneira geral, os pais  são mais participativos  nos diversos momentos da vida dos filhos tanto do ponto de vista emocional, como social e cognitivo contribuindo, assim, para  a segurança, auto estima, independência e estabilidade emocional. No entanto, ainda existem muitos progenitores que não assumem as suas funções de pai quer porque não querem, quer porque acham que tomar conta dos filhos é função das mulheres.
Por outro lado, há cada vez mais mulheres que consideram os pais opcionais preferindo, intencionalmente, ser mães solteiras e criar os filhos por conta própria.

Independentemente da idade, quando o pai morre, a identidade muda. Aquela parte de nós que continuava ligada à infância deixa de existir para ficar uma sensação de solidão.


O meu Pai era do signo Gémeos.
O pai nativo de Gémeos é simpático, companheiro e afável. Gosta da companhia dos seus filhos. Preocupa-se com o seu futuro e empenha-se em dar-lhes a melhor educação, pois  devem procurar sempre ir mais além. Comunicativo e interessado, aproveita todas as oportunidades para lhes ensinar coisas novas, mesmo que o faça de forma inconsciente. De espírito aberto e criativo, não hesita em apoiar os seus filhos nas aventuras e não hesita em defendê-los fervorosamente sempre que alguém os põe em causa. (Signo Gémeos)

Sem viola:
“Saudades do meu pai cansado”, Padre Zézinho, 1999


Imagens Google

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