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domingo, 29 de março de 2020

LISBOA , HOJE


Desde 18 de Março que Lisboa deixou de ser o que era.
A cidade fechada em casa, tem as ruas "cheias de ninguém". Parece abandonada... O poderoso coronavírus  (SARS-CoV-2) é o seu novo, quase único  e nefasto "circulante."

Não há quem contemple o Tejo, nem turistas de câmara na mão nem quem descortine horizontes nos miradouros. Acabaram os passeios a pé e as filas para os tuk-tuk. As cadeiras empilhadas amontoam-se frente às pastelarias de portas fechadas. As lojas trancaram-se e os taxistas "arriscam" por clientes que não vêm. Não se ouve "golo do Benfica!" aqui ao lado... 
O silêncio é tanto que até incomoda.

No entanto, ainda há quem ache que é gente a mais:
- “Não há pessoas nas ruas? Vá ali à porta do Mini-preço e veja… é só gente, com máscaras e sem máscaras. Eu nem consegui entrar”.

“Sem um cão pra passear,
sem vontade de correr,

onde havemos de mostrar
nossas ganas de viver?”
Luís Castro Mendes




O coronavírus

É um vírus sorrateiro, referenciado como uma variação da família coronavírus.
O termo “coronavírus” refere-se a um grande grupo viral formado por diversos vírus já conhecidos e identificados, com aparência de uma coroa. 

A maioria dos vírus do grupo causa sintomas ligeiros de uma gripe. Outros, porém, são responsáveis por doenças como a pneumonia , a síndrome respiratória aguda grave (SARS) e até a morte

"É pouco mais do que um pacote de material genético envolvido por uma casca de proteína, com um milésimo da largura de uma pestana, e leva uma existência semelhante à de um morto-vivo, tanto que mal é considerado um organismo vivo. Mas, assim que entra nas vias aéreas humanas, o vírus sequestra as nossas células para criar milhões de versões de si mesmo." 
Público, ciência ,notícia, 24.03.2020 





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