“A doença do século não é a depressão, nem a ansiedade,
nem o stress, nem as fobias, nem o pânico, nem qualquer outra doença
psicossomática, mas sim, é a ausência de maturidade emocional para lidar
com as frustrações, com os medos, com as faltas, com as tragédias, com as
incertezas, com as inseguranças e com os dissabores que a existência traz para
nós”. Prof.
Nédi
Se os aspectos emocionais, anímicos ou intelectuais estão em conflito não contribuem para a estabilidade na personalidade ou do bem estar da condição humana num constante processo de desenvolvimento e crescimento de modo a proporcionarem uma vivência de plenitude, prazer e felicidade.
Dizer o que se sente, não só alivia o mal-estar como permite uma boa higiene emocional; a habilidade na comunicação emocional facilita a convivência, ajuda a impor limites quando necessário e fortalece a saúde psicológica.
No seu
livro "O Processo", descreve a situação de um cidadão a quem foi
instaurado um processo sem ter conhecimento do crime. A estranha forma
de justiça levou-o a envolver-se com advogados experientes e influentes, repartições engenhosas, pedidos e requerimentos que "não atam nem desatam" mas que dão origem a desvario/insanidade.
Experiências
decorrentes de atitudes imaturas, com o tempo e o amadurecimento do Ser, produzem a sensação de ter fracassado nos compromissos assumidos espiritualmente, arrependimento
e sensação de culpa. Esta situação é capaz de perturbar a organização
energética do aerossoma (invólucro não palpável que, segundo os espíritas, une o
espírito ao corpo), podendo gerar uma predisposição orgânica para a depressão.
Depois, a depressão é a patologia mais associada
ao suicídio (Teng & Pampanelli, 2015).
Uma
pessoa emocionalmente madura é aquela que possui capacidade de lidar com
as frustrações inevitáveis da vida, livrando-se rapidamente das tristezas por
elas provocadas. Dr. Flávio Gikovate, médico-psiquiatra
Se os aspectos emocionais, anímicos ou intelectuais estão em conflito não contribuem para a estabilidade na personalidade ou do bem estar da condição humana num constante processo de desenvolvimento e crescimento de modo a proporcionarem uma vivência de plenitude, prazer e felicidade.
Dizer o que se sente, não só alivia o mal-estar como permite uma boa higiene emocional; a habilidade na comunicação emocional facilita a convivência, ajuda a impor limites quando necessário e fortalece a saúde psicológica.
Franz Kafka centrou a sua obra (uma das mais influentes do mundo literário do século XX). no homem solitário moderno, refém de
uma vida absurda.
Franz Kafka
A
depressão é uma doença psiquiátrica crónica e recorrente que produz uma
alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada
a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa auto estima e
culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite.
É uma disfunção da mente e do corpo ; um "estado específico em que não é visível nenhum tipo
de sentimentos, nem alegria, nem raiva. É como se se estivesse morto por dentro". Ulrich
Hegerl, presidente da direcção da Aliança Europeia Contra a Depressão
Os problemas de concentração e de memória levam as pessoas a pensar que têm Alzheimer.
Tipos de pensamentos das pessoas com depressão
Tem-se destacado nos
problemas de saúde pública desde a década de 90, não porque haja maior incidência mas porque se diminuiu o estigma e o preconceito em relação à saúde mental. A pessoa conversa mais sobre o assunto e procura tratamento; as prescrições de medicamentos antidepressivos aumentaram assim como os artigos sobre o tema nos meios de comunicação e literatura científica. Estima-se que em 2020 venha a ser a
segunda maior causa de incapacidade, depois das doenças cardíacas por isquemia (Wenceslau & Ortega, 2015) e que,
em 2030, se torne a doença mais comum no mundo, afectando mais de 350 milhões de
pessoas (OMS).
O esforço que tem sido feito para compreender o
fenómeno contemporâneo da depressão justifica-se, sobretudo, pelo
alto nível de sofrimento que o transtorno tem causado ao ser humano,
principalmente na cultura ocidental, marcada pela égide do individualismo (Lipovetsky, 2005; Kehi, 2009; Perrusi, 2015)
Robin Williams
Um actor que vivia para a sua arte e a cuja carreira dedicou 35 anos, foi dominado pelo sentimento de ter chegado ao fim. Depois dos 60 não sabia fazer outra coisa - a autopsia revelou que Williams sofria uma demência incurável com tendência para se manifestar de forma agressiva no cérebro com risco de
suicídio. Terá dito, em lágrimas, a pessoas próximas, que se achava incapaz de fazer voltar o seu público a rir
- “Não posso. Não sei como ser engraçado”.
Foi-se isolando de tudo. Os convites que recebia afligiam-no e passou a rejeitá-los.
- “É hora de ir embora”
- “Acabei com tudo”
- “É hora de ir embora”
- “Acabei com tudo”
"Apesar da felicidade que trouxe àqueles que o conheceram
pessoalmente e aos que assistiram às suas comédias, Williams foi um homem
torturado. O intérprete de Uma Babá Quase Perfeita sempre tentou
esconder uma infância infeliz. Williams foi uma criança criada na opulência,
mas com um pai ausente, grande executivo da empresa Ford, e uma mãe ex-modelo a
quem em mais de uma ocasião descreveu como viciada na moda" El Pais
A depressão é a maior causa de suicídios em todo o
mundo
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