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domingo, 14 de outubro de 2012

A GATA AMARELA



A M.L. nasceu na Galiza mas ao casar-se com um português, tornou-se minha vizinha desde há longos anos.
Ser dona-de-casa a tempo inteiro foi sempre a única profissão e conversar ao telefone durante grande parte do dia, o seu maior passatempo (além de alguns momentos com os netos).
Entretanto o marido, um respeitável engenheiro agrónomo, faleceu. 
Além dos trabalhos habituais de manter a casa limpa e arrumada, fazer as compras para as refeições e cozinhar, o telefone, mau fado, continua a ser o principal entretenimento.
Estranha observação, poderá pensar-se. Talvez, sublinho eu. Mas quem não ficará cansado ao fim da emissão de algumas horas seguidas de vários monólogos em voz clara de timbre potente, demasiado elevado?

Pois agora, felizmente, arranjou como companhia uma outra distração (secundária) com quem também “conversa” mas em tom bastante menos extensivo - uma gata amarela (como esta).


A gata é linda. E curiosa; quando está no parapeito da janela, sempre que eu espreito da minha em cima, retorce o pescoço e olha com ar provocante convidando-me para uma tagarelice. 

Os gatos domésticos surgiram na África subsaariana há 12 milhões de anos depois de várias evoluções, aparecimento e desaparecimento de espécies. Há muitas teorias sobre a aproximação entre gatos e o homem mas a domesticação ocorreu das necessidades de ambos - maior facilidade em encontrar alimentos por parte do gato e afastamento de roedores e pequenos predadores por parte do homem.
Hoje, todas as raças que existem são fruto de acasalamentos influenciados, promovidos ou controlados pela ação do Homem.
Atualmente existem à volta de 250 espécies, classificadas de acordo com o peso e vivem entre os 15 e os 20 anos ou mais. São digitígrados como a maioria dos mamíferos, o que os torna mais suaves e mais ágeis para a caça de ratos, baratas, insetos, lagartixas, passarinhos.

Estatisticamente existe uma fémea amarela para cada três machos amarelos.
A cor amarela nos gatos é uma característica que deriva do gene ligado ao sexo, o X. Existem vários tons de amarelo, desde o muito claro ao escuro quase vermelho.
Ao gato, para ser amarelo basta ter um X amarelo mas a gata precisa de dois X amarelos.
Não é normal haver machos tricolores (XXY - preto, branco e amarelo) e quando há, geralmente são estéreis.
As cores dos filhotes de uma fêmea tricolor dependem dos genes do pai e todos poderão ter manchas brancas.

Pessoalmente gosto mais de gatos tigrados, considerados como tendo a cor original.


Acredita-se que o padrão tabby deriva do padrão de gato selvagem Africano, embora haja quem discorde dessa opinião. Os gatos possuem um M na testa, marcas ao redor dos olhos, uma linha semelhante a um risco de caneta na face, saindo do canto externo dos olhos e o pelo alternado de bandas claras e escuras.

O clássico ou blotched, para além do M tem remoinhos em cada lado do corpo, as riscas são mais largas formando o desenho de uma borboleta nos ombros e branco nos lados. Nas patas e na cauda as riscas também são mais marcadas.


O Mackerel ou listrado, apresenta pequenas e finas riscas verticais de cada lado que podem ser quebradas e transformar-se em pintas. À volta do pescoço as riscas parecem colares, por vezes não contínuas.
Este é o padrão mais vulgar.


O Spotted ou pintalgado, resulta da quebra de riscas do padrão mackerel, o que faz confundir os de pintas com os de risca quebrada.


Há raças em que as pintas são mais definidas como na Bengal e outras

Na casa dos meus Pais houve sempre muitos gatos de variadíssimas cores e talvez, também, de várias espécies mas todos recolhidos por abandono.
A Mãe chamava-lhes “chaninhos” e eles, satisfeitos, tocavam-lhe levemente nas pernas fazendo rom-rom. Às vezes traziam-lhe pequenos ratos como presente.

Eu, como animal de estimação, apesar de gostar de gatos, prefiro os grandes cães de guarda…

Imagens Google

terça-feira, 9 de outubro de 2012

"VOAR"





Há dias referi-me em “Como os pássaros” ao alucinado sonho de Ícaro que flutuou no céu como se fosse um pássaro e aterrou no Mar Egeu onde ficou submergido.
Ora os homens ainda não voam pelos seus próprios meios, batendo as asas que não têm, a não ser de forma imaginária
Não ter asas será o primeiro impedimento, embora também haja uma enorme quantidade de aves que perdeu a capacidade de voar porque se adaptou à vida aquática ou terrestre e insetos e morcegos que voam.

Com ou sem imaginação, há “fenómenos extraordinários” que, sendo uma autêntica invenção engenhosa, para pequenos espectadores são vistos como verídicos.
Estou a recordar uma vez mais aquela Super Máquina kitt, o incrível carro com inteligência artificial “pilotado” pelo jovem Michael Knight que conversava, pensava, tomava decisões e corria a 300 km/h com bombas de fumaça e lança-chamas; que nos anos 80 foi uma verdadeira febre para adultos - talvez mais pelo enredo - e crianças entre meses e cinco anos, pela plenitude da realização dos grandes voos...; que quando ele ordenava: “Forças que comandam o ar, ergam-me para que eu possa voar!” E saía voando…; que são coisas que quem viu nunca irá esquecer.


Pois na altura, como também referi em tempo, o meu filho interpretava mesmo as peripécias como sendo autênticas e voavanão só pela rua fora mas saltando degraus (Ícaro sem asas de cera) com algumas consequências. À “super máquina” nem faltava o respetivo “ruido”…
Hoje ainda não se esqueceu de ter imitado o carro e eu, recordando as imitações dele, lembro-me da maquinação dos planos.


A "super máquina" entre 1 e os 5 anos

Quem dera que essa cruzada a defender a causa dos oprimidos onde os criminosos e os vilões se sobrepunham à lei, não fosse apenas uma odisseia de aventuras mas um verdadeiro Kitt de captura!
Transpor o sentido figurado para o significado literal…dava muito jeito ao País e ao Mundo!  

Adoro andar de avião porque me empresta as asas que eu não tenho.  
Voa de acordo com as leis de Newton; o movimento mantém-se devido à troca de forças entre ele e a Terra. Essa troca de impulsos é realizada pelas asas do avião que direcionam o ar para o chão e a Terra reverte o movimento. A circulação do ar que desce com a do ar que sobe faz (basicamente…) voar um pássaro, um helicóptero, um avião.




Parece ter havido um engenheiro holandês, Jarno Smitees, que diz ter desenhado e construido umas asas totalmente funcionais, "Human Bird Wings", que lhe permitiram imitar o voo das aves batendo os braços sem qualquer ajuda mecânica, durante um minuto em cerca de 100 metros de distância.



Verdadeiro? Falso?
As dúvidas foram muitas...
E parece ter-se já chegado à conclusão que o vídeo era mesmo falso porque foi feito com a ajuda de computação gráfica.

Será que não foi ainda no dia 19 de Março de 2012 que o primeiro homem conseguiu voar exatamente como tanto ambiciona - criando asas como os pássaros?


Para seguir alguma análise sobre a veracidade ou não do voo, ver vídeo no Blog Anexo.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

COMO OS PÁSSAROS




Voar, planar, rodopiar, correr no alto e vasto céu azul. Sem limites. Procurar em grupo as Primaveras. Cantar com alegria o nascer e o pôr-do-sol. Explorar o mundo.
Como os pássaros.

Se a reencarnação existir ( há relatos que a explicam numa perspectiva médica) e não se limitar apenas à espécie humana, gostaria de ter, na próxima, as características dum passeriforme canoro de plumagem colorida. 
Porque me identifico com eles. Sem gaiolas. "Pássaros engaiolados deixam de ser pássaros. Porque a sua essência é o voo" (Rubem Alves). 
E não diria nunca que não voaria mais por estar velha e cansada. Nem teria motivos para "angústia existencial". Nem viveria presa a casas, ruas, bairros, cidades ou países.

O sonho de decifrar o voo dos pássaros é tão antigo quanto a curiosidade humana assim como a tentativa de conquistar o espaço, imitando-os. Mas só o conseguiu através da asa-delta, aviões, helicópteros, balões ou outros equipamentos.
Ao contrário da ciência moderna, na sociedade antiga e Aristotélica, era impensável imaginar algo a funcionar sozinho. Logo, imitar os pássaros para voar, faz todo o sentido. A conceção de voo já vem da mitologia em que o homem os imitava batendo as asas. Na lenda grega, Dédalo, para fugir da ilha de Creta juntamente com o filho Ícaro, fez umas asas de penas unidas com cera. Leonardo da Vinci, em 1485, também inspirado no voo dos pássaros, morcegos e insetos, projetou um aparelho (ornitóptero) feito com asas para baterem ligadas aos braços, pedalando com os pés.

    Ícaro caindo ao mar Egeu                Design for a Flying (Leonardo de Vince-1495)

E então, sendo pássaro, gostaria de ser um beija-flor/colibri.


O colibri tem as penas da cauda um pouco mais arredondadas que o beija-flor

As cores são vivas e reluzentes, o bico alongado para sugar o néctar das flores e é levezinho para poder pousar nos pequenos ramos (sem ter sequer de pôr as patinhas no chão). O coração é enorme (!) para lhe permitir voar de 30 a 70 km por hora, vibrar as asas 50 a 70 batidas por segundo e alimentar-se. Só ele consegue ter energia suficiente para pairar literalmente no ar, descolar e descer à terra na vertical ou recuar em pleno voo. É fantástico, acrobático!


Voando… e descendo a pique

E até faz gala em mudar de toilette sempre que a refração da luz lhe modifica a cor das penas.
Pode viver ou "fazer férias" em vários microssistemas - florestas, desertos, terras frias ou nubladas do continente… americano (desde o Alaska à Argentina).
Porém, como emigrar é o que está a dar, pois lá estaria.

Belicoso, ágil e rápido, nem se intimida com as investidas dos gaviões que ataca como balas, deixando-os atordoados e com medo.
Toma banho rápido em riachos, tipo dois ou três mergulhos de piscina e vai secar as penas num ramo da árvore mais próxima, saracoteando-se para as ajeitar.
Tem, como eu, preferência pela cor vermelha o que o leva a escolher as flores dessa tonalidade para polinizar.

 
                              Tomando banho

A fêmea é que se responsabiliza pela construção do ninho, incubação e alimentação dos, geralmente, não mais que dois filhotes.

Ninho de beija-flor

Como feminista quanto baste, não concordo muito com esta filosofia de o trabalho não ser repartido mas, partindo do princípio que o ninho é feito de palha reforçado com fios de seda fabricados pela aranha e coberto de líquen para se confundir com o ambiente, acho que o macho não teria a necessária destreza… 
Talvez ajude a transportar material!

E o parapente é, para os arrojados/as, um dos meios que deve dar a sensação de estar voando como os pássaros…





Imagens Google

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

SEM IDADE


Conjugação e síntese de todas as expressões 
         
Sou como o estilo na moda:
Ele vem, ele vai, ele volta.
Não corro atrás de ninguém,
Sou criança em viravolta.

Corto rotinas, construo outras,
Vou somando primaveras.
Em tudo, não acredito ainda
E vou inventando quimeras.

Pareço a idade que tenho;
O dobro quando estou triste.
E sem fingir juventude, 
A metade, no dia seguinte.

Sou Estio, estação intermédia
No cósmico em que nasci.
De tudo, não sei nem suspeito
Apesar do que já vivi.

Sou estado de espírito,
Substantivo abstracto,
Parecer ou não melhor,
Com aquele sorriso remato.

Imagem Wikipédia (Mona Lisa - Gioconda)

ENTREVISTA A JOHN PERKINS



 “Portugal está a ser assassinado, como muitos países do terceiro mundo já foram”, disse JOHN PERKINS, antigo consultor na empresa CHAS. T. MAIN e cujo trabalho era convencer países do terceiro mundo a cair no logro de fazerem “projetos megalómanos financiados por empréstimos gigantescos de bancos do primeiro mundo”.

Farto de fazer negócios sujos, mudou de vida e resolveu revelar o jogo nos bastidores financeiros.

Infelizmente, Portugal também já está no patíbulo da pena de morte.
Ou nos iludiram ou nos queremos continuar a iludir porque, afundados em dívidas, caminhamos para a imolação.


Para os menos curiosos, fica transcrito um pequeno excerto:

« ...

Levei algum tempo a compreender tudo isto. Fui um assassino económico durante dez anos e durante esse período achava que estava a agir bem.
Foi o que me ensinaram e o que ainda ensinam nas faculdades de Gestão: planear grandes empréstimos para os países em desenvolvimento para estimular as suas economias.
Mas o que vi, foi que os projectos que estávamos a desenvolver, centrais hidroeléctricas, parques industriais, e outras coisas idênticas, estavam apenas a ajudar um grupo muito restrito de pessoas ricas nesses países, bem como as nossas próprias empresas, que estavam a ser pagas para os coordenar.
Não estávamos a ajudar a maioria das pessoas desses países porque não tinham dinheiro para ter acesso à energia eléctrica, nem podiam trabalhar em parques industriais, porque estes não contratavam muitas pessoas. Ao mesmo tempo, essas pessoas estavam a tornar-se escravos, porque o seu país estava cada mais afundado em dívidas. 
E a economia, em vez de investir na educação, na saúde ou noutras áreas sociais, tinha de pagar a dívida. E a dívida nunca chega a ser paga na totalidade.
No fim, o assassino económico regressa ao país e diz-lhes “Uma vez que não conseguem pagar o que nos devem, os vossos recursos, petróleo, ou o que quer que tenham, vão ser vendidos a um preço muito baixo às nossas empresas, sem quaisquer restrições sociais ou ambientais”. Ou então, “Vamos construir uma base militar na vossa terra”.

E à medida que me fui apercebendo disto a minha consciência começou a mudar.

Assim que tomei a decisão de que tinha de largar este emprego tudo foi mais fácil. E para diminuir o meu sentimento de culpa senti que precisava de me tornar um activista para transformar este mundo num local melhor, mais justo e sustentável através do conhecimento que adquiri. Nessa altura a minha mulher e eu tivemos um bebé.
... »


terça-feira, 2 de outubro de 2012

O MELHOR RECANTO DE ESPANHA 2012






«A Igreja de Santa Maria Madalena, em Olivença (Espanha), único lugar de culto espanhol de estilo manuelino, foi eleita "O Melhor Recanto de Espanha 2012", num passatempo promovido pela companhia petrolífera Repsol
Notícia no Semanário Expresso em 27 de Setembro passado.

E noutro local:
«"O Melhor Recanto de Espanha 2012" é um monumento português. A Igreja de Santa Maria Madalena, em Olivença, arrebatou o 1.º lugar numa votação online, mas a distinção reacende as dúvidas sobre a perda do território.»

A Igreja destronou Laguna de la Gitana, em Castilla La Mancha e o Forau de Aiguillaut em Aragão.
  
Apesar de nunca me ter empenhado muito em perceber bem como é que Olivença passou a ser território de Castela, o “mas” foi-me conduzindo a uma progressiva curiosidade.

A vila foi conquistada aos mouros pelos portugueses em 1166 e reconhecida definitivamente em 1297, no Tratado de Alcanises.
É uma cidade fortificada numa planície árida formada pela erosão, na Estremadura espanhola e a que estão anexadas outras povoações. A 12 Km existem as ruínas da também fortificada Ponte da Ajuda, com um torreão no meio, construída no início do séc. XVI para ligar Olivença a Elvas; tem 12 arcos e 380 metros de comprimento. O castelo, muralhas, conventos, igrejas, calçadas e recantos marcam as características das gentes lusas.






Durante mais de 600 anos a população bateu-se heroicamente contra as investidas de castelhanos e de espanhóis.


Em 1709, durante a Guerra da Sucessão Espanhola, a ponte foi dinamitada pelo exército Castelhano, interrompendo assim a única ligação.
A partir desta altura, chegar a Olivença só era possível passando por território espanhol, facto que despoletou a ocupação, à traição, pelo exército espanhol em 1801, numa altura em que Portugal estava fragilizado sob ameaça de uma invasão pelo exército francês.
Em 1808 o território anexado a Espanha foi denunciado por Portugal. Em 1817 a Espanha reconheceu a soberania portuguesa subscrevendo o Congresso de Viena de 1815," comprometendo-se à retrocessão do território o mais depressa possível"
Em 1840 a Língua Portuguesa é proibida no Território de Olivença, incluindo nas igrejas.

"Separados do povo a que pertencem, da sua cultura, da sua língua, alienados da Pátria que é a sua, em austeros e silenciosos duzentos anos, os oliventinos preservam o espírito português"

A votação voltou a trazer à actualidade a questão da anexação, nunca bem aceite por Portugal. E o presidente da Associação Amigos de Olivença considera um “paradoxo a Estremadura espanhola ter como símbolo uma igreja tipicamente portuguesa do séc. XVI, a segunda igreja mais representativa do estilo manuelino a seguir ao Mosteiro dos Jerónimos.”

A construção foi incentivada pelo bispo de Ceuta cujo túmulo se encontra dentro do templo assim como o de Vasco da Gama e família.
Portugal desconfia da escolha sobretudo porque foi feita “em detrimento de Mérida ou Cárceres” e o ”estilo manuelino da Igreja de Santa Maria da Madalena, sendo português e único, nunca pode ser representativo de Espanha”

Põe-se a hipótese de opaís vizinho aproveitar o concurso para projectar o monumento e Olivença como Património de Espanha, ridicularizando a intelectualidade portuguesa

E o facto de Marcelo Rebelo de Sousa e a Net lusa terem dado apoio e incentivo através de vários movimentos, não deixa de ser estranho.
Provocação ou elogio?

Os nossos direitos sobre Olivença estão juridicamente mais protegidos do que os de Espanha sobre Gibraltar, Melilla e Ceuta...

Mas, afinal, o que tem impedido o Ministério dos Negócios Estrangeiros de debater esta questão com Espanha, pergunta-se?
A administração e soberania espanhola de Olivença e territórios adjacentes não é reconhecida por Portugal, mas a fronteira continua por delimitar nessa zona apesar da Conferência de Viena e da Acta Adicional de Paris, bem como outros acordos bilaterais.

Porque continuam por resolver Olivença para Portugal, Gibraltar para Espanha e Ceuta para Marrocos?


Para ler mais:

Dossier sobre Olivença

“A Guerra das Laranjas”
http://www.portugal-tchat.com/forum/restauracao-da-indenpendencia-a-revolucao-liberal-1640-1820/3514-a-guerra-laranjas.htm



«Festejar» a Guerra das Laranjas em Olivença é uma coisa de flagrante mau gosto. Seria um pouco como a Rainha Isabel II ir celebrar a Gibraltar o Jubileu de Diamante no próximo mês de Junho.”-José Ribeiro e Castro

Imagens Google