O BES foi a instituição bancária onde depositei as minhas primeiras poupanças.
Quem diria que não era
uma empresa idónea?
A Ganância é inimiga da sensatez....
Carlos Costa diz que a medida de resolução não terá qualquer
“custo para o erário público nem para os contribuintes”.
Paul De Grauwe, professor de Economia e ex-conselheiro da Comissão Europeia, adverte que não será bem assim. Em declarações ao Dinheiro Vivo afirma
mesmo que “o Governo está a enganar os portugueses”.
“Se o Governo
está a recapitalizar a parte boa do BES num montante de 4,9 mil milhões de
euros, significa que está a contrair uma dívida”.
"Ao
fazer isto, o Governo põe os contribuintes em risco, como acontece sempre que
emite mais dívida”.
À
medida que os “buracos” vão sendo descobertos no BES torna-se cada vez mais
claro que os accionistas privados não serão chamados a pagar a utilização excessiva do poder, e que – mais uma vez – será o Estado e todos os contribuintes a
salvar uma instituição financeira em quebra.
O BES emprestou a ele próprio e
à família, até falir. E o Governo faz o mesmo - empresta sabendo que nem vendendo o próprio banco, se poderá saldar a divida!’’
A Autoridade Tributária não tem registo de qualquer bem colectável em nome de Ricardo Salgado ...
O "Dono Disto Tudo" é "Um Sem Abrigo?"...
O "Dono Disto Tudo" é "Um Sem Abrigo?"...
Será Ricardo Salgado? E a Comporta?
«Julgar o antigo banqueiro não é apenas injusto, é perigoso: se pusermos Ricardo Salgado no banco dos réus, o mais provável é que o banco dos réus comece a dever dinheiro a toda a gente.» Ricardo Artur de Araújo Pereira, Humorista
Junto da que foi (é?) a mesa de trabalho
Texto composto por 5 partes sobre “a crise em que se encontra o Grupo Espírito Santo, o mais poderoso grupo privado financeiro português - Desde o seu enquadramento na crise internacional, passando pelo papel da Troika, pela função do Governo de Passos Coelho, pela influência das relações pessoais e terminando com as possíveis consequências para a economia, política e o quotidiano da sociedade portuguesa”.
Movimento Alternativa
Socialista
(Legalizado em Agosto
de 2013 pelo Tribunal Constitucional)
http://www.mas.org.pt/
BES, o Buraco dos Espírito Santo (Parte 1/5)
A
4 de Agosto de 2014, o Banco Espírito Santo (BES) deixou de o ser. O segundo semestre do ano termina com um prejuízo de 3,6
mil milhões €, valor nunca antes registado em Portugal.
Mas vamos por partes... Ler Mais
BES, o Buraco dos
Espírito Santo (2/5) - Prisão e confisco para quem roubou o BES!
O
financiamento concedido pelo BES aos negócios do GES foi considerado o maior
dos problemas para o banco, pois como já foi referido emprestou cerca de 1,5
mil milhões €, tornando-se mesmo o maior credor do seu próprio grupo. Ler Mais
BES, o Buraco dos Espírito Santo (3/5) - Impunidade para banqueiros, custo para a população!
A solução desenhada pelos
de cima é, para já, “habilidosa”. Para os de baixo, cedo se transformará em
desastrosa. Os activos do Banco foram divididos entre “activos bons” e “activos
maus”, sendo estes considerados os de difícil recuperação. Ler Mais
BES, o
Buraco dos Espírito Santo (4/5) - A face política
Existe uma pergunta
que subsiste: como é que uma instituição como a família Espírito Santo, uma das
mais importantes, se não a mais importante do presente Regime, que sobreviveu
com uma importância semelhante a todos os regimes dos últimos 140 anos, presente
em 4 continentes, apelidada de “dona disto tudo”, perde o seu poder
abruptamente, em apenas 3 meses?
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BES, o Buraco dos
Espírito Santo (5/5) - A face política do buraco BES/GES
Como terceiro factor
que contribuiu para a fragilidade do BES, elencam-se as quezílias entre os
pares de Salgado.
A mais destrutiva terá
sido a guerra com Pedro Queiroz Pereira (PQP), industrial, accionista de controlo
da Semapa e antigo aliado dos Espírito Santo. Este era igualmente administrador
e accionista (com 7%) da ES Control, holding de topo do GES. Ler Mais
Será tudo ilibado porque não
viram, não ouviram e não falaram?
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