Paleolítico Português - 5.000 anos
Os Portugueses, população sul europeia maioritariamente resultante de processos de povoamento paleolíticos, assim chamados desde 1095 quando a parte sul do Reino da Galiza se tornou independente (Condado Portucalense - Dom Henrique/Dona Teresa) e continuando a sê-lo no Reino de Portugal (1143, Dom Afonso Henriques), hoje o País mais antigo da Europa, quem são (somos?)
É uma pergunta que me faço às vezes e a que, também às vezes, não sei responder.
Acho que é na Memória da História que o pêndulo oscila.
Pois como simples cidadã curiosa não compreendo porque somos um povo sempre "adiado" na definição determinada do RUMO.
Ou será que segundo este pequeno número de apanhados (opiniões), alguns mais atuais do que outros, se vislumbra já um prelúdio?
1 António Barreto
"Ter um Constitição Socialista é um problema"..."é não só um entrave ao desenvolvimento e a reformas liberalizadoras..."
Porém, o responsável salienta que a população está “pelo menos a reagir, a reorganizar a sua vida para sobreviver e não se deixar abater”.
2- Profa. dra. Céu Neves 15 Dezembro 2008
“Há 600 portugueses mais velhos que Manoel de Oliveira”
“Portugal tem
589 pessoas com 100 ou mais anos registadas nos Censos de 2001: um homem para
cinco mulheres. E, como a tendência é para o aumento da longevidade, é natural
que em 2008 existam muitos mais. Nem todas continuam a trabalhar como Manoel de
Oliveira, mas muitos são independentes e
Portugal não está preparado para esta realidade, dizem os técnicos. O
segredo está em "ser ativo e estimular o intelecto", não ser atirado
para uma cadeira ou um sofá de um lar, verdadeiras antecâmaras da morte.”
3 - José Ribeiro Gonçalves, um
dos administradores de insolvência em Portugal, na profissão desde 1994, nota
que há três grandes perfis de pessoas que são arrastadas pelas dívidas para os
tribunais. “Há os gerentes de empresas, que prestam avais pelos créditos dessas
sociedades e que depois são executados. Há muitos casos associados a situações
de desemprego, que causam um desequilíbrio entre as obrigações e os
rendimentos. E também pessoas sem disciplina de consumo, que são seduzidas
pelo crédito fácil”, disse, comentando o título “Tribunais
portugueses declaram a falência de 30 pessoas por dia”
“Perderam o emprego. Investiram num negócio que correu mal. Entraram numa espiral desenfreada de consumo, acumulando créditos sobre créditos. Ou simplesmente adoeceram. Seja qual for o motivo, há cada vez mais famílias cercadas por dívidas em Portugal.”
5- Francisco Febrero
Com 15 anos celebrados em 2011, a ROFF é uma empresa portuguesa que dá cartas no exterior. Com uma faturação de 42 milhões no ano que agora encerrou e com perspetivas para continuar a crescer apesar da crise, é o maior fornecedor de software SAP em Portugal.
“Vamos fechar o ano com perto de 42 milhões de euros em vendas. Em 2010, fechámos com 35.5 milhões de euros. Temos um crescimento bastante interessante. Este crescimento está a ser no mercado internacional, que é maior, mas também no mercado nacional. Atualmente, a faturação fora de Portugal ronda os 53 por cento e prevemos que os próximos anos sejam parecidos com este ano. A internacionalização é o caminho a seguir”
6- José Carlos Vasconcelos:
“ O Brasil é a grande obra dos portugueses”
Na literatura, o Miguel Real acaba de publicar
um livro sobre a nova ficção portuguesa… Mas, para mim, ao nível da ficção, os anos oitenta foram muito bons, com grandes
escritores em que destacaria o José Cardoso Pires e o José Saramago
7- Professora
universitária estuda a emigração portuguesa para o Luxemburgo
Fala-se muito dos
problemas de aprendizagem na escola, é verdade. Mas também há pessoas que
conseguiram fazer o seu caminho e estão bem e não se fala nisso. É preciso
parar com os estereótipos, com a imagem de insucesso na escola, não ajuda nada.
Fiz um trabalho sobre Fiolhoso, uma pequena aldeia no concelho de Murça, que é
considerada a aldeia mais «luxemburguesa» de Portugal, onde as pessoas estão
entre as primeiras a ir para o Luxemburgo e onde ainda há muita gente entre lá
e cá.TERRA DE MIGRAÇÕES - atlas de Portugal - A emigração
Os últimos trinta anos da sociedade portuguesa registaram, do ponto de vista dos movimentos migratórios, três acontecimentos marcantes.
O primeiro foi a chegada, em poucos meses, de um intenso fluxo de mais de meio milhão de portugueses e de população de origem portuguesa, residente nas ex-colónias africanas (retornados), em consequência do 25 de abril de 1974 e do subsequente processo de descolonização que lhe esteve diretamente associado.
O segundo acontecimento foi o regresso parcial de emigrantes; o terceiro foi a intensificação dos fluxos imigratórios, num país tradicionalmente de emigração
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