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quinta-feira, 3 de maio de 2012

TER COMO PROVENIÊNCIA


 Sou portuguesa. Vivo em Lisboa. Nasci entre vários pequenos montes.
Comecei a tentar descobrir algum mundo desde a minha autonomia regional e económica.
Porem, á medida que ia conhecendo cada nova Região/Pátria/Clima/País acabava sempre por gostar  mais deste meu espaço, excerto de uma obra literária, parte de uma obra musical, o País dos oceanos, com tesouros espalhados pela paisagem , Portugal
E Lisboa é mítica, fascinante. 
E a minha Aldeia era genuína, inocente, única.

A Rússia é  um Neptuno (?) ao lado do Portugal/ Sol.
Também já lá estive num cantinho, em São Petersburgo, quando passeei pelo Mar Báltico. É uma cidade linda, grande e muito “ocidental”; tem um Centro Histórico próprio de soberano e O Hermitage!


Mas porque estarei eu falando de Portugal e da Rússia? - Perguntará quem encontrar estas linhas.

Porque hoje escrevo particularmente para as pessoas que, algures na Grande Rússia, procuram palavras portuguesas e, entre elas, as minhas. Será que também são lusas e se sentem assim mais perto?
Acho que são dois países mais distantes no intervalo entre os dois pontos do que nos pontos comuns.
Já os Celtas o provaram, passando por cá e por lá. E segundo José Milhazes, jornalista e historiador português que vive na Rússia há 34 anos, António Manuel Vieira, foi o primeiro chefe do Departamento Geral de Polícia de S. Petersburgo na Corte de D. Pedro I; o médico e pensador António Ribeiro Sanches, salvou a vida da Czarina Catarina II; o poeta russo Alexandre Puskin, apaixonou-se por uma das filhas do 1º Cônsul-geral de Portugal, na Rússia, José Castelo Velho.
E diz ainda que “se pegarmos na romança russa (canção tradicional russa de caráter sentimental) La ehala dormoi (de regresso a casa) e for acompanhada por uma guitarra portuguesa em vez do piano, teremos o fado perfeito

Que mais poderei dizer para justificar este encontro de peças do tear?
Digo  Bog Dast em russo, porque é só isto que eu sei dizer e junto corpúsculos dos meus sítios mais vivenciados.







2 comentários:

  1. Ah,conheço esta janela com abóboras!!!E mais outras.E S Petersburgo também....
    Bjinhos.

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  2. Quer dizer que dum dos meus "sítios mais vivenciados", faz parte a tua estival janela e que dos outros, ambas fazemos também parte.
    Até São Petesburgo! Eu passei por lá em 2008.
    Jinho

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