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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
terça-feira, 25 de dezembro de 2018
CHRIST THE SAVIOUR IS BORN!
Silent night, holy night!
All is calm, all is bright
Serenamente, sentada na cadeira
Observo as tochas da minha lareira
E as brasas que elas modelam
Quando, tórridas, se desmantelam
Serenamente, sentada na cadeira
Observo as tochas da minha lareira
E as brasas que elas modelam
Quando, tórridas, se desmantelam
Na silenciosa e quieta
melancolia
Heavenly hosts sing
Al-le-lu-ia!
A festa de calor e luz em extinção
Incandescente, se torna então
Trazendo-me de longe,
à memória
Colegas de escola e…tanta
história!
Christ the Saviour is born!
Christ the Saviour is born!
A magia da “Noite Silenciosa”, melodia suave da
esperança, permanece ininterrupta há 200 anos.
Foi cantada pela primeira vez por Joseph Mohr, padre de Salzburgo e Franz Xaver Gruber, professor da Alta Áustria, na Igreja St. Nikola, em Oberndorf,
perto de Salzburgo. Alguns anos depois, a música foi levada da Áustria para a
Europa e para o mundo, por famílias de cantores do vale de Zillertal. Hoje é
executada em mais de 300 idiomas e dialectos.
sábado, 15 de dezembro de 2018
LUZES DE NATAL
As primeiras luzes eléctricas de Natal foram uma invenção de Thomas Edison, em 1880. Para fazer propaganda ao seu laboratório, pendurou várias lâmpadas incandescentes à volta. Assim, os passageiros do caminho-de-ferro que passava perto podiam “ver o milagre de Natal”…
Thomas Edison (1847 - 1931) "foi um inventor e empresário americano que desenvolveu e disponibilizou comercialmente muitas das principais invenções da vida moderna"
E Edward Johnson, colega de Edison, foi quem apresentou a primeira árvore de Natal com luzinhas na sua casa, em Manhattan.
A árvore iluminada de Edward Johnson
Porem, a tradição começou, não por uma jogada de marketing mas porque Dezembro é o mês mais escuro do ano no hemisfério Norte e as luzes eram uma promessa do retorno do Sol.
Ao longo dos anos as luzes de Natal sofreram grandes mudanças - hoje encontra-se uma grande variedade de formatos, tamanhos e cores.
A essência da festa de Natal é a mesma em todo o mundo e em todos Países os Natais são "feitos de luz".
Luzes de Natal pelo mundo
Ao longo dos anos as luzes de Natal sofreram grandes mudanças - hoje encontra-se uma grande variedade de formatos, tamanhos e cores.
A essência da festa de Natal é a mesma em todo o mundo e em todos Países os Natais são "feitos de luz".
Luzes de Natal pelo mundo
Palácio Avenida - Brasil
Copenhaga - waffle on a stick!
Medelin - Colombia
Luzes de Barcelona
Natal na África do Sul
O Natal na República Dominicana
Parque Nabana, Sato – Japão
Gubbio, Itália
Lyon - França
Uma pilha de brinquedos e presentes forma a Torre do Terror em homenagem a Toy Story, durante o Natal Castelo da Cinderela no Magic Kingdom
Algumas das mais bonitas árvores do mundo
Quando as luzes se acendem, mais nada importa. «É isso que nos alimenta o ego, aquele momento mágico em que se liga a luz e se ouve as pessoas a bater palmas. Em alguns momentos, criamos magia», diz Jorge Castro, um dos actuais proprietários da Castros Iluminações Festivas, S.A., a quarta geração de um negócio de família que já leva 96 anos de história a iluminar "sonhos-de-Natal " em todo o mundo.
Jorge Castro
Imagens Google
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
RÍTMOS - TAMBÉM COM RAVEL
Abro o computador. Leio as notícias em diagonal. Vejo o correio electrónico.
O windows dispõe uma página em branco. Resolvo preenche-la. Sem esquemas nem
ideias. As palavras vão surgindo ao ritmo da perscrutação de hábitos, rotinas e
comportamentos. Sem espaço para fantasias.
O pequeno
assento estofado ganhou um inquilino. Vive ali povoado de pensamentos
negativos. Sem fome e sem vontade. "Não aguenta mais". Deixou de ter planos e
compromissos. Sem energia, não lhe apetece fazer nada.
Tomara que tudo isso fosse apenas uma máscara. Mais cedo ou mais tarde as
máscaras caem. Mas não é. Porque amanhã será igual. E depois de amanhã.
Ouve-se um cão
a latir (parece que “chora”). Dia após dia. À noite ladra. E aos fins de semana também (parece sentir-se "protegido").
Os cães ladram quando brincam, cumprimentam, têm
medo, querem atacar ou receber atenção; quando estão sozinhos, frustrados, excitados ou ouvem
outros cães. Diz-se que ladram por tudo ou por nada.
Comunicam através do latido para informar sobre o seu estado emocional. As
características acústicas do latido são consistentes consoante a situação ou o tamanho
do animal – agudos, graves, mais ou menos longos.
Geralmente, os
que são emitidos em isolamento são agudos para chamar a atenção do dono.
Julgo ser o caso do cão a que me estou referindo.
Só que, quem o ouve não é o dono… e ouvir
um cão a latir continuamente pode deixar os vizinhos em stress.
Ah! O bolero de Ravel… Alegre, inspirado
pelo ritmo da dança espanhola. Alguém aqui bem perto está a deliciar - se com a
riquíssima exploração dos timbres de todos os instrumentos da orquestra.
Um por um, vão entrando em volume baixo.
Num ritmo sem variação, vão-se repetindo, ganhado massa e corpo, criando forma e
volume.
Final de música apoteótico,
hipnotizante!
Obrigada, Maurice Ravel!
Obrigada, vizinho (a) por me ter deliciado com esta melodia linda!
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
PICTOGRAMAS/ EMOJIS
A evolução da comunicação escrita
Segundo Peirce, o símbolo é a
representação de um objecto gerado a partir de uma associação de ideias
e “Todas as palavras, frases, livros e outros signos convencionais são
símbolos”.
Os símbolos não guardam qualquer relação de semelhança ou de contiguidade com a coisa representada. A relação é puramente convencional e para compreender um símbolo, é necessário aprender o que ele significa.
Porem, hoje vou usar a palavra símbolo associada à comunicação dos seres humanos.
Os símbolos não guardam qualquer relação de semelhança ou de contiguidade com a coisa representada. A relação é puramente convencional e para compreender um símbolo, é necessário aprender o que ele significa.
Porem, hoje vou usar a palavra símbolo associada à comunicação dos seres humanos.
Não está provado quando surgiu a comunicação mas parece não haver dúvidas de que existiu a partir da altura em que o homem sentiu necessidade de convívio social e de expressar os seus sentimentos ou seja... sempre. E que foi através dela, pelo registo do arquivo da nossa história que, diferentemente das outras espécies, conseguimos evoluir, alterar o modo de viver e de pensar.
A importância das
representações visuais para a comunicação humana vem desde a Pré-história.
A visão foi o sentido-chave para o desenvolvimento das primeiras técnicas de conservação da informação, os registos sobre pedras, ossos e parede de rochas".
A visão foi o sentido-chave para o desenvolvimento das primeiras técnicas de conservação da informação, os registos sobre pedras, ossos e parede de rochas".
Baitello Júnior
(2014)
A Era dos
Símbolos e Sinais teve início há cerca de 90 mil anos. O homem primitivo começou por comunicar
através de uma linguagem muito rudimentar baseada em gestos e num limitado
número de sons (guinchos e urros) que sabia produzir.
Com o passar do
tempo, a linguagem e os processos de comunicação humana foram sofrendo
várias influências resultantes da cultura e da evolução da sociedade.
No fim do Neolítico as figuras feitas em pedras e em paredes das cavernas já eram uma forma clara de comunicação.
1 - Pinturas rupestres em cavernas. Lascaux, França.
2 - Pinturas rupestres do Vale do Coa
A criação de significados padronizados
para os símbolos existentes e o início do uso de papiros, pedras e placas
de argila para gravar as mensagens, deu lugar à Era da Escrita, no século IV a.
C.
A escrita foi o primeiro meio de comunicação da
história e a cultura passou a ser transmitida de forma oral e escrita, de
acordo com a divisão de classes sociais e voltada para a tradição, com início
nas chamadas tábulas[1] de Uruk sumérias.
Evolução dos sistemas da escrita:
“Pictográfica" - É a base da escrita cuneiforme e dos hieróglifos, origem de todas as formas de escrita. Consiste em transmitir uma ideia, um conceito ou um objecto
através de um desenho (símbolo) figurativo e estilizado. Os meios de comunicação do homem primitivo eram totalmente independentes da fala.
Tem a vantagem de poder ser lida
independentemente da língua falada.
E continua a ser utilizada na sinalização do trânsito, de
locais públicos, na infografia e em várias representações do design gráfico.
Ideográfica - Manifesta-se através de desenhos
especiais, os ideogramas, e cada actividade, objecto ou ideia
é representada por um único signo. São necessários tantos
símbolos quantos os objectos e ideias a exprimir.
Para traduzir ideias abstractas, os chineses recorreram aos
símbolos (ideogramas) de objectos concretos correspondentes na língua falada, a
uma palavra com o mesmo som. Introduziram aqui, desta forma, elementos
fonéticos. A nossa escrita também utiliza alguns símbolos ideográficos:
[0] lê-se zero, [1] lê-se um, [2] lê-se dois etc. Um único símbolo representa
uma palavra /ideia completa.
Porem, as mais importantes são a egípcia (hieroglífica),
a mesopotâmica (suméria), as escritas da região do mar Egeu (cretense e outras)
e a chinesa (donde provém a escrita japonesa).
1- Caracteres chineses 2-Disco de Festo - Hieroglíficos minóicos
3- Hieroglíficos antigo Egípto 4- Escrita cuneiforme dos sumérios
3- Hieroglíficos antigo Egípto 4- Escrita cuneiforme dos sumérios
Fonética: Caracteriza-se por signos que representam os sons
das sílabas ou letras. Por volta de 1100 a. C., desenvolveu-se o alfabeto linear escrito dos
Fenícios com apenas 22 caracteres de consoantes.
Os historiadores deste período desconhecem o motivo e a data exacta da transição
linguística do cuneiforme para o alfabeto escrito. Terão sido factores como
simplicidade, flexibilidade, portabilidade e outros que influenciaram a decisão
da mudança.
A adopção do alfabeto fenício por parte
dos Gregos durante o séc. VIII com a posterior introdução dos
sons vocálicos, foi de enorme importância para a nossa
civilização. Acredita-se que o alfabeto grego de 24 letras,
que se encontra em uso contínuo durante os últimos 2.750 anos, foi instituído
por volta de 750 a. C.
Cerca de 600 a. C., devido à rápida expansão do alfabeto grego, a maior parte dos cidadãos homens podia ler e escrever
Depois desta tosca sinopse acerca do processo de
comunicação, podemos concluir quanta relevância têm tido os símbolos na comunicabilidade desde os tempos primitivos.
Antes, eles davam uma ideia visual da mensagem e agora são adaptados
a um novo contexto social; como o alfabeto escrito não transmite as expressões
visuais que fazem parte de uma conversação, são utilizados para auxiliar na
compreensão dos interlocutores.
A tecnologia transformou a comunicação ao alargá-la no espaço, dissociada do ambiente físico. Essa transformação foi um grande marco para a comunicação e para a sociedade. Brito (2008)
Assim, a modernidade/ tecnologia marcaram um retorno ao uso da linguagem simbólica para transmitir mensagens de forma rápida, sem textos explicativos.
Emoticons e Emojis
Os emoticons surgiram na década de 80 para tentar simular a fisionomia e expressões faciais humanas, recorrendo a caracteres de pontuação já disponíveis no teclado. Actualmente são também utilizados pelos internautas com imagens inspiradas nos
rostos criados a partir de sequências de caracteres do teclado padrão, tais como:-),
:-( ou :'(.
O smiley é o primeiro tipo de imagem e foi criado em
1982, por Scott Fahlman, professor assistente de pesquisa de ciência da
computação da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos. O ícone: -) é para identificar mensagem
de piada e: - (para as sérias).
Os emojis surgem no Japão no fim da década de 90 e são desenvolvidos
na empresa japonesa de comunicações NTT DoCoMo.
Ao contrário dos emoticons, os emojis funcionam como
forma de adicionar conteúdo às mensagens sem exceder os limites de caracteres.
Os 176 emojis originais foram criados de forma a contribuir
para uma linguagem global e simples onde se incluem faces, objectos e símbolos.
Expandiram-se mundialmente através da Apple, Google e Microsoft. São mais
coloridos, diversificados e pessoais, com maior significado tecnológico e cultural.
Os 176 emojis originais
criados por Shigetaka Kurita, em 2016 adicionados à colecção do MOMA
Os emojis vêm complementar a falta de exactidão na
oralidade que as palavras não transmitem - tom, emoção ou personalidade ao
texto, chegando mesmo a substituí-lo como o ex. abaixo
Em 2015 o emoji ‘lágrimas de alegria’ foi
considerado “palavra do ano” pelo dicionário Oxford
Na gestão das redes sociais, o uso de emojis pode constituir ou reforçar uma campanha a
um custo muito baixo porque encorajam os seguidores a tornarem - se participantes
num relacionamento mais próximo entre marca e cliente.
[1] Placa de argila ou madeira, revestida de cera na qual
os antigos (assírios, sumérios) faziam inscrições.
Algumas Fontes:
Brito, Audrey Danielle Beserra de. O discurso da afectividade
e a linguagem dos emoticons. Revista Electrónica de Divulgação Científica em
Língua Portuguesa, Linguística e Literatura. Ano 4. N. 9. 2008.
Lemos, Alan. 123 - História do alfabeto. Prof. Alan
Francisco Lemos, 2016
Neves,
João Vasco Matos. Pictografia
Pierce, Joseph. Symbols: a Universal Language. United
Kingdom: Michael O'Mara Books, 2013
Smiley (org). The
history of Smiley.
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
ONZE DE NOVEMBRO DE 2018
As
nuvens não abriram pró “sol radioso”
passar
E
o“Verão de São Martinho”pela
chuva se fez trocar
Sem
prova de água-pé e castanhas pró Magustinho
Por
bem achou, este onze, trazer outro “miminho”
Nada
mais, nada menos, do que grave pneumonia
Declarada
na Urgência quase no fim do dia
Não à greve do “Verão de São Martinho”
Às
nuvens negras sem sol, castanhas e vinho
Aos
pneumococos e a toda a “artilharia”
Que
provoca tal dano como esta anomalia.
Imagens Google
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
"PARÓDIA CRÍTICA" (2013)
Porque também acho este pequeno grupo de versos (como a amiga que mos mandou por email) “Uma excelente paródia crítica com as 4 primeiras estrofes dos Lusíadas”, transcrevo sem qualquer comentário:
Os Lusíadas do Século XXI
"Canalhíadas"
I
As sarnas de barões
todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
III
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta...
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta...
IV
E vós, ninfas do Coura
onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!
Luís Vais Sem Tostões
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!
Luís Vais Sem Tostões
Autor:
João Cortesão (6 de Junho de 2013)
“Se CAMÕES hoje fosse
vivo, escreveria assim "OS
CANALHÍADAS"
sábado, 20 de outubro de 2018
DISPARIDADES
Sob a égide das Nações Unidas celebrou-se no dia 17 de Outubro o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.
Porque é um tema que em Portugal
(e em todo o mundo) continua marcante, quero deixar expressa a minha
solidariedade para com as palavras do Presidente da República num debate sobre o assunto na Fundação
Calouste Gulbenkian: “É uma vergonha nacional sermos, em 2017 e agora já em
2018, das sociedades mais desiguais e com tão elevado risco de pobreza na
Europa. Eu tenho vergonha”.
Na
verdade, Portugal surge em 11.º
lugar numa lista de 26 Estados segundo dados disponíveis relativos a
2017 e que constam do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento das Famílias realizado
anualmente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Cerca de um
quarto da população portuguesa (23,3%) está "em risco de pobreza ou
exclusão". A confirmá-lo, há investigadores que acompanham, em Lisboa, um grupo de
pessoas em situação de pobreza e que defendem “ser necessária uma mudança forçosa
de paradigma para a combater”.
Segundo o padre Jardim Moreira, “mais de 1 milhão
de portugueses têm emprego mas são pobres. ”Existem pobres que continuam pobres, mesmo depois de arranjarem emprego"
Porém...
"O número de pessoas com um património avaliado em mais de
um milhão de dólares cresceu no ano passado em Portugal. Hoje são quase
100 mil."(EXAME, 18.10.2018)
De acordo com o Global Wealth Report divulgado pelo Credit Suisse, entre 2017 e 2018, o número de pessoas no País com um património avaliado em mais de um milhão de dólares cresceu 38,2% (passou de 68 mil para 94 mil milionários). O documento diz também que há, em Portugal, 13 pessoas com uma riqueza superior a 500 milhões de dólares
e 120 com património variável entre 100 a 500 milhões de dólares.
As tabelas que serviram de base para o
relatório mostram que Portugal tem quase tantos milionários como a Arábia
Saudita com o triplo da população portuguesa.
Também a revista Forbes refere que “há cada vez mais milionários em Portugal”.
Maria Fernanda Amorim,
viúva de Américo Amorim, aparece na lista Forbes, a lista dos multimilionários.
Maria Fernanda e Paula Amorim
Paula Amorim
Pergunta:
- Como é que os mais ricos têm agora mais dinheiro do que
tinham então, com uma profundíssima crise económica e financeira pelo caminho?
Resposta: ?
Durão Barroso (repetente) Paula Amorim e Isabel Mota vão
estar no “clube secreto” de Bilderberg em Turim (128 convidados de 23 países)
Muitas...
Imagens Google
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
MOMENTOS DA VIDA
A vida é feita de fases (infância, adolescência, idade
adulta, velhice) e de momentos únicos experimentados ao longo dos anos.
Entre outros, podemos considerar:
Momentos ridículos
Quem, por falar demais, não meteu já os pés pelas mãos?
Ou não se sentiu bobo relendo cartas de amor? Ou não esboçou um sorriso por ter
“caído” num assunto de que nada percebia?
Ah! Se tivesse ficado calada em vez de ter respondido de
cabeça quente, talvez…
Momentos nostálgicos
A nostalgia é um sentimento único que nos relaciona com o
nosso mundo emocional. A memória, ao recordar uma determinada época pode
envolver-nos numa infinidade de imagens, palavras, gestos ou sons do passado
que não se repetem mais.
Acontece, por exemplo, quando já não temos Pais e
continuamos a “vê-los sentados” esperando pela nossa chegada. É como o fim do
dia…
Momentos de saudade
Enquanto a nostalgia é a ausência eterna de um momento, a
saudade é a ausência provisória de alguém (Karina Perussi). A saudade faz parte
da condição humana – vai e volta, ainda que de forma diferente; tem a capacidade
de deixar apreciar o presente na esperança do dia de amanhã
Momentos especiais
Basta querer atentar nas
cores das flores, no fulgor das estrelas, no verde das árvores, no fluir da
água dos rios, na faixa colorida do arco-íris, no brilho do sol, na beleza de uma
infinidade de lugares.
“A mim este sol,
estes prados, estas flores contentam-me.” Fernando Pessoa
Momentos coloridos
Faz parte da vida viver com todas as cores embora, muitas
vezes, a caneta insista em pintá-la apenas a preto e branco ou em tons de cinzento
Todos nós (uns mais do que outros) experimentámos já momentos
de verde esperança, de rosa romântico, de azul tudo bem, de laranja criativo, de
roxo misterioso, de vermelho apaixonado, de branco da paz interior, do amarelo
optimista, descontraído e alegre, do castanho de luta contra as dificuldades, do
bege passivo e sem atitude.
Cada fase da vida tem as suas peculiaridades.
Não direi que
adoro a fase da vida em que me encontro. Menos saudável fisicamente do que a
maioria das pessoas mas mentalmente alerta, tenho a vantagem de não precisar de
chamar a atenção e a de desenvolver estratégias mais flexíveis, quer para enfrentar
perdas, quer para encarar uma menor expectativa de esperança de vida.
Edith Piaf - La vie en rose
"Des yeux qui font
baisser les miens
Un rire qui se perd sur sa bouche
Voilà le portrait sans retouches
De l'homme auquel j'appartiens
Quand il me prend dans
ses bras
Il me parle tout bas
Je vois la vie en rose..."
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