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terça-feira, 12 de novembro de 2019

DIA MUNDIAL DA BOLOTA


Todos os dias  são dias  de qualquer coisa e hoje, 10 de Novembro, além de ser véspera do dia de São Martinho (castanhas assadas e vinho ), é o Dia Mundial da Bolota.
Imagino que, tal como eu, muitas pessoas não sabem que o fruto do carvalho está tão relevado.
E foi a Escola Secundária Quinta das Palmeiras, da Covilhã, que criou esta data, celebrada pela primeira vez em 2009. Tem como finalidade consciencializar a população sobre a destruição da floresta autóctone em Portugal, constituída essencialmente por carvalhos, sobreiros e azinheiras e celebra-se, sobretudo, nas escolas com várias actividades criativas.

Há quem confunda bolotas com bugalhos mas são coisas bem diferentesA bolota é o fruto, um fruto seco, de uma só semente que permanece no seu interior e é constituída pela semente e pela  camada externa que protege a semente; os bugalhos não são frutos, mas estruturas que as plantas produzem em resposta a agressões externas.
Os tipos de bolotas e de bugalhos são diversos.


 Bugalhos

A utilização da Bolota da azinheira para a alimentação humana é referenciada através da escrita, pela primeira vez, por de Hesíodo, poeta grego do século VII a.C., na sua obra “Os Trabalhos e os Dias” .
Na Idade Média, de acordo com alguns dados arqueológicos de Portugal e Espanha, a Bolota era, antes da introdução do milho e da batata, um alimento base na alimentação europeia. Foram encontradas Bolotas torrificadas e mós de pedra que se pensa terem sido utilizadas para moer as Bolotas em moinhos manuais em Citânia de Briteiros, no concelho de Guimarães. (Alarcão-e-Silva, 2001). Também Estrabão, geógrafo e historiador romano (58 a.C. – 25 d.C.) se referiu ao povo Lusitano dizendo que “Na quarta parte do ano não se mantêm senão de Bolotas, que secas e trituradas, se moem para fazer pão, o qual pode guardar-se por muito tempo (…)” (Amorim, 1987).

A azinheira e a bolota
O  sobreiro e a bolota
O carvalho português e a bolota
 Carvalho-alvarinho e bolota (bologta - Querqus L.)
Bolota de carvalho-negral (Quercus pyrenaica) – madura
Bolota do carvalho-americano (Quercus rubra L.)

Um estudo feito pela ESB da Universidade Católica do Porto, concluiu que "a bebida de Bolota tem um potencial antioxidante muito superior ao que existe no mercado, quando comparado com alguns sumos à base frutos vermelhos, normalmente indicados como os melhores antioxidantes”.
Os frutos amadurecidos da azinheira , ao espalhar-se pelo solo sob a sua larga copa, servem directamente de pasto para suínos (Alentejo) influenciando a qualidade de carne de porco, especialmente enchidos.

Presentemente, devido os seus elevados teores de gordura e proteína, a Bolota, depois de seca e moída, continua  a ser utilizada para o fabrico de «pão». Faz parte da decoração em doces alentejanos e na heráldica municipal.
Tal como as castanhas, as bolotas podem comer-se cruas, assadas e aveladas.
Dar à bolota o lugar que merece, encarando este alimento como uma alternativa inevitável, é a aposta de Alfredo Sendim
E o que se pode fazer de bolota?

Quase tudo:
"Cerveja de bolota, licores de bolota, sopa de bolota, pão de bolota, bolachas de bolota, paté de bolota, hambúrgueres vegetais de bolota, café de bolota, bebidas frias de bolota, iogurte que utiliza a bolota como ingrediente…muita coisa e provavelmente poder-se-à fazer ainda mais".

 Pão de bolota
Tarte de limão com bolota



Fotos e pesquisa Google
Site dos Produtos Tradicionais (DGADR) e outros

domingo, 27 de outubro de 2019

PÉRGULA/ MARQUISE/ ESTRUTURA AMOVÍVEL



Quando um condómino tem o piso ao nível do pavimento dum terraço de cobertura de garagens, o acesso faz-se, geralmente, pelo interior desse pavimento ficando, deste modo, destinado ao seu uso exclusivo . Embora o direito de propriedade seja comum, o direito de gozo ou uso pode ser exclusivo…
Quem estiver nessa situação, não deve perder a oportunidade de aproveitar legalmente uma área nobre da sua casa.

Porem, sendo o terraço de cobertura parte integrante da estrutura do prédio, é,  também, forçosamente comum, pela função capital de protecção do imóvel  de todos, como pode constatar-se no disposto do art.º  1421º,  nºs 1, b), e 3, do C. C., na sua actual redacção:  
“São partes comuns do edifício o telhado ou os terraços de cobertura, ainda que destinados ao uso de qualquer fracção, podendo o título constitutivo afectar ao uso exclusivo de um condómino certas zonas das partes comuns”.
Como tal, são da responsabilidade dos condóminos, as despesas necessárias à realização das obras de impermeabilização do terraço de cobertura (art. 1424º nº 1 do C.C.).

Dizia eu que os terraços de cobertura podem ser uma mais valia para quem os usufrui. Porem, infelizmente, são também a origem de muitos dos problemas e de experiências desagradáveis que ocorrem entre vizinhos quando não querem aceitar que os prédios foram assim licenciados por alguma ou várias razões.
    
E foi a constatação da existência de algumas situações de conflito que suscitou o conteúdo desta página, apesar de não possuir qualquer preparação na área de Direito.

De acordo com os casos que me são dados a conhecer, parecem ser mais frequentes em edifícios constituídos em regime de  propriedade horizontal e têm a estrutura de "marquises" que apelidam de pérgulas ou de estruturas amovíveis, sem licenciamento.

Ora, o Artigo 1422.° C.C. (Limitações ao exercício dos direitos) dispõe no ponto 2: “É especialmente vedado aos condóminos”
a) Prejudicar, quer com obras novas, (quer…), a segurança, a linha arquitectónica ou o arranjo estético do edifício.

Presentemente estava em curso (embargada, por enquanto), num terraço de cobertura, a edificação acelerada de uma dessas estruturas.


Questionada a Câmara Municipal sobre tão estranho anexo, obteve-se como resposta que o pedido de viabilização da nova obra tinha sido indeferido e que , como tal, deveria ser comunicado à Polícia Municipal 

E a azafamada construção foi suspensa até…?


Não se sabe qual vai ser o veredicto mas espera-se que tal aberração não se concretize quer porque  a Câmara já se pronunciou em relação ao arranjo estético do  edifício quer porque provoca muitos inconvenientes para o condómino do 1.º andar:

1. A perspectiva visual, em vez de ser um amplo terraço, passa a ser uma enorme superfície de telhado de alumínio e policarbonato transparente, cheio de traves, ao nível do piso duma varanda e de pequenas falsas varandas.


2. A segurança do apartamento, devido à localização da estrutura, fica fragilizada se o telhado for utilizado como plataforma de acesso

3. A provável acumulação de lixo de todas as origens (folhas secas, excrementos de pombos, sujidade desprendida de tapetes e outras imundícies atiradas pelas janelas dos andares superiores). 
Além do mau aspecto, é prejudicial à saúde

4. A desvalorização do apartamento tanto para vender como para arrendar,  contrariamente ao apartamento em questão, que fica o  com espaço alargado pelo  anexo ilegal

5. Um hipotético aumento do valor do condomínio se for necessário restaurar a impermeabilização do terraço, devido às perfurações feitas para prender o anexo ao chão ou devido ao uso do fim a que se vier a destinar (a colocação de uma piscina, por ex.)

6. O enorme ruído da chuva que, ao cair  sobre o material utilizado na cobertura da “marquise”, perturba o sono

7. A colocação da estrutura e respectiva cobertura, mesmo coladas à varanda superior, abrangendo-a por completo em toda a sua largura - indo para além dela - não viola  as restrições estabelecidas no artigo 1360.º do código Civil que visam impedir as construções que possibilitem o devassamento da casa do  vizinho?

8. Artigo 1425.º (Inovações)
Ponto 2. Nas partes comuns do edifício não são permitidas inovações capazes de prejudicar a utilização, por parte de algum dos condóminos, tanto das coisas próprias como das comuns


A pérgula ou estrutura amovível proposta, está saindo uma marquise (adiada).
Para além de alterar o desenho da fachada à qual se irá encostar, mais do que um "anexo", essa obra seria uma ampliação, na medida em que vai aumentar a área útil da fracção.

Quem compra um apartamento no piso imediatamente superior ao do terraço fica sujeito a este tipo de obras e respectivas consequências "obrigando-se", a fazer denúncia sobre a sua legalidade - iniciativa que dá quase sempre origem a mal-estar e retaliações entre os vizinhos.  
Pergunta-se o que está errado.  Será a atitude do denunciante lesado ou as razões que levaram a pessoa a fazê-lo?

"A fiscalização mais eficaz que nós temos – e espero não chocar ninguém com isto – são as queixas dos vizinhos, que alertam para uma obra que está a ser feita”. Manuel Salgado, vereador

Para serem válidas, as denuncias têm que ser identificadas. Porem, o fornecimento dos dados do denunciante a terceiros é proibido e punível 

Adenda

A definição de Pérgula não é consensual mas tem as mesmas características:
- Armação construída em madeira ou alvenaria que, organizada em filas ou colunas, serve de suporte a plantas trepadeiras. (Dicionário Online de Português) 
Estrutura em pórtico, não coberta nem encerrada (Município do Seixal)
- Estrutura de protecção superior, constituída por vigas ou elementos estruturais espacejados entre si, destinada ao sombreamento parcial de uma área exterior não encerra (Regulamento da Urbanização e Edificação do Município de Cascais)
- A edificação de pérgulas, ... ou outras estruturas descobertas para fins de ajardinamento, pavimentos e similares, e fontes decorativas com área inferior a 10,00 m2 são consideradas obras de escassa relevância urbanística, para efeitos do disposto no artigo 6.º-A do RJUE, - Regulamento Municipal da Urbanização e Edificação (assuntos jurídicos e contencioso)

A estrutura aqui focada necessita, quanto a mim, de licenciamento , não só em relação ao arranjo estético do  edifício mas também porque está a aumentar a área de construção da edificação. Há que submeter o projecto à CM, pagar as respectivas taxas e o acréscimo de IMI e aumentar a permilagem e a respectiva comparticipação.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

MAIS UM OUTONO


Hoje começa, oficialmente, a minha estação predilecta - o outono (Outono, no tempo em que aprendi a representar as palavras, caracteres e sinais gráficos através da escrita) 
Com as novas regras do Acordo Ortográfico de 1990, as estações do ano passaram a escrever-se com inicial minúscula, ficando as iniciais maiúsculas reservadas para os nomes próprios de lugares, de pessoas e de entidades mitológicas.
Apesar de não aceitar este Acordo (nem qualquer outro!), não vejo nenhuma razão sintáctica para não usar outono em vez de Outono.

E aí está ele outra vez...



O Outono em Portugal

Na antiguidade só eram conhecidos o verão e o inverno: o verão, um período mais longo (ver ou veris, do termo em latim veranum) que englobava  as actuais estações da primavera, verão e outono e que significava o tempo primaveril, seguido de um período mais curto com mau clima, o inverno (hiems ou hibernus tempus”)
Como ao período longo correspondiam muitos meses, essa grande estação passou a ser dividida em duas mais pequenas: primo ver (o “primeiro verão”), ou primavera depois e deveranum tempus ou veranum tempus (período de maior calor) ou verão, posteriormente. 
Porem, no seu final, o veranum tempus ainda considerado grande, começou a ser chamado aestivum (estio).
Mais tarde, o hiems ainda foi dividido em tempus autumns (“prelúdio do inverno”, “tempo do ocaso”), hoje outono e hibernus tempus (“tempo de hibernar “) o  inverno em si.
No século XVI chegaram a existir cinco estações: primavera, verão, estio, outono e inverno, com durações diferentes.
A partir do século XVII, o verão foi anexado ao estio e deu origem a uma nova divisão, as quatro estações actuais. O início de cada período seria determinado pelos equinócios e pelos solstícios.

Na natureza esta fase é marcada pela renovação, obrigatória, para a sobrevivência e desenvolvimento da vida. Este processo de libertação do antigo é essencial, pois é no desprender e libertar que se abre espaço para o novo que a Primavera virá preencher.


Gosto do outono. Estação da temperatura ideal, de transição entre o verão muito quente e o inverno muito frio, é também de preparação, do amadurecimento dos frutos e da colheita. Com manhãs mais tardias e anoiteceres mais prematuros, os dias começam a diminuir, convidando ao recolhimento. Um chá quente já é reconfortante e a lareira, um local apetecível.
As folhas adquirem uma enorme gama de cores desde o amarelo, ao laranja, marrom, verde e vermelho. As paisagens enchem-se desses tons vibrantes e passear pelos parques ou pelos jardins cobertos, faz-nos respirar ao ritmo dum ruído seco e crocante, provocado pelo pisar das folhas caídas.
A comida é mais apetitosa com enchidos, sopas, assados, massas e castanhas quentes, a substituir as saladas.
O frio e a chuva são a desculpa perfeita para fazer compras e renovar o guarda-roupa ou para ver o filme que estava aguardando.
O cheiro a canela começa a sentir-se e os enfeites de Natal vão surgindo por todo o lado nas ruas, nos shoppings, nas casas.

Enfim, pode dizer-se que o outono está associado ao começar de um novo ciclo com o regresso ao trabalho ou à escola, o fim da época de férias, a preparação dos animais para a hibernação, a caça, as vindimas

Nesta estação

Alimentos: Os derivados do milho e do trigo e todos os tipos de raízes e sementes, como batata, cenoura e noz.


Bebidas: Consumé, sumo de frutas, vinho

Cores: Amarelo, laranja, marrom, verde, lilás, vermelho

Frutos: Maçã, romã

Incenso: Benjoim, mirra, sálvia

Pedras: Ágata, cornalina, lápis-lazúli, safira

E outros símbolos: 


Imagens Google

sábado, 14 de setembro de 2019

A BODA/ BODAS



Era Setembro, dia vinte
Quando os Pais rumaram 
Prá Igreja Paroquial.
A noiva, de vestido à medida
Com jóias que lhe juntaram 
O noivo, de fato e gravata
Dizem os que brindaram

Dois ilustres irmãos
Apadrinharam o casamento
Aos santos, a Avó Zéfinha 
Pelo bem parecido genro
Fez um agradecimento
Felizes, os Avós paternos
A boda doaram pró evento

Inventadas na Idade Média
Por um alemão burguês
Pró dia da união lembrar 
As bodas foram alastrando
Com razoável rapidez
Mais simbologia própria
Pra um ano de validez

E assim sendo, os meus Pais 
As Bodas de Café evocariam
Porque 79 anos seriam
Os que neste dia fariam

 


Cada  vez mais distantes e diferentes, ainda estamos todos por cá! 
Geralmente, planeava as minhas férias de modo a incluir esta data pois era, para eles,  a de maior significado.


quinta-feira, 12 de setembro de 2019

ROSA MOTA - CAMPEÃ AOS 61 ANOS



ROSA Maria Correia dos Santos MOTA


Rosa Mota voltou a conquistar uma medalha de ouro aos 61 anos... 

"A atleta, campeã da Maratona em 1988, venceu no passado domingo a prova de corta-mato para mais de 60 anos no Europeu Masters de Atletismo, que está a decorrer em Veneza, Itália".

Não é fantástico?


E ainda há quem defina como idosa a pessoa com idade igual a 60 anos (ou 65, mais comum)!

A idade e o processo de envelhecimento possuem outras dimensões que ultrapassam a idade cronológica, embora haja uma categorização para as pessoas mais velhas - os idosos jovens (dos 65 aos 74 anos) activos e vigorosos e os idosos velhos (dos 75 aos 84 anos) que, tal como os idosos mais velhos (dos 85 anos em diante) já  têm maior propensão para doenças e mais dificuldade em desempenhar algumas actividades da vida diária (Papalia, Olds & Feldman, 2006).
As pesquisas  revelam, cada vez mais, que o processo de envelhecimento é uma experiência individual vivida, o resultado das experiências passadas, a forma como se administra a própria vida no presente e as expectativas futuras, com envolvimento biológico, cronológico, psicológico e social.

O significado do envelhecimento populacional, tão relevante no século XX, empurrou a velhice para idades mais avançadas. A terceira idade é uma criação recente no mundo ocidental. Prado (2002)

A simpatia de Rosa Mota e o sucessivo acumular de tantas vitórias pelo Mundo, proporcionou-lhe, depois de se ter retirado da sua actividade competitiva, o acesso a um convívio com gente das várias facções partidárias, bem visível na recente homenagem que lhe foi feita quando da passagem dos 20 anos sobre a vitória da primeira maratona feminina, realizada em 1982 no âmbito do Campeonato da Europa de Atletismo, em Atenas (campeã da Europa da Maratona). Havia políticos de vários governos, gente da música, das artes, da poesia e amigos

Hoje é a verdadeira embaixadora do desporto português, disponível para estar em qualquer lugar e acção, sem pagamento de portagens ou dinheiro para o combustível. 
E tanto a atleta como o médico José Pedrosa já não estão no activo... Mas sabe-se que vivem dos investimentos feitos no tempo em que ganharam muito bons prémios. 
A invejável condição física  de Rosa é adquirida no treino de bicicleta e na natação em piscina de água aquecida, na sua residência
Chamam-lhe a campeã da solidariedade porque usa a sua influência em contactos de ajuda (raramente recusada) para atletas doentes ou acidentados.

Rosa Mota é, então, a campeã das maratonas, a alegria, o sentimentalismo, a solidariedade, embaixatriz do desporto e bem lusa.

Mas que “velha” esta, hein? 


As seis medalhas de Rosa Mota

Ouro no Europeu de Atenas’1982
Foi a primeira maratona feminina de grandes competições e a estreia de Rosa Mota

Bronze  nos Jogos Olímpicos de Los Angeles’1984
Com 37 segundos de vantagem sobre a quarta, a norueguesa Ingrid Kristiansen, recordista europeia

Ouro no Europeu de Estugarda’1986
Aos 15 km já estava isolada e terminou com mais de quatro minutos de vantagem sobre Laura Fogli, segunda em Atenas’82.

Ouro no Mundial de Roma’1987
Nunca um campeão mundial ou olímpico tinha terminado com tanta vantagem: 7m e 21s! Enquanto esperou pela segunda, deu a volta de honra com a bandeira, tirou as fotos e teve os beijinhos habituais

Ouro nos Jogos Olímpicos de Seoul’ 1988
Foi a vitória mais difícil mas também a mais saborosa da carreira, com a australiana Lisa Martin e a alemã Katrin Dörre coladas

Ouro no Europeu de Split’ 1990
Foi a medalha mais sofrida. À meia-maratona  estava com 1m e 42s de vantagem. Mas a soviética Valentina Yegorova, dois anos depois campeã olímpica em Barcelona, recuperou e colou-se. Rosa teve que reagir para  manter a ligeira vantagem de cinco segundos até à meta.

Rosa Mota participou em 21 maratonas entre 1982 e 1992, numa média de duas maratonas por ano e ganhou 14.

No inicio da carreira vivia-se um ambiente de tal maneira sadio no atletismo que Rosa Mota disse: "se pudesse, dividia a medalha por todos os atletas". Teve também a sorte de encontrar José Pedrosa, o companheiro que conjugou todos os esforços para o seu sucesso

Imagens e pesquisa Google