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terça-feira, 20 de março de 2012

O JARDIM DA FANTASIA



Como disse aqui noutra ocasião, gosto de jardins. De jardins pequenos, personalizados, no prolongamento da casa de habitação.
Sem ele, jardim, olhando para ela, casa, parece que está faltando qualquer coisa - ao abrir a janela imagino-o com diferentes cenários de beleza, refrigerando a vida quotidiana.
Há já algum tempo e durante vários anos, tive a obsessiva ideia de querer adquirir uma concreta casa em Cascais, localizada numa zona alta, com um deslumbrante panorama de mar-baía-casario mais abaixo e que a insultuosa intromissão de um absurdo Shopping Centre não prejudicou para, no terreno circundante e em declive, arquitetar o meu jardim. Depois de ter feito investigações a nível de vizinhança e imobiliárias, soube que estava para ser vendida em leilão (pois tinha-se tornado propriedade do Estado).
 E fui sempre esperando, indagando…

 Mas passou mais de uma década e até hoje nada se alterou, a não ser a quase completa degradação do edifício.

Continuamos, então, a ter o lindo apartamento que por ela trocaria, também com um belíssimo panorama mas sem o “meu” jardim.

Porem, como a fantasia me diverte, imagino-o muitas vezes.
Adoro espaços em desníveis, com pedras naturais de vários tamanhos e plantas diversas intercaladas. A possibilidade de um canteiro à volta de um pequeno lago seria uma ideia. Tapetes de relva, fáceis de instalar e de manutenção reduzida a encontrarem-se com maciços florais, em vez da relva propriamente dita. Trepadeiras na entrada, que dão sempre dignidade à casa. Várias zonas floridas de divisões pequenas para dar mais amplitude, vasos com flores (poucos, pois precisam de maior atenção) e um toque campestre marcado por uma cadeira e um escadote para dar mais mobilidade às plantas dos cantos. Uma pequena horta ou canteiro com ervas aromáticas como cebolinho, funcho, hortelã, salsa, estragão, tomilho, coentros, segurelha, manjericão, orégãos, serpão, etc.
Não deixaria de ter também uma churrasqueira em pedra e mesa com bancos debaixo de um arco de rosas trepadeiras assim como uma casota para um grande cão de guarda.



Imagens Google

2 comentários:

  1. Que belo jardim seria o teu!De invejar,mesmo.O meu ficaria muito envergonhado.No entanto,é ali que passo momentos de grande descontracção.Vale a pena investir num jardim e nunca é tarde para começar !

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  2. Oi!
    Seria, não seria?
    Porque nunca teria que ser. Como é que aquela "cojuntura" poderia alguma vez deixar de ser uma quimera?
    A imaginação serve para isso mesmo - pemitir que o ficticio seja realidade pelos prazos que nos der na "bolha".
    Qualquer dia falo do teu, etc.
    Abraço

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