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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O IMPLACÁVEL "ENTE" PORTUGUÊS - 3


TERCEIRO ACTO

Austeridade vs Austeridade


CENA I


VITOR GASPAR(Ministro das Finanças em entrevista ao Diário de Notícias) -12/9/2012











- Julgo que a disponibilidade dos portugueses para fazerem esforços e sacrifícios para garantirem o processo de integração europeia e na área do euro é muito grande



Vitima ( tentando impedir a descaracterização por homicidio sadico-metódico):
 
- Então vamos lá medir o cinto daqueles Portugueses que ainda continuam a alargá-lo porque a maioria já nem calças tem; se agora a receita só tem aumentado  à custa da exterminação dos que têm fornecido os ingredientes, qual é fórmula para depois deles?
"Elite corrupta/governo oculto = (aumento da pobreza/ destruição do País como nação ) inclusão num mundo novo"?
O senhor Ministro interessa-se mais pelo Universo da Alta Finança. Mas parece que aí, a crise vai regredindo todos os dias.
Ora se Portugal está a ser tão bem visto e que até já pode emitir dívida nos mercados, porque vai o Governo obrigar-nos a fazer sacrifícios tão grandes? 



CENA II
(Sobranceria, insolência, tirania; oprimidos; verdades - desvio da regra geral)

ALMEIDA SANTOS (Secrtário Geral do PS)-29/09/2010




«As medidas de austeridade “não são sacrifícios incomportáveis” e “o povo tem que sofrer as crises como o Governo as sofre»


 





"Inativo"

- O Governo sofre? E o "pobre" Almeida Santos acha que o povo é que urdiu a crise? 

Depois, depende das condições de quem as comporta!

Será que alguma vez teve fome ou se lembrou que, por cada regalo na AR com cozinha de luxo a preços ridículos, alguém se está a privar de comer? 


Vejamos:


"Expresso" (9/5/98)

- "Luísa Maria, filha do ministro Veiga Simão, foi nomeada pelo pai assessora jurídica do seu gabinete.
Neste gabinete está já Paulo Penedos, filho de José Penedos, secretário de Estado da Defesa.
Por seu lado, António Almeida Santos, filho do presidente da AR, tornou-se assessor jurídico de José Penedos.
Tudo muito familiar...
Os trabalhadores do LNETI (agora INETI) não esquecem o tempo em que Veiga Simão era o seu dirigente máximo. Só lá meteu três filhas, um cunhado e a respectiva mulher. Uma das filhas, a que agora o pai nomeou para o seu gabinete, chegou ao topo da carreira muito rapidamente"


"Independente" (Pedro Guerra - Arquivo)

- "O filho de Almeida Santos e a filha do seu chefe de gabinete acabam de ser aprovados num concurso para ingresso no quadro de pessoal da Assembleia da República.
Um concurso que mais parece feito à medida dos familiares de tão lustres personalidades da casa. Entre um lote de cerca de 400 candidatos para o preenchimento de quatro lugares de técnico superior parlamentar de 2.ª classe da carreira técnica superior parlamentar da área jurídica do quadro de pessoal da AR, António Moreno Areais de Almeida Santos, filho mais novo do presidente da Assembleia da República, e Nélia Maria Botelho Monte Cid, filha de Jorge Manuel Prudente Monte Cid, chefe de gabinete de Almeida Santos, foram escolhidos por um júri composto por três membros da Divisão de Apoio ao Plenário"


Vítima (a "coisa"):


- Que sufoco de filosofias cínicas, do despreso profundo, da coisificação, das sanguessugas, do desvario dos dnheiros do Estado, da corrupção insolente e escravizante!

Que cansaço deste País onde a moralidade degenerou na  prática legal da perversão, resultante de grupos de pressão opacos, do tráfico de influências e de ligações promíscuas entre os sectores público e privado, desde sempre e para sempre!




JOÃO CRAVINHO ("Público" - 12/03/ 2005)



- “O Estado foi apropriado por grupos de interesses e ‘lobbies’ que envolvem o próprio sistema político. A corrupção existe e está a agravar-se em Portugal”.

"Público"- 28.07.2008
"O PS não recebe lições de combate à corrupção, do engenheiro João Cravinho."Alberto Martins.

E o PS "exilou" João Cravinho no estrangeiro porque era uma voz incómoda para o Partido.



CENA III

(Austeridade, aceita-se)
"Dike" :

1- Reduzir os privilégios dos ex-Presidentes da República

2- Na Assembleia da República, diminuir o número de deputados e profissionalizá-los seguindo uma escala de mérito, substituindo a designação política; reformar regalias.

3- Extinguir os Institutos que não servem para nada, após estudo aprofundado.

4- Não subsidiar Fundações Públicas ou Privadas com salários “chocantes” na Administração.

5- Fazer auditorias e acabar com Empresas Municipais que, em geral, dão prejuízo e até se sobrepõem às Câmaras.

6- Por fim aos ajustes diretos, sujeitando as aquisições ou contratações do Estado a pedidos de orçamentos de três empresas e pagar o preço justo.
  




7- Reduzir Câmaras e Assembleias Municipais







8- Assimilar Freguesias e deixar de pagar presenças em reuniões.


9- Ponderar a existência de Governos Regionais.

10- Abolir o financiamento dos Partidos, deixando que sejam suportados apenas pelos associados e iniciativas na estruturação de actividades.

11- Limitar a distribuição de carros, motoristas e renovação de frotas, identificando todos os que são do Estado.

12- Não facultar ajudas de custo superiores a estadias em hotéis de *** para deputados em "trânsito" regular.

13- Gerir com eficiência os funcionários e Quadros da Função Pública, reduzindo Administradores e incrementando a produtividade/qualidade. Usar o princípio da transparência total.

14- Acabar com os pareceres jurídicos fora da área do Governo; fazer leis sem lacunas.




15- Reduzir os elevados salários na TAP, CGD e na RTP.

16- Combater e punir os corruptos na política e na justiça





17- Recuperar os milhões desviados do BPN e do BPP.

18- Reduzir ou acabar mesmo com os custos das Parcerias Público Privadas (PPP), a quem o Estado continua a garantir um lucro de 14%.



19- Investigar o enriquecimento sem causa/ilícito (à custa de outros), removendo o que não é devido do património do beneficiado; estabelecer o princípio da proporcionalidade na punição.




20- Tornar públicas as declarações de rendimentos de todos os cidadãos e o TC não deverá pactuar com qualquer tipo de solicitação para as ocultar.

21- Por fim ao excesso de regalias em todos os cargos do Estado (Só a Estradas de Portugal, em 2008, já tinha  uma frota de cerca de 800 veículos com cartão de combustível sem “plafond” num total de 1.800 trabalhadores!)



22- Controlar (como?) as fraudes económicas mais atingidas por lavagem de dinheiro.


23- Etc., etc., etc.











24- Seguir o exemplo da NORUEGA ou doutros países nórdicos “miseráveis” para deixarmos de ser pindéricos e pedintes.



CENA IV

(Palavras... promessas... fabulário)

CAVACO SILVA (Março de 2012, ROTEIROS VI)


Eu tinha afirmado várias vezes que, na ausência de correcção dos desequilíbrios da economia portuguesa, haverá sempre um momento em que alguém tem de pagar a factura e a experiência ensinava que a factura seria paga, acima de tudo, pela classe média e pelos mais desfavorecidos”






Em nome de um Portugal melhor, mais desenvolvido e mais justo, não me resigno nem me conformo. Ao longo deste segundo mandato (...)  podem contar comigo.”


Rádio Vaticana - 03/01/2013


"E vamos até Portugal onde a Liga Operária Católica (movimento de trabalhadores cristãos) acusa o governo de promover uma austeridade fundamentalista que deixa de fora os mais privilegiados…"


Imagens Google

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