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segunda-feira, 27 de julho de 2015

QUATRO CAPÍTULOS



Sem toques de sereia pelo ar 
Pra metas basilares realizar
Mãos cheias de pouco pra dar
Trabalhavam prás consumar.
Assertiva em decisões a tomar
Nem sempre com soluções a par
Lá fazia o barco navegar
De vela ao vento a enfunar.





Livre da “missão” a abarcar
Outro rumo era avançar
Traçado p'lo velejar
Com folhas de história a ecoar
Palavras de prata a sonhar
 Instantes a oxidar
E muitos mais a conservar
Em grande cenário a avistar





Em tempo sempre a cruzar
Com algum sucesso a aliar
Entusiasmo a não faltar
Muita esperança a reforçar
Parecia não mais acabar
Neste espírito de animar
Num mundo a encrencar
Que não era de esperar





E tudo começou a mudar
Com palavras a abafar
Perante enchentes de azar
Mente e mãos a esvaziar
Prós problemas solucionar
Em sucata a transformar
Num depósito a aumentar
 Pra não mais reciclar




Por lá, tudo a caminhar
No bom fado a encarrilar
Seguros, uns, a transar 
Outros menos, a alternar
Por cá, vida a balançar 
Co'a sirene a enferrujar
Que continua a vibrar
Até o sinal aguentar




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