De Santo António “O Casamenteiro”
De recém-casados por Lisboa a desfilar
Do manjerico acabado de comprar
Do "fado castiço" de Alfredo Marceneiro
Do subir e descer vielas da capital
Das ruas cheias de coloridos mil
De refrões entoados ao peitoril
Do caldo-verde e do vinho trivial
Das danças partilhadas na alegria
Das marchas pela Avenida da Liberdade
Dos carrocéis a girar na cidade
Do copo-de-água na Estufa-fria
Dos tremoços, alho-porro e martelinhos
Das tendas de algodão-doce e das farturas
Dos dias de euforia e de mui venturas
Dos pregos, dos pimentos e bifinhos
Das rijas Sanjoaninas do“ balão”
Dos bailaricos da zona ribeirinha
Dos arraiais e da sangria fresquinha
De cada bairro e peculiar pregão.
Do Santo Pedro dos pescadores
Da bênção dos botes acostados
Dos arcos de balões adornados
Dos desfiles, sim ou não vencedores
Imagens Google
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