Para a maior parte dos motoristas de automóvel, além de ser um prazer, conduzir é sinónimo de independência e liberdade.
Tirei a carta de condução na década de 60, um tempo em
que ainda não era muito comum ser condutora… Mas era, com certeza, muito mais
fácil guiar - havia menos automóveis, menos ruas e menos homens a circular (ser
soldado tinha prioridade!)
A mente de quem conduz desenvolve “obrigatoriamente” um
conjunto de capacidades como a concentração, a memorização e o processamento de
mais informação por segundo.
Conduzir, implica uma inter-acção altamente complexa
entre olhos, cérebro e músculos, assim como a capacidade de resolver problemas complicados.
Adquire-se muito mais auto-confiança e auto-estima.
Presentemente, devido a várias consequências provocadas
por uma intervenção cirúrgica mal sucedida, deixei de conduzir.
Mas gostaria de destacar dois dos meus carros preferidos – um MORRIS Mini 1000 de cor branca e um Nissan MICRA Laguna
1996 de cor vermelha/bordeaux, metalizado.
Dizem que as cores influenciam os condutores e mostram a
personalidade de quem dirige.
Gosto do branco pela nitidez, claridade, luz,
espiritualidade, criatividade, psiquismo, inspiração e disponibilidade para a
mudança.
Por outro lado, o vermelho tem um efeito importante sobre
o desejo de prosperar, de auto-afirmação, de energia, de compromisso com a
vida, de emoção e de transformação.
Ambos pequenos, simples, guerreiros.
Mais mítico, o popular Morris, nasceu após o final da 2ª
Grande Guerra Mundial - quando a gasolina era racionada - por encomenda de um
consumidor que precisava de um veículo "pequeno, forte e económico" para se
deslocar num país onde o trânsito já era grande; chegou ao mercado inglês em
1959.
Com poucas modificações ao longo dos anos, o resistente
Morris deixou de ser produzido em 2000.
Porém, nesse mesmo ano, a BMW lançou a
versão plagiada do Mini, maior e mais moderno do que o modelo original, preservando
assim, o mesmo carisma de cinco décadas.
O meu Mini Morris 1000 transportou-me durante 12 anos. E, alguns mais depois, após tê-lo vendido a um stand de automóveis, encontrei-o com muito bom aspecto, estacionado numa das históricas ruas de Cascais.
Lembro-me de ter ficado contente por vê-lo; mas experimentei também como que um sensação de "culpa" por tê-lo "abandonado"...
O Micra (internamente, modelo K10) foi lançado no mercado
Japonês como Nissan March para substituir o Datsun Cherry.
Era um automóvel bastante simples, convencional, de
linhas rectas, disponível apenas na versão de três portas - no início - fiável e de fácil
condução.
Em 2006, a revista de automóveis britânica Auto
Express descobriu que dos 340.000 Micra K10 vendidos no Reino Unido entre 1983
e 1992, ainda circulavam cerca de 96.000, o que é notável para um automóvel
cujo fabrico foi descontinuado há 14 anos (a Nissan construiu os últimos em 1992).
O fabrico da segunda geração Micra,
o K11, arrancou no Japão no início de 1992, disponível nas versões de três e
cinco portas desde o início e chegou à Europa no final desse mesmo ano.
Era um
automóvel com design divertido, mais moderno, de estilo arredondado, amigável,
urbano sofisticado, popular entre o público mais jovem e feminino.
A
potência era transmitida à estrada através de uma caixa de velocidades Manual
de 5 mudanças, tinha um consumo médio de 5.8 litros/100km, uma velocidade
máxima de 150 km/h e um motor In-line de 4 cilindros atmosférico, a
Gasolina, cilindrada 1.0.
Um grupo de jornalistas altamente conceituados da área automóvel gostou tanto
do automóvel que o elegeu como Carro do Ano 1993.
Nissan K11 Micra Séries II
Em 1996, surgiu um pequeno facelift com algumas inovações
- airbag do condutor, rodas redesenhadas com gentes especiais, nova
grelha da frente e faróis, pára-choques traseiro, grandes mudanças no interior, aileron e painel de instrumentos, novas lentes de luz traseira, uma antena de rádio reposicionada do topo da direita do pilar para o meio do telhado - retaguarda, emblemas, volante e motor.
É um carro do tipo produzido pelo fabricante Nissan,
vendido a partir do ano 1996 até 1998.
Nissan micra laguna 1966, o meu belissimo automóvel, vendido num "Ai" em 2009 no OLX. Foi também o 1º carro do meu filho L. quando entrou na Universidade.
Sei que não ficou em Lisboa, mas gostava de vê-lo por aí porque, de acordo com as elogiosas críticas, ainda circula com certeza.
- "O Nissan Micra (K11) 1.0 de 1996 é pura e simplesmente um
automóvel de guerra e, sem dúvida nenhuma, do que melhor se fez neste segmento
desde há uns anos para cá, apesar de custar a engolir a muitos. Pode ser
"maricas" para alguns, mas é um automóvel de guerra. Começando pelo
motor, esse bloco CG10DE feito exclusivamente para o Micra tem toda a sua
construção em alumínio, 16 válvulas, 998c.c e 55cv de potência e injecção
mono-ponto. Quanto ao interior, apesar de não ser dos mais bonitos, é muito bem
construído e os plásticos não desiludem. Quanto ao comportamento, a traseira é
muitíssimo rebelde pelo que, quando a soltamos, normalmente apanhamos mais que
um “cagaço”.
Resumindo, é das melhores compras que se podem fazer na
relação preço/qualidade/fiabilidade"
http://forum.autohoje.com/forum-geral/26328
- “O Micra tornou-se numa espécie de ícone da Nissan. Desde
que foi lançado (...) tem vindo a estabelecer uma reputação
que o associa à oferta de um produto mais inovador e moderno do que a sua
concorrência no mercado europeu. Parabéns Micra!”
Simon Thomas, Vice-presidente
Sénior de Vendas e Marketing da Nissan na Europa
Depois surgiram os modelos:
- Micra k12 em 2002, e que tem"problemas de luz
do motor…"
- K13 em 2010 - ... .
- quarta geração, que "está sempre avariado..."
Cantinho do Nissan Micra