Arianrhod (Roda de prata), símbolo do tempo e do eterno
ciclo "Os Deuses"
Esperar!
Quem, com paciência, nunca esteve à espera pelo momento certo?
Quem nunca conjecturou razões para que algo esperável tenha
probabilidade de acontecer?
Quem nunca teve a esperança de induzir o espírito na
disposição de sentir o gosto pela vitória?
Esperar pelo melhor, é ser optimista. Positivo atrai positivo…
diz-se.
Mas quando a paciência se cansa de esperar pela coragem de
não desesperar perante a surpresa dos dissabores, quem sabe quanto e
como deve esperar mais?
Esperar esperando até que o tempo nos vá continuando a
vencer?
Esperança!
«É horrível assistir à agonia de uma esperança.» Simone de Beauvoir
Talvez misturando esperança com desespero ajude a criar nova
expectativa para continuar a acreditar nas boas “estrelas”… e a perseverança
faça surgir novo oriente.
Talvez, tendo a habilidade de saber aplicar os sábios ditados
populares: ”Quem espera sempre alcança”; “Quem espera por sapatos de defunto
morre descalço”; “A vida é um jogo, ou se joga ou se fica assistindo”, os factos
mais pareçam fazer parte de uma comédia…
Tragédia!
“O
doente nunca tem razão”; Argumentar para quê, “se o doente fica sempre a
perder?”- li num artigo sobre “Erros médicos”.
Filosofando:
Se os médicos (ou locais onde a
actividade médica for praticada) têm sempre razão, então não vale a pena
discutir o que dizem, porque se têm sempre razão não temos nada para criticar e
se não temos nada para criticar, não vale a pena discutir o que dizem.
Porém, considerando as premissas verdadeiras,
a conclusão é falsa porque essa é a única coisa que não pode acontecer num
argumento válido. Portanto, é inválido
Se um argumento for válido e tiver
premissas verdadeiras, somos obrigados a aceitar racionalmente a sua conclusão.
Mas se não quisermos aceitar a conclusão de um argumento válido, só nos resta,
então, mostrar que alguma das premissas é falsa.
Como vítima de um erro médico num acto
cirúrgico (imperícia?) e de erro técnico (infeção hospitalar) simultaneamente, não
será difícil demonstrar a solidez destes argumentos porque sendo válidos, as
premissas serão consideradas provas evidentes da veracidade da minha conclusão ≠ "O doente nunca tem razão”
Já em “O doente fica sempre a perder”, o corporativismo tem tido mais
força do que as verdades de bastidores… e encontrar pessoas ímpares que ousem optar
pela coerência dos factos parece pouco admissível (lealdade/ deslealdade - com quem?)
Esperar/Esperança/Tragédia/ Resistência,
têm sido as minhas frentes de combate. Difícil mesmo, é impugnar a Imoralidade..
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