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sábado, 13 de abril de 2013

O IMPLACÁVEL "ENTE" PORTUGUÊS - 5


História de Portugal Contemporânea


CENA IV

O PRIMEIRO-MINISTRO anunciou que não vai aumentar os impostos para compensar os 1300 milhões de euros das medidas que o Tribunal Constitucional chumbou esta semana. 
A alternativa será a contenção da despesa pública na saúde, segurança social, educação e empresas públicas, cujo estudo será feito “nas próximas semanas”.


Objectante

- Que soluções tem, então, o governo para compensar o chumbo do tribunal Constitucional?
Aumentar impostos? Cortar despesa? Emitir dívida?
- Porque insistem, Passos e Gaspar, em não enfrentar os lobbies instalados?
- Porquê a obsessão das campas
- Não será mais fácil fazer correr a lingueta da fechadura de certas portas, abri-las e começar a resolver os problemas a sério? Os "direitos adquiridos"  têm excepções? 


Henrique Raposo 08.04.2013

Passos Coelho tem coragem, mas é pouco inteligente.
O PM mais penteadinho da história não foge dos problemas do país. Ele olha mesmo para os elefantes que estão na sala. Mas, para mal dos seus pecados, Passos Coelho não é um domador de elefantes.

Passos disse qualquer coisa como "os reformados estão a receber mais do que aquilo que descontaram". Esta é a forma errada de encarar o problema, porque dá a ideia de que os reformados estão a enganar o sistema. Sim, é verdade que os mais novos são os grandes prejudicados, mas os actuais reformados também foram enganados.

A insustentabilidade do sistema não resulta da malandrice de quem está reformado, mas da própria falência demográfica do país.

Ora, as pessoas que invocaram o princípio da "equidade" para bloquear os cortes são as mesmas que se podem reformar após 10 anos de serviço. Sim, um juiz do TC pode pedir a pensão após uns míseros 10 anos de serviço. Aliás, a segunda figura do Estado, Assunção Esteves, reformou-se aos 42 anos (cerca de 7000 euros). Não podia haver melhor símbolo da situação que vivemos. Assunção Esteves é uma metáfora com pernas, cabelo loiro e quota no ginásio.” 
A verdade é simples: Pedro Passos Coelho precisava de um bode expiatório para os seus próprios erros, de um pretexto para avançar sem oposição para o programa de "refundação" do Estado Social e de criar o fantasma necessário para instalar o medo: o segundo resgate que, se vier, virá por causa dos resultados das políticas de austeridade e não devido a esta decisão do TC.

Este é o único talento do nosso primeiro-ministro: construir um enredo onde se escondem as suas responsabilidades e as suas intenções.

“Mas há 5% dos pensionistas, que são mais de metade do regime público, que recebem em média muito mais do que o dobro e na sua maioria não descontaram na proporção do que recebem hoje”, criticou o primeiro-ministro perguntando:É isto justo? Querem encontrar na Constituição uma desculpa para perpetuar esta injustiça?”

Anta" (último sobrevivente da família megafauna)

- O Pântano permite assim as situações mais absurdas, as chamadas  decisões politicas contra a lógica, contra a técnica, contra a natureza e sustentabilidade, contra o bom senso...
- Ainda temos Constituição?
Se sim, defende que direitos adquiridos?
Como poderei continuar a subsistir neste habitat de predadores?


CENA V


TARO ASO (72 anos, ministro das finanças do Japão):
- Num modelo "universal, geral e gratuito", ‹‹o problema (sustentabilidade) só será resolvido se se deixarem os idosos morrer rapidamente›› 
- Talvez seja por isso que os maiores defensores do SNS são também os maiores defensores da eutanásia.
- Numa visão colectivista, estatizante e laica da sociedade, porque é que se devem financiar os tratamentos dos cidadãos que já atingiram a esperança média de vida e não contribuem para a economia?”

Batman e Robin (desafiam):

Venha a eutanásia, que é vitalícia e até se arranja uma lista para os primeiros beneficiários…
Anula-se a Lei que prevê aumento de 100% no valor da subvenção vitalícia, quando o político beneficiado chegar aos 60 anos". Deixarão de ser abrangidos os mais de 400 ex-políticos que há desde que foi revogada em 2005 pelo PS. E a possibilidade evidente de se acumularem subvenções (auxílio!) vitalícias com vencimentos elevados no sector privado também acabará.
Contribuem para que espécie de economia?


Armando Vara, Ângelo Correia, Dias Loureiro e Jorge Coelho, ficam já assinalados, seguidos de: 


-Silva Lopes (que afirmou ser necessário o congelamento de salários e o não aumento do salário mínimo nacional, por causa da competitividade da economia portuguesa).
Ex-Administrador do Montepio Geral, donde saiu com uma indemnização de mais de 400.000 euros acrescidos de várias reformas como a de ex-governador do Banco de Portugal,foi nomeado Administrador da EDP RENOVÁVEIS já com 77 ANOS!



- Fernando Gomes, 67 anos, comissário político do PS com um PPR de 90.000 euros anuais e mais de 4 milhões de euros de remunerações como administrador da GALP em 2008 mas que há um ano disse na RTP 1 que os ordenados portugueses estavam 20% acima do que deveriam estar!


- Julgam-se todos os envolvidos no buraco do BPN que, dizem as “más-línguas bem informadas”, já supera os 12 mil milhões de euros, a pagar pelo contribuinte.
O governo reflectiu no Orçamento do Estado (OE) para 2013 responsabilidades com as sociedades herdeiras do BPN (Parvalorem e Parups) que se elevam a um total de 3,9 mil milhões de euros. Quase 4 mil milhões de euros!

(Oliveira e Costa, Miguel Cadilhe, Faria de Oliveira, Norberto Rosa, Daniel Sanches, Rui Machete, Amílcar Theias, Arlindo Carvalho, Duarte Lima, Mira Amaral, Américo  Amorim, Luís CaprichosoFranquelim Alves, José Sócrates, Cavaco Silva, Fernando Fantasia, António Costa e todos os que aqui faltam)




"Teco" - Mas que grande caldeirão de fabrico de "elites" degeneradas, esse BPN! Já que foram tão solidários na malabarista engrenagem, não  poderão ceder os exíguos 4 mil milhões aos amigos do Governo para ficarem "aliviados", em vez de andarem a fazer de bobos com as “calças na mão”?



"Mancha Negra"
-E o sector empresarial do Estado, crónico em prejuízos?
- E a redução ou extinção de Institutos da administração pública, como fundações e observatórios?
- Erevisão dos contratos das PPP, corrigindo rentabilidades excessivas para os diversos operadores?
Pois, ninguém ousa mexer nesses monstros sustentados por vilões clássicos. Até já deixam a marca do crime porque sabem que não serão punidos! Os poderes protegem-se mutuamente e do outro lado ficam os pobres que, sendo cada vez mais pobres, se vão transformando em escravosos escravos contemporâneos.

Madoff está a cumprir 150 anos de prisão... nos EUA!


Imagens Google

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