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quinta-feira, 4 de abril de 2013

O MINISTRO ÁLVARO E O “PASTEL DE NATA”


"the world needs nata"

«Sempre me surpreendeu a sanha contra o ministro Álvaro. De todos, foi aquele que desde o início mais ataques sofreu. Claro que em breve e com razão, Miguel Relvas o superaria, mas ainda hoje quando se fala em remodelação, aliado ao nome de Relvas surge o de Álvaro.
O problema está em Álvaro ou em quem quer correr com Álvaro? É que - não esqueçamos - já correram com aquele secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, que se 'meteu' com o poder da EDP.
E ontem, numa inspirada intervenção na SIC , o meu colega José Gomes Ferreira diz isso mesmo: que querem correr com Álvaro porque ele se está a meter com os verdadeiros interesses corporativos deste país.


Se assim é, que fique o Álvaro e que se vão os outros!»
Henrique Monteiro 2013-03-26

«Por vezes (quase sempre), os media funcionam como o recreio do liceu: há a elite dos giros e o submundo dos totós. E estes totós são sempre gozados, digam o que disserem.
O caso dos pastéis de nata ilustra bem este ponto.


Num discurso qualquer, Santos Pereira disse que Portugal precisava de ter orgulho nas suas coisas, que os portugueses deviam fazer um esforço para exportar aquilo que têm de bom, e deu o singelo pastel como exemplo.
Sim, foi a típica chacota provinciana dos moderninhos.
Para começo de conversa, o pastel de nata já é um sucesso asiático. Poucos dias depois do início da risada, a nação descobriu que um sujeito qualquer já tinha transformado o pastel de nata numa espécie de donut adaptado ao paladar chinês.
Afinal, quem é o totó? O ministro ou os gozadores-do-ministro?

E agora parece que uma empresa portuguesa - NATA Lisboa - vai iniciar a internacionalização do pastel de nata. Em seis meses, esta empresa abriu quatro lojas em Portugal e já prepara o salto.
Parece que vamos mesmo exportar pastéis de nata aos pontapés.
Afinal, quem é o totó?» Henrique Raposo 04-02-2013 


Os "Pastéis de Belém" foram considerados a 15.ª mais saborosa iguaria do mundo pelo jornal The Guardian e uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal, em 2011.
Embora se possam saborear pastéis de nata em muitos cafés e pastelarias do País, a receita original é um segredo exclusivo dos mestres pasteleiros da Oficina do Segredo da "Fábrica dos Pastéis de Belém", perto do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
Desde 1837, quando os clérigos deixaram de viver no Mosteiro e o pasteleiro do convento decidiu vender a receita ao empresário Domingos Rafael Alves, que o segredo da confeção e preparação dos verdadeiros pastéis se mantem na posse dos descendentes.
Os mestres pasteleiros fazem um juramento em como se comprometem a não dar a conhecer a receita, assinando um termo de responsabilidade.
Tanto a receita original como o nome “Pastéis de Belém” possuem uma patente.
Diariamente são confecionados cerca de 15.000 pastéis e na pastelaria comem-se ainda quentes, polvilhados de canela e açúcar em pó.

Joana Seixo e o marido, Nuno Lourinho


NATA abre a primeira loja em Lisboa

"O franchising já estava no forno antes do ministro falar. Mas o segredo deixou de ser a alma do negócio, depois da sugestão de Álvaro Santos Pereira. A ideia tem muito «sabor» e está a conquistar adeptos cá e lá fora"

Nata Lisboa: "O pastel que quer conquistar o mundo. Promete conquistar Paris, Tóquio, Bombaim e Nova Iorque. 
Por agora brilha em terras lusas. Desde junho de 2012 a capital está a provar o pastelinho no espaço Nata Lisboa. Um pastel de nata contra todas as crises."
Sabores.sapo.pt

Sentem-se «embaixadores do nosso património». Para quem os visita cá e além-fronteiras. Já estão em negociações com vários países da Europa (França, Inglaterra, Espanha e Bélgica), Brasil (embora ainda numa fase inicial).
"O pastel é «a estrela do filme», mas outros produtos compõem «o restante elenco»: torrada de pão de forma da cidade de Lisboa, pão feito na hora com manteiga artesanal, doce, fiambre e/ou queijo. 
Não se retira protagonismo ao pastel de nata - que é, de resto, o único que está exposto - mas complementa-se o conceito. Também com as bebidas quentes e frias características da capital, que despertam o paladar de quem aprecia o pastel, como o capilé, a groselha, o masagran, a limonada ou o chá gelado, por um lado e o vinho do Porto, a ginginha e o moscatel, por outro."



O pastel de nata em Santa Catarina, no Porto

Em média são vendidos entre 300 a 400 pastéis de nata por dia, sempre acompanhados por minipacotes de açúcar e canela.
São servidos mornos; existem placas especiais nas vitrinas que os mantêm quentes.
Depois de um workshop no Instituto dos Vinhos do Douro e Porto para saber qual o tipo de vinho do Porto que melhor acompanharia o pastel de nata, o Porto Ferreira Tawny 10 anos foi o selecionado.
Praça Porto 24 - blog
Anton Ego- Facebook: NATA Lisboa



Imagens Google

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