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terça-feira, 30 de abril de 2013

APENAS A GOTA NO OCEANO



24.04.2013 
"Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras, foi detido pelo Grupo de Investigação Criminal da PSP de Oeiras e levado para a zona prisional anexa à PJ, na Rua Gomes Freire, em Lisboa, onde deverá cumprir os dois anos de cadeia a que foi condenado pelo Supremo Tribunal de Justiça, por branqueamento de capitais e fraude fiscal."

29.04.2013
Passados 5 dias, Isaltino Morais continua detido!



No mínimo o facto é insólito.
É tão singular que na Internet há um site ”O Isaltino ainda está preso?onde o bloguista se diverte a fazer contagem ao segundo do tempo que o autarca passará na prisão!

Porquê?

Porque Isaltino é maçon, um dos mais influentes membros da Loja Mercúrio, da maçonaria regular (Grande Loja Legal de Portugal) com vários tentáculos em elementos dos órgãos autárquicos e empresas do concelho, filiados até em partidos políticos opostos (Emanuel Martins - PS).
E "O sistema de justiça português é constituído por lojas maçónicas e controlado pela maçonaria. Além de controlar as decisões dos processos - incluindo os casos da Universidade Moderna, Portucale, Casa Pia, Apito Dourado e Isaltino Morais -, controlam igualmente a carreira dos juízes e dos magistrados do Ministério Público e dos altos funcionários do Estado" - José da Costa Pimenta

Porque o «caso Isaltino Morais» já decorre há dez anos

Porque a defesa do autarca já apresentou 44 recursos (não para fugir à prisão, diz) para se defender e provar a sua “inocência”, 29 dos quais depois de 29 de Setembro de 2011.

Porque a apresentação de sucessivos recursos tem impedido que a condenação transitasse em julgado.

Porque o Ministério Público até já arquivou um processo - o das suspeitas de corrupção e tráfico de influência.

Porque, para cumprir a pena de dois anos a que foi condenado por fraude fiscal e branqueamento de capitais, começou por estar na prisão só as primeiras 23 horas.

Porque diz ter já pago mais de 133 mil euros para evitar cumprir a pena, além da secreta despesa com honorários de advogados.

Porque é apenas uma gota de água no oceano.


Isaltino
-"Quero reiterar a minha inocência e a minha firme recusa em ser usado como bode expiatório da classe política"




O que terá falhado para não produzir o efeito esperado, apesar de o tribunal de primeira instância o ter considerado culpado por crimes de fraude fiscal, abuso de poder, corrupção passiva para acto ilícito e branqueamento de capitais?





Tudo começou com a denúncia feita pela sua antiga secretária, Paula Nunes…

Contas bancárias não declaradas na Suíça e na Bélgica. 
Dinheiro em envelopes entregues no seu gabinete da Câmara” que, de acordo com o “Público”, serviria para licenciar loteamentos, construções ou permuta de terrenos.
Favorecimento de empreiteiros a troco de dinheiro (Teixeira Duarte e S&A).
Alteração do PDM para licenciamentos de terrenos agrícolas classificados depois como urbanos, de forma a ganhar dinheiro extra (comum entre autarcas e outros círculos partidários).
Acordo que permitiu a transferência de direitos de construção sobre terrenos da aldeia do Meco para terrenos da Mata de Sesimbra, para concretização de um empreendimento turístico e imobiliário calculado em mil milhões de euros.
Projecto “Cidade Judiciária” em Caxias, com obras embargadas 4 meses depois, por violação do PDM de Oeiras (15 milhões € de indeminização à construtora Teixeira Duarte), transferido para Lisboa com violação do agora PDM de Lisboa/ ex-ministro Alberto Martins/ 90 milhões de €/ S&A/ OPWAY/ heliporto/ Almerindo Marques.
SATU, um falhanço completo, sem qualquer estudo de tráfego, nem viabilidade económica. Não tem clientes e já se gastaram 28 milhões de euros
Oeiras COMBUS, serviço de carreiras urbanas intra-freguesias de cariz social não justifica os montantes gastos para a sua circulação (550.000 €) devido ao número reduzido de utilizadores. Está a ser desativado.
Irregularidades em obras celebradas por parcerias público-privadas (PPP) - projetos de construção do centro de congressos (viabilidade incerta), feiras e exposições, centro de formação profissional e apoio social, previsto pela PPP Oeiras Expo e duas escolas e dois centros geriátricos da PPP Oeiras Primus.
2ª fase do Parque dos Poetas, uma das grandes hipotecas do futuro.
Festas delirantes - 3,5 milhões de euros gastos com os 250  anos em Oeiras (prova da loucura despesista em 2005/2009, com a conivência do Partido Socialista)
Etc., etc., etc.

Estas são apenas algumas das muitas violações e dos muitos milhões envolvidos, roubados ao Zé-Povinho(que jamais verá!) para justificar a prisão de Isaltino Morais 


2ª fase do Parque dos Poetas - embargada

Jornal i
- Como é que a coligação olha para obras como o Satu? 
Isabel Meirelles
- É um elefante branco que dá 10 mil euros de prejuízo por dia. A coligação não gosta do Satu, é um prejuízo. Deve ser repensado e reavaliado.
(...)
Nos últimos quatro anos, Isaltino Morais mudou de equipa, aliou-se ao PS e isso foi a receita para a desgraça que está à vista. Marcos Perestrello não tem razões para atacar Isaltino Morais porque foi seu cúmplice.

COMBUS e SATU

Jornal I
-Acredita que, numa democracia consolidada, seria normal um candidato a contas com a justiça ter a vantagem que as sondagens dão neste momento a Isaltino Morais?
Isabel Meirelles
- Não, não seria normal. Basta recordar Helmut Khol. Por uma suspeita de um saco azul - que nem sequer foi a tribunal - largou a chancelaria para se apresentar à justiça. Em países de boa tradição ética, basta uma suspeita, não uma condenação em tribunal, as pessoas tomam a iniciativa de se afastar.



O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço
Mário Crespo


Imagens Google

quarta-feira, 24 de abril de 2013

FACETAS DA "CIDADE DA LUZ BRANCA"


 NOBRE, GlORIOSA, ERUDITA, FASHIONABLE, MÍSTICA


Vista panorâmica de Lisboa
Azulejos - Vista de Lisboa

Actualmente, “exportar” Lisboa não será muito difícil na medida em que é o próprio estrangeiro a dar crédito ao ELOGIO.
Com uma área aproximada de 8.744 hectares e construída sobre sete colinas - Castelo, Graça, Monte, Penha de França, S. Pedro de Alcântara, Santa Catarina e Estrela – limita-se à margem norte pelo grandioso Rio Tejo.
A história da cidade encontra-se desenhada pelas memórias das muitas culturas que a povoaram - cartagineses, fenícios, gregos, romanos e árabes. No ano de 1147, foi conquistada por D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal.

LISBOA é cidade de luz, sol, fado, colinas, monumentos e muita história.


Castelo de S. Jorge, Capela de S. Jerónimo (onde casei), túmulo de Vasco da Gama, Baixa Pombalina, Mosteiro de S. Pedro de Alcântara, Igreja de Santo António

Possui um clima atlântico, com algumas influências mediterrâneas - a amplitude térmica raramente é muito elevada. No Verão, a temperatura média de Lisboa é de 21 graus centígrados, no Outono de 16,7, na Primavera de 14,5 e no Inverno 10. 
Conhecida como cidade brancagraças à luminosidade única que emana é, "no espaço europeu, uma cidade de história e de futuro, aberta à inovação, ao investimento e ao estreitamento dos laços económicos e culturais com todo o mundo.

Tem relações empresariais e culturais privilegiadas com os sete países que partilham a língua portuguesa e cultiva relações comerciais históricas com os mercados da América Latina, Estados Unidos e Canadá, Mundo Árabe e região do Magrebe.



Poossui universidades e investigadores de extrema qualidade no sector da secursos humanos qualificados, flexíveis, criativos e multilingues, dos mais competitivos da União Europeia e com um custo médio por hora de cerca de metade do praticado na União Europeia.
Segundo a International Congress and Convention Association, Lisboa tem sido a 10ª cidade mundial mais procurada para eventos empresariais porque "alia infraestruturas modernas de serviços com uma oferta diversificada de lazer a custos altamente competitivos."

É a capital do país europeu com a maior zona económica exclusiva, onde está sediada a Agência Europeia de Segurança Marítima.


Condomínio Oriente e Agência Marítima
Em 2009 destacou-se nas três categorias nomeadas, arrecadando os prémios de "Melhor Destino Europeu", "Melhor Destino City- Break Europeu" e "Melhor Destino de Cruzeiro Europeu".



As principais conclusões de um inquérito a 75 000 mil turistas,  recentemente publicado, apontam Lisboa entre 40 destinos, como cidade com a melhor relação qualidade-preço do mundo e os lisboetas como melhores anfitriões da Europa, sendo apenas ultrapassados por Cancun e Tóquio.

 (Portugal é o 7º país mais seguro do mundo segundo o Global Peace Índex)

Lisboa é o segundo melhor destino europeu

Guia - viagens - “Lisboa foi a segunda cidade europeia mais votada no concurso “Melhor Destino Europeu 2013”, realizado anualmente pela European Consumers Choice, uma organização sem fins lucrativos sediada em Bruxelas, na Bélgica e que vai só na sua quarta edição.
As votações online estiveram disponíveis durante três semanas e bateram um recorde ao alcançarem os 226 mil votos.



Lonely Planet Traveller Magazine - Lisboa ocupa a 2ª posição da classificação, com 15% das preferências, deixando para trás cidades como Barcelona, Londres e Berlim.
Na página onde foram anunciados os resultados da votação pode ler-se que os leitores destacaram a qualidade e variedade da oferta proporcionada pela capital, caracterizando-a como “uma cidade de contrastes” em que o "bom tempo e os dias compridos são um convite irresistível para descobrir e experimentar a cidade num ritmo descontraído, passeando pelas suas Sete Colinas, repletas de miradouros (…) de onde se podem admirar panorâmicas magnificas da capital portuguesa, também conhecida como a Cidade da Luz Branca”.

                                                       Miradoiro de Santa Luzia

European Best Destinations 2013 - Refere que a cidade de Lisboa foi eleita o segundo "melhor destino europeu"para visitar, ficando à frente de Viena, Barcelona, Amsterdão, Madrid, Valeta, Nice, Milão e Estocolmo, só ultrapassada por Istambul.


No texto de apresentação à "cidade iluminada pelo sol e pelo Rio Tejo", também conhecida por “cidade da luz branca, destaca a arquitectura, os monumentos, a gastronomia, os jardins, as esplanadas, as praias, a prática de golfe, o bom tempo e os dias longos, os miradoiros da Graça, Senhora do Monte, Santa Luzia, São Jorge, Castelo, Santa Catarina e São Pedro de Alcântara.

Praia do Guincho e campo de golfe do Estoril

Lisboa é uma cidade "onde pode viver em grande"

BBC Travel - Num artigo “Cinco cidades onde pode viver em grande por pouco”, Lisboa surge como uma das cinco cidades do mundo que apresentam uma melhor relação entre custo e qualidade de vida, em alternativa às 140 cidades com um custo de vida mais alto.
 A capital portuguesa é comparada à cidade norte-americana de São Francisco que "partilha em número as qualidades topográficas e visuais" com destaque para a Ponte 25 de Abril/Golden Gate, a pitoresca localização à beira-mar, as sete colinas com fascinantes vistas panorâmicas, as ruas íngremes e os elétricos amarelos/ ”gémeos”.
Na “ arte urbana” o Bairro Alto, à semelhança do Bairro Mission,  dá vida à zona, com paredes e edifícios coloridos, murais e grafitis, "numa emergência marcante da subcultura artística livre para que todos a apreciem."
E em relação ao preço de consumidor, Lisboa é 45% mais barata do que São Francisco.

Eléctricos de São Francisco e de Lisboa
Ponte 25 de Abril e Golden Gate

Lisboa, um destino que se pode visitar em qualquer altura

Daily Telegraph - Num artigo intitulado "As atrações de Lisboa: o que ver e fazer na Primavera", o jornalista britânico Guyan Mitra refere Lisboa como um destino que se pode visitar em qualquer altura do ano porque "nunca faz demasiado frio ou demasiado calor”, e que, “tendo como pano de fundo o sempre presente oceano Atlântico, a delicada cidade beijada pelo sol vive numa espécie de conto de fadas latino" onde ainda há "costumes e tradições antigas”. 
Sugere diversos lugares e eventos a não perder na capital portuguesa e entre eles recomenda a Feira Internacional Arte Lisboa, o festival de cinema IndieLisboa, a Feira do Livro, o festival Rock in Rio e as touradas do Campo Pequeno “onde a tradição portuguesa não permite matar o touro na praça”.
Considera o “charmosoBairro Alto Hotel, o “divertido” Hotel Florida, o LX Boutique à beira do rio, o contemporâneo Jerónimos 8 e o “incontornável” Lapa Palace.
Como admirador de Lisboa, que visita desde os 17 anos, o colaborador do Daily Telegraph considera que a cidade faz um "casamento mais perfeito entre a praia e a cidade do que qualquer outro destino", incluindo o Rio de Janeiro.



AUTÊNTICA, DESCUIDADA, TRISTE, CADUCA, FEIA

LISBOA, além de continuar a ser cidade de luz, sol, fado, colinas, monumentos e muita história, para a maioria dos lisboetas, é uma cidade feia, nauseabunda, pestilenta, suja, caótica, ruidosa, insegura, com elevados índices de poluição atmosférica, descaracterizada, desorganizada e triste, de pessoas tristes - “capital de um império decadente, ocidental praia lusitana/esgoto da Europa” (Vera Véritas).

A degradação dos edifícios e o elevado custo do metro quadrado expulsam os habitantes jovens e convertem a capital portuguesa numa cidade cada vez mais despovoada, sobretudo ao fim da tarde, em certas zonas. Só os estudantes que veem todos os anos ao abrigo do programa Erasmus parecem contribuir para um pouco de vida.



O coração de Lisboa está envelhecido. No centro histórico, nos bairros antigos como o Chiado, a Baixa, Alfama, a Graça ou Alcântara abundam as casas desocupadas e a desertificação. É uma imagem que se repete até em zonas mais caras. Entre lojas de luxo, hotéis, bancos e empresas multinacionais espreitam edifícios em avançado estado de degradação.
 As casas devolutas estão podres - um perigo para os transeuntes - entregues a senhorios que nada fazem para as recuperar porque as rendas são insignificantes ou a proprietários que esperam vender os terrenos por preços elevados.



Os jardins e a maioria dos espaços verdes, exceptuando o civilizado Parque das Nações e o de Belém, estão degradados, cheios de pessoas sem-abrigo, ébrios e dejectos de cães, impróprios para crianças ou para passear.



O trânsito é caótico e a circulação no Marquês de Pombal, um pesadelo. Os carros circulam a grande velocidade (quantos atropelamentos!) e invadem os passeios e as artérias principais em estacionamento ilegal com a importuna colaboração dos imensos arrumadores. Os peões não conseguem andar na cidade.
Os transportes públicos são insuficientes.



bicicletas a circular nos corredores dos autocarros.



Os buracos nos asfaltos e passeios das ruas de Lisboa são contínuos e causadores de imensos acidentes.
Muros, fachadas, quiosques, paragens de autocarros, postes vários, cabines, portas, tabuletas, placas toponímicas, estão infestados de grafitos sem qualquer espécie de arte, contribuindo para a poluição visual da cidade.



Com a proliferação da pobreza, aumentou o número de mendigos em locais como esplanadas, superfícies comerciais, ruas, salas de espera dos hospitais, portas de casa, etc.
A recolha do lixo em dias irregulares, deixa a cidade cada vez mais suja e desleixada.



O espaço público é abusiva e gratuitamente ocupado por toda a espécie de prevaricadores desde cargas e descargas em qualquer local e a qualquer hora do dia ou da noite.

A Administração do Porto de Lisboa, dona da margem norte do rio, continua a amontoar caixotes (contentores) e a separar os lisboetas do Tejo.


obras que se arrastam interminavelmente perante a total complacência da Câmara Municipal, dificultando o trânsito.



Deste ponto de vista, Lisboa, desde a Baixa ao Chiado, passando pelas Avenidas Novas, está vandalizada, sem qualidade de vida, onde tudo foi sacrificado ao automóvel. 

Não há espaços de cultura e de bem-estar, lugar para peões, crianças, velhos e deficientes - para os que não frequentam a Lisboa descrita na primeira faceta.



A própria Administração autárquica é o reflexo de toda esta política de abandono e de envolvimento com os grandes e poderosos interesses instalados.

"A gestão de António Costa na Câmara de Lisboa constitui a maior calamidade que aconteceu nesta cidade desde o terramoto de 1755" (Luís Menezes Leitão)


Eça de Queirós no livro Os Maias publicado em 1988 nos mostra um País, sobretudo Lisboa, incapaz de se regenerar:
Os políticos são mesquinhos, ignorantes ou corruptos (…); os homens das Letras são boémios e dissolutos, retrógradas ou distantes da realidade concreta (…); os jornalistas boémios e venais (…); os homens do desporto não conseguem organizar uma corrida de cavalos, pois não há hipódromo à altura, nem cavalos, nem cavaleiros, as pessoas não vestem como o evento exigia, as senhoras traziam vestidos de missa".



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