Tem
as folhas desbotadas
E
as letras descoradas
De história carregadas
Aqui,
além, encontradas
Na velha árvore brotadas
Pelo outono amarrotadas
Folhas
soltas ajuntadas
Nunca
antes defrontadas
Arcaicas,
difíceis de ler
Prá
razão as perceber
O
coração as reviver
Alguém
as descrever
Em
conversa as tecer
Ou mensagem sem ser
Com
palavras a reter
No
limite do querer
Mas que areal singular
E ruas a desvendar
Bons pratos pra degustar
Neutros dias a alongar
E que mais… a ecoar
Desafios por revelar
A orbe imensa, poetizar
Tantas
letras prá apagar!
De
tecnologia inferior
Pró moderno operador
O
alfarrábio sabedor
Consolo/coleccionador
Virou já computador
Sem bloqueio reptador
- Há
que ignorar tal leitor
Pois tempo fatiado é bolor
Imagens Google
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