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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

QUEM É ANÍBAL CAVACO SILVA - 3


MANDELA, formado em direito, começou a sua luta pacífica contra o regime do apartheid quando ainda era estudante.


Porém, o dia 21 de Março de 1960, conhecido como “O Massacre de Sharpeville” (a policia sul-africana atirou contra manifestante negros, matando 69 pessoas), fez com que mudasse de opinião e passasse a defender a luta armada contra o sistema.


E jurou que lutaria, se necessário até com armas, contra a discriminação racial garantida por lei.
Acusado de traição em 1962, foi preso em Junho de 1964 condenado à prisão perpétua como líder do Congresso Nacional Africanoentão ilegal.


CAVACO SILVA tem vindo a ser acusado de, enquanto primeiro-ministro, ter votado contra a libertação de Mandela. 

06 Dez 2013
António Filipe, do PCP, lembrou hoje no Parlamento:
"Em 1987 quando a Assembleia-geral das Nações Unidas aprovou uma resolução exigindo a libertação incondicional de Nelson Mandela, essa resolução teve apenas três votos contra - Estados Unidos, de Ronald Regan, Reino Unido, de Margaret Thatcher e Portugal, de Cavaco Silva".
(Já agora, houve também 22 abstenções).



"Cavaco votou contra resolução a favor de Mandela..."

A frase, na opinião dos mais criteriosos, escrita fora do contexto, é falaciosa.

No mesmo dia, na Assembleia Geral da ONU, Portugal votou a favor e contra a libertação de Nelson Mandela, por não querer associar-se à defesa da luta armada.

O Governo português na altura votou contra a Resolução por considerar que o Ponto 2 apelava à violência. Dizia: “reafirmar a legitimidade da luta do povo da África do Sul e o seu direito a escolher os meios necessários, incluindo a resistência armada, para alcançar a erradicação do apartheid"
Nesse dia, porém, Portugal votou a favor de outra resolução que pedia a libertação de Nelson Mandela, intitulada "Acção internacional concertada pela eliminação do 'apartheid'", que, no seu ponto 4, pedia às autoridades sul-africanas a "libertação imediata e incondicional de Nelson Mandela e de todos os outros presos políticos". Esta resolução teve 149 votos favoráveis, 2 contra (Estados Unidos e Reino Unido) e 4 abstenções.

Ao votar contra a libertação de Mandela, o embaixador português na ONU não deixou de afirmar que o Governo português condenava “firmemente” o apartheid. Mas, ao mesmo tempo, também afirmou que não podia apoiar a “violência seja sob que forma for”, nomeadamente a “violência verbal imputada a Mandela

É confirmado pelo texto da declaração de voto
.
Convém não esquecer, todavia, que na altura, o Chefe de Estado era MÁRIO SOARES

Mandela com o então presidente de minoria branca Frederik W. De klerk, logo após a sua libertação da prisãoem 1990

Todos reconheceram que a África do Sul estava diante de uma viragrm histórica, quando o então chefe de governo Frederik Willem de Klerk anunciou, em 2 de Fevereiro de 1990, a libertação de Nelson Mandela
Símbolo da luta da população negra contra o racismo, ao longo dos 28 anos que passou na cadeia, tornou-se o prisioneiro mais famoso do mundo.


Mandela e Frederik de Klerk, o presidente sul-africano da epoca que libertou Mandela da prisao. Eles receberam o premio Nobel da Paz por terem acabado com o apartheid.


Há vinte anosPortugal recebia Nelson Mandela. Em outubro de 1993, o líder histíorico do Congresso Nacional Africano (ANC) visitava o país, para participar no Conselho da Internacional Socialista, encontro onde esteve também o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Shimon Perez
Foi na altura recebido pelo Presidente da República, Mário Soares, e pelo primeiro-ministro, Cavaco Silva, nas suas residências oficiais, com Durão Barroso, ministro dos Negócios Estrangeiros, a testemunhar um dos encontros

O antigo líder sul-africano morreu esta quinta-feira, 5 de dezembro, aos 95 anos.


CAVACO SILVA enviou uma mensagem de condolências à África do Sul, sublinhando "o extraordinário legado de universalidade que perdurará por gerações", deixado pelo Prémio Nobel da PazAcrescenta ainda que "o exemplo de coragem política de Mandela, a estatura moral e a confiança que depositava na capacidade de reconciliação, constituem verdadeiras lições de humanidade" 

10 Dezembro 2013
Cavaco Silva esteve hoje durante cerca de sete horas em Joanesburgo onde, com mais de cinquenta chefes de Estado e de governo, assistiu ao memorial a Nelson Mandela, o histórico líder sul-africano falecido na quinta-feira".
E disse a jornalistas portugueses:
«Portugal honra-se de, ao longo do tempo, ter defendido a libertação de todos os presos políticos na África do Sul, incluindo Mandela, como é óbvio»
«Foi uma cerimónia muito significativa. Nunca na minha vida encontrei um tão grande número de chefes de Estado e de Governo a evocar a memória de um homem, o que mostra bem que ele foi o maior estadista à escala do nosso planeta no século XX. Inequivocamente". 
«maior parte dos líderes europeus não estava convencida que esse era o homem que teria que ser apoiado para desmantelar o 'apartheid' na África do Sul e para libertar Nelson Mandela»

- Poderá Aníbal Cavaco Silva ter-se sentido um desses líderes?



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What a Wonderful World
I see trees of green, red roses too
I see them bloom for me and you
And I think to myself, what a wonderful world

I see skies so blue and clouds of white
The bright blessed days, the dark sacred night
And I think to myself, what a wonderful world

The colors of the rainbow, so pretty in the sky
Are also on the faces of people going by
I see friends shaking hands, saying, "how do you do?"
They're really saying, "I love you"

I hear babies cry, I watch them grow
They'll learn much more, than I'll never know
And I think to myself, what a wonderful world

Yes, I think to myself, what a wonderful world


Tudo parece impossível até que seja feito Mandela

Imagens Google

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